sábado, 30 de julho de 2011

You Are for me - Gateway Worship (Kari Jobe)


TU ÉS POR MIM

TU ÉS POR MIM


Ouvindo mais uma vez uma musica que fala ao meu coração profundamente (You are for me –Kary Jobe). Muitas emoções voltam ao meu coração ao ouvir essa música e me relembrar que ele (meu papai, meu Salvador, meu Redentor... meu tudo), ele é por mim, ele não me abandona em minhas lutas, sim, ele nunca, jamais, em nenhum tempo, me abandonará, por mais que os meus olhos fujam de sua presença e o meu coração se contamine com este mundo, Ele permanece fiel as suas promessas para mim. ELE CONTINUA ME AMANDO. Pode até parecer simples, mas pra mim isso é a chave – Ele continua me amando, e é por isso que eu não sou consumido em meus pecados e ainda recebo a cada dia a chance de me redimir. Sim ele é por mim E que se anuncie entre as nações, entre os que são da Luz e para os que habitam em Trevas: “DEUS É POR MIM” ele não me abandonou, ele não me deixou em minhas fraquezas, e ele vem a cada dia e sempre , escrever no meu coração para que eu sempre me lembre e relembre: que ele me ama, ele é por mim, ele me ajudará a vencer, ele não desistiu de mim e nunca desistirá.

“ACASO, PODE UMA MULHER ESQUECER-SE DO FILHO QUE AINDA MAMA, DE SORTE QUE NãO SE COMPADEçA DO FILHO DO SEU VENTRE? MAS AINDA QUE ESTA VIESSE A SE ESQUECER DELE, EU, TODAVIA, NãO ME ESQUECEREI DE TI”. IS 49:15

quarta-feira, 27 de julho de 2011

NÓS AMAMOS PORQUE ELE NOS AMOU PRIMEIRO....



Um grande contraste: Um admirado e respeitado líder de igreja, formado em teologia, estudioso das Escrituras e assuntos religiosos, resolveu realizar uma festa para Jesus, uma grande festa e logo no começo entra uma mulher sem respeito algum na sociedade, prostituta, “destruidora de lares” o que muitos diriam, com vestes indiscretas, sem classe, sem conhecimento, e ainda por cima penetra entra e se joga aos pés de Jesus , chorando, fazendo uma cena impossível de passar despercebida. Simão se indigna com a presença da mulher, e pensa a respeito, e Jesus mostra a Simão qual foi a sua hospitalidade para com ele, fez uma festa a Jesus, mas não o tratou como o convidado especial, não lavou-lhe os pés, não o ungiu, nem ao menos o cumprimentou com um beijo..... E lembremos que Simão rogou a Jesus, ele pediu, ele convidou, Jesus não era penetra, mas não foi tratado como convidado por Simão.
No entanto, a mulher fez tudo o que ele não fez por Jesus... Ela sabia como a viam, o que achavam dela, e pensavam, e o que poderiam fazer com ela... mas ela não se deixou levar pelas opiniões dos outros, ela não foi pelas pessoas, ela foi a festa para estar junto a Jesus, cada gesto dela é medido e cheio de significado: ela encosta o seu rosto nos pés de Jesus, ainda cobertos com a poeira do caminho, não tem água...mas tem as suas lagrimas, não tem toalha macia .... Mas tem seus cabelos, e por fim para dar o toque final e o mais suave... Tem o seu perfume derramado em seus pés... O doce perfume de seu amor por Jesus. (cf. Lc 7:40-47)

O que ela descobriu que Simão não conhecia? O que realmente tinha valor pra ela que Simão nem imaginava que renderia alguma coisa? O amor de Deus!!!!! Não sabemos quando ela descobriu e nem como, mas ela era sedenta pelo Seu amor. E esta sede era gerada pela culpa, devido ao seu arrependimento, sede pelas inúmeras noites em que buscou o amor e não encontrou. E quando Jesus lhe passa o cálice da graça, ela bebe. Bebe ate que a misericórdia escorra pelo seu queixo, pescoço e peito, ate que cada centímetro de sua alma esteja umedecido e tenro. Bebe profundamente, pois sabe que precisa da Água da Vida para viver, respirar... ela precisa. Já Simão, nem sede sente, ele acha que não precisa da graça, ele analisa a graça. Não que ele não pudesse ser perdoado, ele nunca pede perdão. Enquanto a mulher tem um imenso amor para dar, ele não tem amor nenhum para oferecer, isto por quê? Por causa do principio 7.47:

“Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama” Lc 4:47

Em outras palavras, não podemos dar o que nunca recebemos. Se nunca recebemos amor, como podemos dar? Tentamos amar achando que podemos produzir este amor em nós mesmos, como se isso fosse possível! Tentamos com o maior esforço! Mas isso não é o verdadeiro amor... Será que o segredo do verdadeiro amor esta em receber? Você doa amor, mas primeiro o recebe.

Lembre-se: “Nós o amamos porque Ele nos amou primeiro” 1 Jo 4.19.

Você deseja ser uma pessoa amorosa? Primeiro lugar é necessário você aceitar o lugar de Filho muito Amado (ef 5:1 e 2)
Você deseja aprender a perdoar? Lembre-se em como você foi perdoado e das coisas que foi perdoado (ef 4:32)
Você acha difícil pensar nos outros primeiro? Pense em como Jesus colocou você em primeiro lugar (Fp 2.6)
Você precisa ter paciência? Beba da paciência de Deus (2 Pe 3.9)

Será que não somos capazes de amar desta maneira? Sem a ajuda de Deus não conseguimos, o máximo que pode acontecer é abrirmos uma porta, fazer uma festa, mas nossos relacionamentos precisam de algo além do gesto social, é necessário lavar os pés do próximo, bar banhos de lagrimas, revesti-los com o óleo do nosso amor. Mas sem Deus, isso é impossível, fica sendo vazio e você provavelmente vai cobrar de volta, vai dizer que ninguém fez isto por você. É extremamente necessária a presença de Deus.

O segredo para amar é ser amado por Deus!!!!!

Se você se perguntou alguma vez se alguém te ama, hoje você recebeu a melhor resposta: Deus! Saiba que Ele te ama pessoalmente, poderosamente, apaixonadamente, outros prometeram e falharam, Ele prometeu e cumpriu, Ele te ama com um amor inesgotável, e seu amor – se você permitir- pode lhe completar, e levá-lo a possuir um amor que vale a pena!!!!!

Extraido do Livro: “Amor acima de tudo” – Max Lucado.

terça-feira, 26 de julho de 2011

TUDO QUE É DEMAIS SOBRA




Desde Criança ouço minha mãe dizer que “tudo o que é demais, sobra”. Ela dizia isso em diversas ocasiões: quando se referia ao tempo a mais que eu queria passar na casa das coleguinhas pra brincar; quando eu queria comer mais guloseimas do que ela me determinava a cada dia; quando eu passava tempo demais assistindo TV; quando eu queria dormir mais do que o necessário. Nos meus dias de criança eu não entendia muito o porquê eu recebia tantos “nãos” da minha mãe. Com o passar dos anos a gente aprende, entende, ou pelo menos deveria entender aquilo que certos pais querem realmente dizer com alguns “nãos” que dão a seus filhos. A lição que está nas entrelinhas da educação é que: “os excessos adoecem o ser humano e apodrecem a sociedade”.

Essa é uma verdade que não se pode negar. Tudo que vem em excesso torna-se prejudicial ao ser humano. O excesso de comida, por exemplo, pode trazer sérios problemas à saúde. Começa com aquela terrível má digestão e todos os desprazeres decorrentes dela. Aí vem o problema do excesso de peso. A obesidade pode desencadear problemas respiratórios, problemas de coração, de locomoção, entre outros que podem levar uma pessoa à morte prematura.

O excesso de mimos a uma criança pode torná-la um ser humano altivo e egocêntrico. Assim como o excesso de correção pode torná-la uma pessoa insegura e instável emocionalmente. O excesso de consumo pode afundar um ser humano em dívidas. O excesso de álcool pode incitar à violência e dependência dele. O excesso de trabalho pode causar stress. O excesso de pessoas em um local fechado pode causar acidentes graves. O excesso de solidão pode levar à depressão…

Os excessos fazem mal. Isso porque os seres humanos não foram criados para “acumular coisas em si ou em torno de si”. Minha mãe tem razão, tudo o que é “demais” acaba sobrando mesmo. Ao pensarmos sobre isso chegamos à conclusão de que nosso desequilíbrio e nosso desejo pelo acúmulo de coisas podem ser um exercício e um estímulo ao egoísmo e à independência humana.


Ao querermos “mais” daquilo que já temos em quantidade suficiente, podemos tentar preencher outras lacunas vazias de nossas vidas. É a famosa ”fuga da realidade”. Tentamos substituir aquilo de que realmente precisamos por aquilo que pensamos precisar. Ao nos estimularmos na prática dos nossos desejos desenfreados, perdemos a essência daquilo que fomos criados pra ser: nascemos pra amar a Deus e pra amar ao nosso próximo.

Quando nos concentramos em nossos desejos por “mais”, nos esquecemos de que dependemos de Deus, de que nosso fôlego de vida vem dEle e de que por isso Ele merece o primeiro lugar em nossas vidas.

Em Mateus 6 à partir do verso 2, Jesus diz: “Por isso voz digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?

De acordo com Jesus, não podemos servir a Deus e às riquezas. Não podemos servir a Ele e às coisas ao mesmo tempo. Quando andamos ansiosos pelas coisas, as valorizamos mais do que a Ele e até do que nós mesmos: “Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?”. A base do “amar a si mesmo” não está em suprir-se com as coisas, mas em suprir-se em Deus que é a fonte de toda vida. O equilíbrio do ser humano depende do quanto ele se relaciona com Deus. Jesus continua dizendo a partir do verso 26:

“Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?
E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura? E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam; E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé? Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? (Porque todas estas coisas os gentios procuram). De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”.

A plenitude real, a felicidade plena está em confiar e se relacionar com Deus.

Quando estamos meramente envolvidos na satisfação dos nossos desejos, automaticamente fechamos os olhos para toda e qualquer necessidade do nosso próximo. Os principais mandamentos são amar a Deus sobre todas as “coisas”, colocá-lo em um patamar, num grau de importância mais elevado do que as coisas; e amar ao próximo “como a ti mesmo”, tratar as pessoas e desejar a elas aquilo que quero para mim mesmo. Contribuir para que elas percebam e tenham em Deus a fonte da felicidade plena e também para que vivam com dignidade.

´By Nívea Soares
Disponível em: http://www.niveasoares.org/cantora/?p=1721