quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Criação da mulher

Uma paráfrase da Bíblia sobre a criação da mulher

Conheça a história da criação da mulher lendo essa paráfrase


Havia intervalos entre um ato criador e outro. Antes de continuar, de se ocupar do ato seguinte, Deus dava uma olhada no ato anterior para ver se tudo estava saindo a contento. Ele fica ficava satisfeito com tudo o que fazia. Ao final, quando estava tudo pronto, bonito e funcionando. “Deus viu que tudo o que havia feito era muito bom” (Gn 1.31). Então, ele descansou. Acontece que, quando viu o homem andando para lá e para cá no Jardim do Éden, Deus constatou: “Não é bom que o homem viva sozinho. Vou fazer para ele alguém o ajude como se fosse a sua outra metade” (Gn 2.18). Então, Deus saiu à procura desse alguém. Caminhou pelo campo, subiu as montanhas, entrou na floresta, aproximou-se da praia, olhou pra o céu, olhou para o chão, e nada. Nenhum dos animais que ele havia criado antes do homem, nem os domésticos nem os selvagens, muito menos os que se arrastavam pelo chão, poderia ser elevado à honrosa posição de completar o homem. Então Deus teve um ideia genial: “Fez com que o homem caísse num sono profundo e, enquanto ele dormia, tirou uma das suas costelas e fechou a carne naquele lugar” (Gn 2.21.) E começou a trabalhar com essa única peca para fazer dela o que pretendia. Deus não queria fazer outro homem para viver na companhia do primeiro. Ele achou melhor fazer alguém parecido com o homem, mas não igual a ele. Talvez alguém mais gracioso, com algumas curvas a mais, com dois seios, sem bigode e sem barba, com movimentos menos bruscos e mais delicados, de tal maneira que esse alguém tivesse interesse e desejo pelo homem e que despertasse nele os mesmos sentimentos. Seria formidável, pois manteria os dois juntos, um na dependência do outro.

E Deus foi além. Já que o homem tinha próstata, Deus pôs nesse alguém que ele estava formando um ovário. Já que o primeiro produzia espermatozóides, porque o segundo não poderia produzir óvulos? Para tornar possível o encontro do espermatozóide com o óvulo, Deus fez uma genitália para o homem e outra para aquela pessoa em formação. Assim, além do prazer proporcionado pela união sexual, eles poderiam se reproduzir por conta própria e ficar menos sozinhos. Poderiam até encher a terra, se fosse o caso. Espaço, beleza, água e comida era o que não faltava. Quando a outra metade do homem estava pronta e bela, Deus a levou ao homem. Ele achou por bem chamá-la mulher (por ter saído dele) e exclamou: “Esta é a carne da minha carne e osso dos meus ossos.” (Gn 2.23.) (Homem em hebraico é ish, mulher é ishah – duas letras a mais.) Então houve uma grande festa, pois o momento celebrava o primeiro casamento da história.