sábado, 30 de julho de 2011

You Are for me - Gateway Worship (Kari Jobe)


TU ÉS POR MIM

TU ÉS POR MIM


Ouvindo mais uma vez uma musica que fala ao meu coração profundamente (You are for me –Kary Jobe). Muitas emoções voltam ao meu coração ao ouvir essa música e me relembrar que ele (meu papai, meu Salvador, meu Redentor... meu tudo), ele é por mim, ele não me abandona em minhas lutas, sim, ele nunca, jamais, em nenhum tempo, me abandonará, por mais que os meus olhos fujam de sua presença e o meu coração se contamine com este mundo, Ele permanece fiel as suas promessas para mim. ELE CONTINUA ME AMANDO. Pode até parecer simples, mas pra mim isso é a chave – Ele continua me amando, e é por isso que eu não sou consumido em meus pecados e ainda recebo a cada dia a chance de me redimir. Sim ele é por mim E que se anuncie entre as nações, entre os que são da Luz e para os que habitam em Trevas: “DEUS É POR MIM” ele não me abandonou, ele não me deixou em minhas fraquezas, e ele vem a cada dia e sempre , escrever no meu coração para que eu sempre me lembre e relembre: que ele me ama, ele é por mim, ele me ajudará a vencer, ele não desistiu de mim e nunca desistirá.

“ACASO, PODE UMA MULHER ESQUECER-SE DO FILHO QUE AINDA MAMA, DE SORTE QUE NãO SE COMPADEçA DO FILHO DO SEU VENTRE? MAS AINDA QUE ESTA VIESSE A SE ESQUECER DELE, EU, TODAVIA, NãO ME ESQUECEREI DE TI”. IS 49:15

quarta-feira, 27 de julho de 2011

NÓS AMAMOS PORQUE ELE NOS AMOU PRIMEIRO....



Um grande contraste: Um admirado e respeitado líder de igreja, formado em teologia, estudioso das Escrituras e assuntos religiosos, resolveu realizar uma festa para Jesus, uma grande festa e logo no começo entra uma mulher sem respeito algum na sociedade, prostituta, “destruidora de lares” o que muitos diriam, com vestes indiscretas, sem classe, sem conhecimento, e ainda por cima penetra entra e se joga aos pés de Jesus , chorando, fazendo uma cena impossível de passar despercebida. Simão se indigna com a presença da mulher, e pensa a respeito, e Jesus mostra a Simão qual foi a sua hospitalidade para com ele, fez uma festa a Jesus, mas não o tratou como o convidado especial, não lavou-lhe os pés, não o ungiu, nem ao menos o cumprimentou com um beijo..... E lembremos que Simão rogou a Jesus, ele pediu, ele convidou, Jesus não era penetra, mas não foi tratado como convidado por Simão.
No entanto, a mulher fez tudo o que ele não fez por Jesus... Ela sabia como a viam, o que achavam dela, e pensavam, e o que poderiam fazer com ela... mas ela não se deixou levar pelas opiniões dos outros, ela não foi pelas pessoas, ela foi a festa para estar junto a Jesus, cada gesto dela é medido e cheio de significado: ela encosta o seu rosto nos pés de Jesus, ainda cobertos com a poeira do caminho, não tem água...mas tem as suas lagrimas, não tem toalha macia .... Mas tem seus cabelos, e por fim para dar o toque final e o mais suave... Tem o seu perfume derramado em seus pés... O doce perfume de seu amor por Jesus. (cf. Lc 7:40-47)

O que ela descobriu que Simão não conhecia? O que realmente tinha valor pra ela que Simão nem imaginava que renderia alguma coisa? O amor de Deus!!!!! Não sabemos quando ela descobriu e nem como, mas ela era sedenta pelo Seu amor. E esta sede era gerada pela culpa, devido ao seu arrependimento, sede pelas inúmeras noites em que buscou o amor e não encontrou. E quando Jesus lhe passa o cálice da graça, ela bebe. Bebe ate que a misericórdia escorra pelo seu queixo, pescoço e peito, ate que cada centímetro de sua alma esteja umedecido e tenro. Bebe profundamente, pois sabe que precisa da Água da Vida para viver, respirar... ela precisa. Já Simão, nem sede sente, ele acha que não precisa da graça, ele analisa a graça. Não que ele não pudesse ser perdoado, ele nunca pede perdão. Enquanto a mulher tem um imenso amor para dar, ele não tem amor nenhum para oferecer, isto por quê? Por causa do principio 7.47:

“Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama” Lc 4:47

Em outras palavras, não podemos dar o que nunca recebemos. Se nunca recebemos amor, como podemos dar? Tentamos amar achando que podemos produzir este amor em nós mesmos, como se isso fosse possível! Tentamos com o maior esforço! Mas isso não é o verdadeiro amor... Será que o segredo do verdadeiro amor esta em receber? Você doa amor, mas primeiro o recebe.

Lembre-se: “Nós o amamos porque Ele nos amou primeiro” 1 Jo 4.19.

Você deseja ser uma pessoa amorosa? Primeiro lugar é necessário você aceitar o lugar de Filho muito Amado (ef 5:1 e 2)
Você deseja aprender a perdoar? Lembre-se em como você foi perdoado e das coisas que foi perdoado (ef 4:32)
Você acha difícil pensar nos outros primeiro? Pense em como Jesus colocou você em primeiro lugar (Fp 2.6)
Você precisa ter paciência? Beba da paciência de Deus (2 Pe 3.9)

Será que não somos capazes de amar desta maneira? Sem a ajuda de Deus não conseguimos, o máximo que pode acontecer é abrirmos uma porta, fazer uma festa, mas nossos relacionamentos precisam de algo além do gesto social, é necessário lavar os pés do próximo, bar banhos de lagrimas, revesti-los com o óleo do nosso amor. Mas sem Deus, isso é impossível, fica sendo vazio e você provavelmente vai cobrar de volta, vai dizer que ninguém fez isto por você. É extremamente necessária a presença de Deus.

O segredo para amar é ser amado por Deus!!!!!

Se você se perguntou alguma vez se alguém te ama, hoje você recebeu a melhor resposta: Deus! Saiba que Ele te ama pessoalmente, poderosamente, apaixonadamente, outros prometeram e falharam, Ele prometeu e cumpriu, Ele te ama com um amor inesgotável, e seu amor – se você permitir- pode lhe completar, e levá-lo a possuir um amor que vale a pena!!!!!

Extraido do Livro: “Amor acima de tudo” – Max Lucado.

terça-feira, 26 de julho de 2011

TUDO QUE É DEMAIS SOBRA




Desde Criança ouço minha mãe dizer que “tudo o que é demais, sobra”. Ela dizia isso em diversas ocasiões: quando se referia ao tempo a mais que eu queria passar na casa das coleguinhas pra brincar; quando eu queria comer mais guloseimas do que ela me determinava a cada dia; quando eu passava tempo demais assistindo TV; quando eu queria dormir mais do que o necessário. Nos meus dias de criança eu não entendia muito o porquê eu recebia tantos “nãos” da minha mãe. Com o passar dos anos a gente aprende, entende, ou pelo menos deveria entender aquilo que certos pais querem realmente dizer com alguns “nãos” que dão a seus filhos. A lição que está nas entrelinhas da educação é que: “os excessos adoecem o ser humano e apodrecem a sociedade”.

Essa é uma verdade que não se pode negar. Tudo que vem em excesso torna-se prejudicial ao ser humano. O excesso de comida, por exemplo, pode trazer sérios problemas à saúde. Começa com aquela terrível má digestão e todos os desprazeres decorrentes dela. Aí vem o problema do excesso de peso. A obesidade pode desencadear problemas respiratórios, problemas de coração, de locomoção, entre outros que podem levar uma pessoa à morte prematura.

O excesso de mimos a uma criança pode torná-la um ser humano altivo e egocêntrico. Assim como o excesso de correção pode torná-la uma pessoa insegura e instável emocionalmente. O excesso de consumo pode afundar um ser humano em dívidas. O excesso de álcool pode incitar à violência e dependência dele. O excesso de trabalho pode causar stress. O excesso de pessoas em um local fechado pode causar acidentes graves. O excesso de solidão pode levar à depressão…

Os excessos fazem mal. Isso porque os seres humanos não foram criados para “acumular coisas em si ou em torno de si”. Minha mãe tem razão, tudo o que é “demais” acaba sobrando mesmo. Ao pensarmos sobre isso chegamos à conclusão de que nosso desequilíbrio e nosso desejo pelo acúmulo de coisas podem ser um exercício e um estímulo ao egoísmo e à independência humana.


Ao querermos “mais” daquilo que já temos em quantidade suficiente, podemos tentar preencher outras lacunas vazias de nossas vidas. É a famosa ”fuga da realidade”. Tentamos substituir aquilo de que realmente precisamos por aquilo que pensamos precisar. Ao nos estimularmos na prática dos nossos desejos desenfreados, perdemos a essência daquilo que fomos criados pra ser: nascemos pra amar a Deus e pra amar ao nosso próximo.

Quando nos concentramos em nossos desejos por “mais”, nos esquecemos de que dependemos de Deus, de que nosso fôlego de vida vem dEle e de que por isso Ele merece o primeiro lugar em nossas vidas.

Em Mateus 6 à partir do verso 2, Jesus diz: “Por isso voz digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?

De acordo com Jesus, não podemos servir a Deus e às riquezas. Não podemos servir a Ele e às coisas ao mesmo tempo. Quando andamos ansiosos pelas coisas, as valorizamos mais do que a Ele e até do que nós mesmos: “Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?”. A base do “amar a si mesmo” não está em suprir-se com as coisas, mas em suprir-se em Deus que é a fonte de toda vida. O equilíbrio do ser humano depende do quanto ele se relaciona com Deus. Jesus continua dizendo a partir do verso 26:

“Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?
E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura? E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam; E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé? Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? (Porque todas estas coisas os gentios procuram). De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”.

A plenitude real, a felicidade plena está em confiar e se relacionar com Deus.

Quando estamos meramente envolvidos na satisfação dos nossos desejos, automaticamente fechamos os olhos para toda e qualquer necessidade do nosso próximo. Os principais mandamentos são amar a Deus sobre todas as “coisas”, colocá-lo em um patamar, num grau de importância mais elevado do que as coisas; e amar ao próximo “como a ti mesmo”, tratar as pessoas e desejar a elas aquilo que quero para mim mesmo. Contribuir para que elas percebam e tenham em Deus a fonte da felicidade plena e também para que vivam com dignidade.

´By Nívea Soares
Disponível em: http://www.niveasoares.org/cantora/?p=1721

sábado, 9 de abril de 2011

"Deixe o amor manter a minha vontade sobre seus joelhos"



Ouvindo uma música do Ministério de Louvor Hillsong United me deparei com essa frase: deixe o amor manter a minha vontade sobre seus joelhos... na hora pensei: UAU!! É ISSO!!!... é isso o que luto todos os meus dias, é nisso que tenho gasto minha energia e é essa Luta que eu e vc travamos rotineiramente: MANTER NOSSAS VONTADES SOBRE O JOELHO DO SENHOR!... isso nos fala de rendição, reverência, compromisso e acima de Tudo ENTREGA. Mas não é uma simples Entrega, é uma entrega que requer morte, e quem gosta de morrer?? quem gosta de ter que deixar de fazer aquilo que agrada os olhos e satisfaz as vontades??? Caro amigo, se vc consegue realizar essa entrega sem nenhuma dor ou sofrimento: POR FAVOR ENSINE A NÓS reles humanos a como fazer isso.... It´s Impossible!! Sempre haverá dor e sempre sofreremos, mesmo que só por um breve momento, pois no fim saberemos que "Planos infinitamente maiores e melhores são os que Deus tem pra minha e sua vida" e que na verdade o que pensávamos ser nossa preciosidade, ERA SOMENTE ENGANO. Mas nesse mesmo trecho da música, há algo que acalentou meu coração: É O AMOR QUE MANTERÁ MINHA VONTADE SUBMETIDA AO MEU SENHOR.... Não por força,não só por minha vontade, não unicamente pelo meu empenho na luta, mas Pelo AMOR, que aqui e em todos os lugares, e para Sempre triunfará. ALELUIA!!

"Que o teu amor Senhor triunfe sobre os meus medos e me dê coragem; Destrua as minhas fraquezas e me faça forte em ti; Cale as minhas dúvidas e me preencha com a tua verdade; Apague as trevas dos meus pecados e resplandeça a luz da tua Salvação em mim".


Pra finalizar a música é como uma oração e diz assim:

Eu vou procurar Você na manhã
Eu vou aprender a andar em Seus caminhos
E passo a passo Você vai me levar
E eu te seguirei todos os meus dias


Pra quem quiser ver e ouvir a música: "Like Incense"- http://letras.terra.com.br/hillsong-music-australia/1682923/traducao.html

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Criação da mulher

Uma paráfrase da Bíblia sobre a criação da mulher

Conheça a história da criação da mulher lendo essa paráfrase


Havia intervalos entre um ato criador e outro. Antes de continuar, de se ocupar do ato seguinte, Deus dava uma olhada no ato anterior para ver se tudo estava saindo a contento. Ele fica ficava satisfeito com tudo o que fazia. Ao final, quando estava tudo pronto, bonito e funcionando. “Deus viu que tudo o que havia feito era muito bom” (Gn 1.31). Então, ele descansou. Acontece que, quando viu o homem andando para lá e para cá no Jardim do Éden, Deus constatou: “Não é bom que o homem viva sozinho. Vou fazer para ele alguém o ajude como se fosse a sua outra metade” (Gn 2.18). Então, Deus saiu à procura desse alguém. Caminhou pelo campo, subiu as montanhas, entrou na floresta, aproximou-se da praia, olhou pra o céu, olhou para o chão, e nada. Nenhum dos animais que ele havia criado antes do homem, nem os domésticos nem os selvagens, muito menos os que se arrastavam pelo chão, poderia ser elevado à honrosa posição de completar o homem. Então Deus teve um ideia genial: “Fez com que o homem caísse num sono profundo e, enquanto ele dormia, tirou uma das suas costelas e fechou a carne naquele lugar” (Gn 2.21.) E começou a trabalhar com essa única peca para fazer dela o que pretendia. Deus não queria fazer outro homem para viver na companhia do primeiro. Ele achou melhor fazer alguém parecido com o homem, mas não igual a ele. Talvez alguém mais gracioso, com algumas curvas a mais, com dois seios, sem bigode e sem barba, com movimentos menos bruscos e mais delicados, de tal maneira que esse alguém tivesse interesse e desejo pelo homem e que despertasse nele os mesmos sentimentos. Seria formidável, pois manteria os dois juntos, um na dependência do outro.

E Deus foi além. Já que o homem tinha próstata, Deus pôs nesse alguém que ele estava formando um ovário. Já que o primeiro produzia espermatozóides, porque o segundo não poderia produzir óvulos? Para tornar possível o encontro do espermatozóide com o óvulo, Deus fez uma genitália para o homem e outra para aquela pessoa em formação. Assim, além do prazer proporcionado pela união sexual, eles poderiam se reproduzir por conta própria e ficar menos sozinhos. Poderiam até encher a terra, se fosse o caso. Espaço, beleza, água e comida era o que não faltava. Quando a outra metade do homem estava pronta e bela, Deus a levou ao homem. Ele achou por bem chamá-la mulher (por ter saído dele) e exclamou: “Esta é a carne da minha carne e osso dos meus ossos.” (Gn 2.23.) (Homem em hebraico é ish, mulher é ishah – duas letras a mais.) Então houve uma grande festa, pois o momento celebrava o primeiro casamento da história.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Jesus, o servo de Deus

Para melhor nos relacionarmos, é necessário que conheçamos bem – ou o mínimo necessário – a pessoa com quem iremos compartilhar nossa vida, problemas, defeitos e alegrias. Seja em família, na igreja ou em nossa vida secular, o que determina a qualidade dos nossos relacionamentos é a nossa capacidade de conhecer e compreender o próximo. Isso nos proporciona, certamente, atitudes e comportamentos melhores.

Esse princípio também se aplica à nossa comunhão com Cristo. Nossa vida com Ele melhora à medida que confiamos em seu poder, descansamos e nos apoiamos no que ele é capaz de fazer. Nós amadurecemos como filhos de Deus e nos tornamos mais parecidos com Cristo – isso é ser Cristão! – quando, pela fé, recebemos a revelação de sua pessoa em nós.

No entanto, não é diretamente sobre nosso relacionamento com Cristo que quero comentar. O que pretendo é levantar uma característica de sua pessoa que é fundamental termos em mente para não abandonarmos a fé em meio a momentos de dificuldades, principalmente quando achamos que “a prova está pesada demais”. Isaias 53 o define com um homem de dores, de vida sofrível. E é exatamente assim que o vemos nos evangelhos. Entretanto, essas dores, como podemos ver no mesmo texto de Isaias, não eram dele, mas nossas! A dor de um pobre que não tinha ninguém por si, dos rejeitados e condenados pela religiosidade de sua época e dos que padeciam de enfermidades que sentenciavam a pessoa a uma vida desumana foram as dores que Jesus presenciou. Em certo momento Ele se compadece ao ver a situação de Israel e os compara como ovelhas desgarradas. Ele chorou com lázaro morto e uma quantidade de pessoas sofrendo também por isso.

Na Cruz essas questões foram resolvidas porque foram levadas sobre Ele. Eu não estou dizendo que estamos livres de dores e enfermidades, mas que temos quem as resolva quando elas se manifestarem. Nós erramos quando não levamos nossas mazelas a Cristo, pois é sobre Ele que cada uma deve estar. É com um “vinde a mim” que Cristo nos recebe quando estamos prestes a cair, e Ele mesmo nos garante que nos aliviará se, de fato, irmos até Ele.

Muitos param no meio do caminho porque simplesmente se esquecem desse atributo do nosso Senhor. É vontade dele suportar nossa fraqueza quando estamos fracos. Se nos sentimos abandonados, Ele é o melhor amigo e Conselheiro. Em meio à tempestade, Ele é nosso abrigo. Só Ele nos compreende e nos aceita exatamente como somos. Para tudo temos Cristo! Ele é a providência de Deus para nós e para tudo o que nos assola. O problema e os impossíveis de agora e os que certamente surgirão amanhã Cristo levou sobre si na Cruz e, portanto, já estão solucionados (Jo 16.33)! Não é a vontade de Deus que sejamos paralisados por nossas dores, porque elas se tornaram as dores de Cristo!

Amado(a), como sempre saliento nos meus comentários, Cristo é a nossa Videira e não seremos bem sucedidos, como seus ramos, se não estivermos ligados a Ele, e receber a vida que emana dele. Ele sofreu por nós, morreu para nos dar vida, foi humilhado para nos elevar a posições altas com Deus, tornou-se maldição para nos abençoar e foi desprezado e rejeitado para que nos tornássemos propriedade peculiar do nosso Deus. Para que fôssemos livres, ele se fez servo.

“Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe da salvação deles. E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo; Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados.” (Hebreus 2.10,14,18.)

Em Cristo,

segunda-feira, 7 de junho de 2010

RADAR DO TEMPO

Em verdade, em verdade vos digo, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto”. (João 2.24)

Conheço a historia de um ilustre homem de Deus, pastor no Brasil, que viveu um momento muito difícil em seu ministério; Visivelmente os cultos em sua igreja eram muito ruins, os ministérios congregacionais não tinham liga, as pessoas não conectavam entre si, os relacionamentos não se firmavam. Naquela ocasião as pessoas começaram a sair da igreja procuravam aquele pastor e diziam: _ pastor gostamos muito de você, sua pessoa é agradável e nos faz bem sua amizade, mas não suportamos mais congregar nesta igreja, encontramos outro ministério que nos atende melhor e queremos sua benção para partir, aquele pastor com uma sabia postura jamais negou abençoar a qualquer um daqueles irmãos, ou os abençoou com o coração camuflado, entretanto com sinceridade sempre despedia em paz, suas ovelhas. Em um determinado dia após vários irmãos terem partido um valoroso obreiro o procurou para o mesmo fim dos anteriores informar que estava saindo, aquele nobre pastor, com o coração já desgastado e em muitos questionamentos perguntando a Deus qual era seu erro, não achando resposta, disse aquele obreiro _meu irmão estou tão desgastado que te confesso se eu não fosse o pastor desta igreja também iria embora, mais uma vez despediu em paz aquele irmão. Como acaba a historia deste nobre pastor? Saberemos ao fim deste artigo.

Uma das maiores avenidas para sabedoria é o discernimento, Salomão o grande rei disse: sábio é aquele que discerne o temo e o modo de todas as coisas acontecerem. Somos contemporâneos em uma época marcada pela busca de insana de resultados, somos doutrinados desde crianças a chegar com velocidade em objetivos, não só nossos mas também com os que a vida, a sociedade, as pessoas, os sistemas, nos impõem. Somos a geração comida rápida, gostamos da carne macia, porém detestamos o som da preção na panela, detestamos ainda mais o tempo necessário para o bom cozimento dos alimentos, gostamos de micro-ondas modernos, que acelerem os processos de preparação nos contextos que estamos em que estamos inseridos, aqui deste lado do equador a vida é assim. Velocidade, resultados, metas, fins que justificam os meios, e como vários outros aspectos de nossa era este aspecto do triunfo a qualquer preço e sob qualquer padrão invadiu nossas igrejas.

Inúmeras são as estratégias apresentada, buscando um objetivo central, CRESCIMENTO. neófitos assumem sob seus ombros um peso espiritual que não estão prontos para carregar, orientados por líderes fascinados pela ilusão do poder e neste ínterim tem se perdido, perdendo sobretudo sua comunhão primária com o Maravilhoso criador do Universo. Tudo isso é muito perigoso.

É tempo de ligarmos nosso radar do tempo, detectar com precisão o modo e o tempo das circunstâncias que estamos vivendo, como igreja brasileira precisamos parar com essa ambiciosa busca pelo crescimento, circunstância essa que se tornou um vício em nosso abençoado Brasil, e olharmos para a essência do evangelho abandonando um pouco os benefícios das massas facilmente manipuláveis, hipnotizados pelo bel prazer.

A palavra de Deus é muito clara, existe tempo para todo propósito debaixo do sol, existe um tempo certo para todas as coisas, sempre terão aqueles que estão no tempo de abraçar, e aqueles que estão no tempo de afastar-se de abraçar, aqueles que estão no tempo de chorar e aqueles que estão no tempo de rir, aqueles que estão no tempo de ajuntar e aqueles que estão no tempo de espalhar. Trafegando paralelamente pelos corredores dos palácios congregacionais no Reino de Deus, o que precisamos é discernir qual é o nosso tempo, a maturidade inevitavelmente passa pelo caminho da perda, sobretudo perder para Deus. Sim perder para Deus. A seqüência, de João 12.24 o versículo lido no início deste artigo é: “Quem ama a sua vida prede-a mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna, (João 12.25).

Precisamos aprender a lição do grão de trigo, a lição da perda que em supra-sumo é: Não se pode ressuscitar sem antes morrer. Desejamos avidamente a gloria do domingo de ressurreição, mas não queremos sobre nenhum aspecto o sabor amargo do féu das três horas da tarde na sexta feira no gólgota. Amadurecer exige tempo, trabalho, perdas, em fim sangue, suor e muitas lágrimas.

Jamais triunfaremos verdadeiramente, sem antes passarmos no caminho pontuado pelo pai celestial para que andemos. TRIUNFALISMO, é uma perigosa obsessão da alma que tem nos afligido no século XXI, igreja brasileira, abra os olhos do coração e grite a alto e bom som em plenos pulmões, SENHOR precisamos te ver! Precisamos ver o caminho que o Senhor tem pra nós e não queremos mais ver o caminho que nós temos para o Senhor, nos quebrantar com um coração contrito pedir perdão a Deus pois a um coração quebrantado e contrito Ele jamais desprezará.

Em fim o fim da historia do nobre pastor citado na introdução deste artigo é que alguns anos após a fase difícil que ele viveu onde muitos queridos foram embora, a igreja era a mais bem falada em sua cidade na qual eu tenho alguns amigos verdadeiros. No tempo de hoje a igreja possui uma membresia fiel e ativa com mais de cinco mil pessoas, todos os ministérios da casa funcionam fluindo como águas cristalinas incansáveis que descem sobre as corredeiras de um ribeirão saudável, os pequenos grupos bem equilibrados e crescentes como o exército descrito em Joel capítulo dois, com soldados correndo nos campos de batalha em fileiras bem arregimentados, lado um do outro e ninguém aperta seu irmão, os ministérios congregacionais, admiráveis bem organizados e sem nenhuma disputa de poder. É uma igreja onde não se há duvidas da presença gloriosa de Deus no governo de tudo. E o nobre pastor ainda não achou resposta para sua pergunta, onde foi que eu errei? Porque ele não errou apenas estava como um grão de trigo caído na terra, e no momento da severa decisão seguiu o caminho certo, pois se não morresse, ficaria ele só. Mas como morreu foi partido, perdeu para Deus, gerou e tem gerado muitos frutos, é assim que nós vencemos igreja brasileira, deixando que o processo de Deus não o nosso flua, esse é o verdadeiro e essencial triunfo. Por isso oremos todos os dias pedindo a Deus que tenha misericórdia de nós e nos presenteie com radares bem aferidos para discernimos o tempo e o modo de todas as coisas.

Pr. Romney Cruz

quarta-feira, 2 de junho de 2010

"QUANDO A MÁSCARA CAIR"



Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.15-20).



A mídia geralmente se esmera em apontar, agora de um modo muito mais constante, “evangélicos” ou “crentes” que causam espanto e escândalo por causa de seu mau proceder.

Algumas “evangélicas” famosas já declararam que vão desfilar na passarela no carnaval. E alguns outros que se chamam de “crentes” não resistirão, vão cair na farra igualmente.

Esta é uma das razões pela qual, no período do Carnaval, o nome do Senhor é blasfemado. Essa situação de o crente ser nivelado “por baixo” não é nova, tendo incomodado de tal forma o Senhor Jesus que, no Sermão do Monte, Ele se referiu a isso de um modo inequívoco e desafiador.

Ele disse: “Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos pés de urtiga? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons.

Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.15-20).


Quando Jesus compara a vida humana com a árvore e seu fruto, Ele chamava a atenção para o perigo de nos deixarmos enganar pelas aparências, ou seja, de alguém parecer ser um crente, sem o ser de fato.


A diferença entre o verdadeiro e o falso crente seria conhecida pelo fruto, se bom ou mau. Sempre há quem tente se passar por crente, pelo simples fato de adicionar certos ingredientes da vida cristã à sua vida pessoal, ao invés de tornar-se uma nova criatura, sem receber na realidade a transformação de sua própria natureza interior. É o “crente denorex”: parece, mas não é.


Como a “árvore boa produz bons frutos” e “a árvore má produz frutos maus”, assim também é o caráter de uma pessoa; o que ela é, na realidade, mais cedo ou mais tarde será revelado.


Alguém pode até falar de modo correto, agir e viver aparentemente da maneira certa, mas pode ser um “falso profeta” ou falso crente. Em suma, um dia a máscara cai.


Alguém pode ter um bom temperamento, índole gentil, boa educação, mas mesmo assim não ser crente.
Ser crente aponta em primeiro lugar para a transformação interior, para a mudança da própria natureza e da vida toda do indivíduo. Não basta parecer, tem de ser.


Há quem pense ser crente apenas por cumprir certos rituais, como batizar-se, dar o dízimo, pertencer a uma igreja e ir aos cultos, etc. Mas isso pode ser apenas mera simulação do verdadeiro comportamento cristão.


E, se tal é verdade, esse tipo de “crente” pode ser muito mais inimigo da cruz de Cristo que outra pessoa não cristã. De fato, pode ser muito mais perigoso à fé cristã que aqueles que perseguem aberta e injustamente os crentes.


A mensagem de Jesus é clara: se não houver mudança interior pelo novo nascimento, não haverá salvação (Jo 3.3). A pessoa pode até se batizar, mas o que de fato estará acontecendo é que entrará nas águas um “pecador enxuto” e sairá um “pecador molhado”.


Quando a máscara cair e o verdadeiro caráter não transformado for revelado, cumprir-se-á nesse tipo de “crente” o que disse o apóstolo Pedro:
“Melhor lhes fora nunca tivessem conhecido o caminho da justiça do que, após conhecê-lo, volverem para trás, apartando-se do santo mandamento que lhes fora dado. Com eles aconteceu o que diz certo adágio verdadeiro: O cão voltou ao seu próprio vômito; e: a porca lavada voltou a revolver-se no lamaçal” (2 Pe 2.20-22).


O verdadeiro crente não usa máscara, pois nasceu de novo: teve os pecados perdoados e o coração transformado. É uma nova criatura: sua nova vida agora é vivida em Cristo, por Cristo e para Cristo.
A nossa alegria não está no Carnaval, mas em Cristo, pois “a alegria do Senhor é a nossa força”.


Portanto, “alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos”.


Preletor: Pastor Samuel Câmara (PORTAL CREIO: http://www.creio.com.br/2008/mensagens01.asp?noticia=489)

sábado, 29 de maio de 2010

BUSCAR O AMOR É PRECISO

Jesus sabia que tinha chegado a hora de deixar este mundo e ir para o pai. Ele sempre havia amado os seus que estavam neste mundo e os amou até o fim. (João 13.1ab)

Disse o poeta a sua amada... “Houve tempo em que um beijo nos calava a voz, e o silêncio era, eu te amo”... Fortes guerreiros se tornam mansos e gentis quando amam, lindas historias de amor são vistas por nós em filme, serie de TV, peça teatral, ou lida em livro a final o amor é o fogo que arde sem se ver é estar preso por vontade, é o aroma da humanidade, homem e mulher que não ama e não sonha, precisa questionar a pertinência de sua vida.

Nossa sociedade esta marcada pela instabilidade sentimental, confusões envolvem relacionamentos, esperanças acabam, sonhos são minados... Muitos desistem de buscar o amor, mesmo tendo um “relacionamento”, é impressionante o poder que a convivência tem para fazer que o perfume de todas as rosas exalado nos primeiros dias, se torne cheiro de naftalina ao longo de anos, sentimentos humanos não são como corredeiras de rios, ocasionadas por fatores externos tais como, geografia do solo em declive somada ao vento que sopra sem cessar devido ao giro da terra. Sentimentos humanos são como fornos de padaria (a moda antiga) necessitam ter lenha, posta e reposta todo dia, se não for assim o fogo apaga, o calor foge e o que poderia assar a massa, produzindo um saboroso pão, se torna um buraco gelado de tijolo, sem utilidade, destinado a ser destruído.

O amor vai além de si mesmo, não para no limite sentimental, é decisão, mesmo quando nossa alma diz que não amamos; Nossa historia, nossa decisão mostra que podemos renovar a lenha no forno e novamente sentir o fogo que arde sem se ver. Entretanto não teremos o verdadeiro amor em nossa vida com uma postura fraca e entregue aos altos e baixos sentimentais. Nossa sociedade esta marcada pela instabilidade de relacionamentos porque temos sidos aculturados ao “amor” resumido em momentos bons. Bom momento vem e vai rápido. Beleza acabada, o tempo faz de qualquer Don Juan um Sr. Wilson rabugento, uso prolongado de anticoncepcionais faz qualquer corpo feminino ganhar peso. Por razões básicas como essas temos que ter bem definido em nossa mente que o amor é uma conquista de cada dia.

Em meados de dois mil e nove chegou a minha mão um livro que a tradução literal de seu titulo era, Esperando e Namorando, mas o conteúdo maravilhoso, diga-se de passagem, do mesmo respondia a muitas questões importantíssimas, que todo jovem homem ou mulher precisa saber no período mais importante para sua vida adulta, pertinentes a sábia escolha de seu cônjuge, propus ao conselho editorial que na produção deste em português atribuíssemos o titulo: EM BUSCA DO AMOR, porque se não começarmos certo nosso relacionamento o percentual para sua duração até o fim, será muito pequena. Jesus foi o maior exemplo de perseverança no amor que o mundo já viu, Ele amou até o fim, tendo sua vida e obra como base, nós precisamos impedir-nos de um nível menos excelentes precisamos amar... Amar... E amar. É possível chegar ao fim com o mesmo calor dos primeiros dias desde que esse forno chamado amor tenha sua lenha posta e reposta todo dia, e você só fará isso buscando intensamente amar, aquele, aquela, que um dia fez exalar de seu interior o perfume de todas as rosas, o amor. Busque o amor, mesmo quando tudo disser que não, quando o peso dos anos quiser prender sua mente, quando a crise financeira quiser tirar o brilho do seu olhar, quando a enfermidade limitar seu corpo, busque o amor, todo dia, e só assim poderá dizer a sua amada, ao seu amado... Amar é envelhecer querendo te abraçar, é respirar o ar que é você, acordar sorrindo por ter o dia inteiro pra te ver.

O ápice em Amor que é JESUS nos amou até o fim... Nós amaremos menos? Buscar o Amor é Preciso.

Pr. Romney Cruz

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Cinco maneiras de Deus responder orações




Qualquer que seja a resposta, ela vem sempre visando o melhor para você.

Ao longo dos anos descobri nas Escrituras, e pela experiência, que Deus ama responder as orações. Aqui estão cinco de suas respostas mais freqüentes:

“Não, eu te amo demais”

O Deus do universo não é obrigado a dizer ‘sim’ para todas as orações. Isto é ótimo, levando em consideração algumas coisas que pedimos. Às vezes Deus diz ‘não’ para os pedidos mais profundos em nosso coração. Você já descobriu esta verdade em sua vida? Eu já descobri. Quando minha amiga Diane começou a perder sua audição. Quando minha sogra ficou enferma. Quando meu sobrinho contraiu AIDS.

Eu seria conhecido como Luis Palau Júnior, se não fosse o fato de Deus ter dito ‘não’ para uma das minhas mais recorrentes orações. Após meu décimo aniversário, meu pai, Luis Palau teve uma broncopneumonia e morreu dez dias depois. A morte se tornou para mim a mais inegável realidade. Tudo pode ser discutido e pensado, mas a morte está aí, encarando a todos nós, face a face. Ela acontece, até para as pessoas mais abençoadas. Não importa o quanto oramos. Por quê? Porque ainda vivemos em um mundo caído.
Lembro-me disso repetidamente desde 11 de setembro de 2001, dia dos ataques terroristas nos EUA. Milhares de vidas foram salvas naquele dia. Mas Deus disse ‘não’ para as orações de milhares de outras vidas. Algum bem virá da morte destes? Eu creio que sim.

Sem dúvida, a morte de meu pai teve mais impacto no meu ministério do que qualquer outra coisa em minha vida inteira, além da minha conversão a Jesus Cristo. Meu desejo é que as pessoas se acertem com Deus, compreendam a grande questão e que, como o meu pai, morram cientes de que estarão com Jesus, de “estar com Cristo, pois é muito melhor” (Filipenses 1.23).

Isto significa que não devemos orar? Não. Significa o oposto. Ao longo dos anos, viajando pelo mundo, descobri outras quatro formas de Deus responder as orações. Acredite: ele gosta de dizer “sim!”

“Sim, mas você precisará esperar”

Respostas imediatas às orações? É isto que você quer, é isto que eu quero. Mas Deus não trabalha sempre desta maneira. E para que o melhor ocorra, precisamos ser pacientes. Em alguns casos, precisamos esperar até que o relógio sinalize meia-noite, para que sua resposta chegue.

Phil Callaway não sabia o que responder ao ser questionado por seus filhos “se a mamãe iria morrer”. Sua esposa Ramona sofria com grave enfermidade.

Centenas de amigos e parentes oraram, mas o peso de Ramona eventualmente chegara a 40 kg. Médicos especialistas tentaram de tudo, mas no outono de 1996 ela tinha crises diariamente, muitas vezes a cada hora.
Phil quase nunca deixou de ficar ao lado de Ramona. Ele não sabia se ela chegaria a completar 30 anos. Certa tarde, quando já não era possível enxergar qualquer vestígio de esperança, Phil caminhou até o quintal, ajoelhou-se e clamou: “Deus! Não agüento mais. Por favor, faça algo!”. De repente, o nome de um médico lhe veio à mente. Phil ligou para este médico, que examinou Ramona na manhã seguinte e deu o diagnóstico de uma rara deficiência química. Dentro de uma semana, as crises de Ramona terminaram. Seus olhos brilhavam novamente. O milagre foi tão incrível que Phil afirmou: “Deus devolveu minha esposa!”.

“Peçam e lhes será dado; busquem e encontrarão; batam e a porta lhes será aberta” (Mateus 7.7).

”Sim, mas não exatamente o que você espera”

Você já pediu a Deus que o usasse? Se já o fez, espere o inesperado.

O jogador Sherman Smith, da Liga Nacional de Futebol, é conhecido como o “Tanque Sherman”; tem 1,90m e pesa 102 kg de músculos sólidos em sua maioria. Sua reputação na defesa aumentou seu status de celebridade, enquanto jogava para o Seattle Seahawks. No entanto, sem qualquer aviso, o Seahawks vendeu o passe de seu jogador mais popular para o San Diego Chargers. Da noite para o dia tudo mudou para o jogador, cuja fé era tão sólida quanto seus músculos. Em poucas semanas jogando no Chargers ele machucou seriamente seu joelho. “Por que em tempos de reabilitação Deus me trouxe para San Diego?”, ele perguntava.
Enquanto seu joelho se recuperava, Sherman teve a oportunidade de levar um de seus colegas de time à Cristo. Este jogador que se converteu, Miles McPherson, desde então tem se destacado como um evangelista que tem levado milhares de jovens a Cristo todos os anos.

Porque Sherman foi enviado a San Diego? Deus queria usá-lo, com certeza.

“Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apóie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos e ele endireitará as suas veredas” (Provérbios 3.5-6).

“Sim, e tem mais!”

Você já se perguntou se Deus realmente sabe o que você quer e o que você precisa?

O australiano David Smallbone sentiu que Deus o dirigia a promover shows cristãos em sua cidade natal onde apenas 5% da população era cristã. Durante um tour, eram tão poucos os fãs que iam aos shows que David teve um prejuízo de 250.000 dólares! Até sua casa lhe foi tirada e este pai de seis filhos teve que buscar uma solução. Um artista famoso lhe ofereceu um emprego em Nashville (EUA) e a família vendeu todos os pertences que ainda lhe restavam para comprar as passagens para os Estados Unidos. No entanto, algumas semanas depois que chegou, David foi informado de que o emprego não estava mais disponível. Ele ficou prostrado na cama por dias e dias. Quando David e sua esposa explicaram aos filhos o que havia acontecido, todos se ajoelharam e pediram ajuda a Deus.

Coisas interessantes começaram a acontecer. Deus providenciava sacolas de alimentos, providenciou uma van e pequenos serviços dos mais diversos. Então a maior surpresa de todas aconteceu: a filha mais velha Rebecca, então com 15 anos, conseguiu um contrato com uma gravadora. Rebecca gravou seu primeiro CD usando um antigo sobrenome de família, St.James.

Acelere o filme para os dias atuais. David promove os shows de sua própria filha, shows que têm sempre ingressos esgotados. Rebecca St.James tornou-se uma das artistas cristãs mais conhecidas na atualidade. A revista Cristianismo Hoje colocou seu nome entre os “50 maiores e mais promissores líderes cristãos com menos de 40 anos”. Temos prazer em convidá-la para cantar em nossas conferências cristãs ao redor do mundo.

Nada surpreende a Deus, Ele sabia o que estava fazendo!

“’Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês’, diz o Senhor, ‘planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de lhes dar uma esperança e um futuro’” (Jeremias 29.11).

“Sim, pensei que você nunca pediria”


Muitas pessoas pensam que a oração é algo complicado. Na realidade, a oração mais simples pode lhe trazer o milagre que você precisa, quando você precisa.

Após uma séria queda, um senhor chamado Luke Mulder orou para receber Jesus Cristo. Então orou por sua esposa Clara, que estava visitando sua irmã na Califórnia. Naquele mesmo dia, Clara ouviu alguém compartilhar o evangelho e aceitou a Cristo.

O cartunista cristão Ron Wheeler sonhava em criar personagens para evangelizar, mas precisava de um novo computador. Encontrou o tipo que precisava e começou a orar. Duas semanas depois um amigo ligou para Ron e lhe ofereceu um computador do mesmo modelo que havia pedido em sua oração. Pouco tempo depois de instalar o computador, Ron recebeu uma ligação da Sociedade Americana de sua categoria, solicitando que ele desenhasse uma série completa de personagens evangelísticos para tirinhas de diversos meios de comunicação.

Meus amigos Esteban e Carmela Tosoni dirigiam por uma estrada em uma das montanhas mais altas do mundo, quando seu carro quebrou. Estavam a 30 km da cidade mais próxima. A família Tosoni orou por ajuda divina. Quando abriram os olhos, um mecânico simplesmente apareceu e perguntou se precisavam de ajuda, consertou o carro e então partiram.

Coincidências? Dificilmente.

“A oração de um justo é poderosa e eficaz” (Tiago 5.16).

Luis Palau
Fonte: Solomon

"Nas obras mais simples está a mão de Deus"





Um homem muito rico e seu filho tinham grande paixão pela arte. Tinham de tudo em sua coleção, desde Picasso até Rafael. Muito unidos, se sentavam juntos para admirar as grandes obras de arte.

Por uma desgraça do destino, seu filho foi para guerra. Foi muito valente, e morreu na batalha, quando resgatava outro soldado. O pai recebeu a notícia e sofreu profundamente a morte de seu único filho. Um mês mais tarde, justo antes do Natal, alguém bateu a porta... Um jovem com uma grande tela em suas mãos disse ao pai: “Senhor você não me conhece, mas eu sou o soldado por quem seu filho deu a vida, ele salvou muitas vidas nesse dia, estava me levando a um lugar seguro quando uma bala lhe atravessou o peito, morrendo assim, instantaneamente. Ele falava muito do senhor e de seu amor pela arte”.

E o rapaz estendeu os braços para entregar a tela: “Eu sei que não é muito, e eu também não sou um grande artista, mas sei também que seu filho gostaria que você recebesse isto”.

O pai abriu a tela. Era um retrato de seu filho, pintado pelo jovem soldado. Ele olhou com profunda admiração a maneira em que o soldado havia capturado a personalidade de seu filho na pintura.

O pai estava tão atraído pela expressão dos olhos de seu filho, que seus próprios olhos se encheram de lágrimas. Ele agradeceu ao jovem soldado, e ofereceu pagar-lhe pela pintura.

“Não senhor. Eu nunca poderia pagar-lhe o que seu filho fez por mim. Essa pintura é um presente”.

O pai colocou a tela a frente de suas grandes obras de arte, cada vez que alguém visitava sua casa, ele mostrava o retrato do filho, antes de mostrar sua famosa galeria. O homem morreu alguns meses mais tarde, e se anunciou um leilão de todas as suas obras de arte. Muita gente importante e influente, com grandes expectativas de comprar verdadeiras obras de arte. Em exposição estava o retrato do filho. O leiloeiro bateu seu martelo para início do leilão.

“Começaremos o leilão com o retrato O FILHO. Quem oferece por este quadro?” Um grande silêncio... Então um grito do fundo da sala: “Queremos ver as pinturas famosas! Esqueça desta!”

O leiloeiro insistiu... Alguém oferece algo por essa pintura? $100 $200? Mais uma vez outra voz: “Não viemos por esta pintura! Viemos por Van Gogh, Picasso... Vamos às ofertas de verdade...”

Mesmo assim o leiloeiro continuou... “O FILHO! O FILHO! Quem leva O FILHO?” Finalmente uma voz: “Eu dou $10 pela pintura...”. Era o velho jardineiro da casa. Sendo um homem muito pobre, esse era o único dinheiro que podia oferecer. Temos $10! Quem dá $20?”, gritou o leiloeiro. As pessoas já estavam irritadas, não queriam a pintura do filho, queriam as que realmente eram valiosas, para completarem sua coleção. Então o leiloeiro bateu o martelo: “Dou-lhe uma, dou-lhe duas, vendida por $10!”

“Agora vamos começar com a coleção, gritou um”. O leiloeiro soltou seu martelo e disse: “Sinto muito damas e cavaleiros, mas o leilão chegou ao seu final”. “Mas e as pinturas?”, disse um dos interessados.

“Eu sinto muito, disse o leiloeiro. Quando me chamaram para fazer o leilão havia um segredo estipulado no testamento do dono. Não seria permitido revelar esse segredo até esse exato momento. Somente a pintura do filho seria leiloada; aquele que a comprasse, herdaria absolutamente todas as posses desse homem, inclusive as mais famosas. O homem que comprou O FILHO fica com tudo!”

Reflexão: Deus nos entregou seu filho, que morreu numa cruz a 2000 anos. Assim como o leiloeiro, a mensagem é sobre O FILHO, quem ama o filho tem tudo... Sua vida não é uma coincidência, é um reflexo de si.

Extraído do Portal Melodia
Enviado pelo Ministério de Louvor Casa de Deus

terça-feira, 18 de maio de 2010

O Choro de Pedro

Então, voltando-se o Senhor, fixou os olhos em Pedro, e Pedro se lembrou da palavra do Senhor, como lhe dissera: Hoje, três vezes me negarás, antes de cantar o galo.Então, Pedro, saindo dali, chorou amargamente. (Lucas 6.62)
Então, Judas, o que o traiu, vendo que Jesus fora condenado, tocado de remorso, devolveu as trinta moedas de prata aos principais sacerdotes e aos anciãos, dizendo: Pequei, traindo sangue inocente. Eles, porém, responderam: Que nos importa? Isso é contigo. Então, Judas, atirando para o santuário as moedas de prata, retirou-se e foi enforcar-se. (Mateus 27.3-5)

Relacionamentos saudáveis, não são relacionamentos recheados de lindas palavras de amor ou de manifestações, ostentadoras ultrapassando limites, físicos, psicológicos, financeiros, etc. etc. etc. Relacionamentos saudáveis são relacionamentos em que as pessoas são verdadeiramente valorizadas, não pelo que tem ou pelas situações que podem proporcionar por meio de suas beneficies peculiares.

Nós seres humanos somos dotados pelo intenso desejo de valorização, não gostamos de detectar sangue-sugas pendurados em nós, uma das piores conclusões que chegamos é a conclusão que nos mostra através de provas praticas que, as pessoas a nosso redor, não estão a nosso redor porque nos amam, ou pelo bem estar de nossa presença, mas porque temos alguma coisa a oferecer, alguma condição melhor a proporcionar através de posses intelectuais, financeiras, políticas etc. etc. etc. não gostamos de ser usados, mas... Gostamos de usar, muitas e não poucas vezes já estivemos ao lado de alguém não pelo que a pessoa é, mas pelo que ela esta nos oferecendo. Certa vez eu estava muito infeliz dentro de uma situação circunstancial, tinha um líder que dentro da proposta bíblica de liderança estava totalmente empenado, “era uma liderança ministerial” em um determinado momento detectei que era prezo aquela liderança não por amor, fidelidade, mas sim pelas minhas expectativas ministeriais futuras; me senti verdadeiramente mal quando conclui o raciocínio que nem sempre o que quero pra min é o que quero para os outros, (Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles) lucas 6.31. nesse momento resolvi ser honesto comigo mesmo e com meu antigo líder, deixando aquela caminhada, não porque me julgo bom, mas porque quis chorar o choro do arrependimento, e não suicidar-me por consequencia do peso de conciência, um choro que graças a Deus me trouxe para o caminho certo, a dependencia exclusiva de Deus.

A questão amor-interesse nos relacionamentos humanos é muito intensa, o princio é a honestidade, precisamos nos olhar sem mascaras, e reconhecer que muitas vezes e em muitas situações, já usamos as pessoas, criamos e arquitetamos colocando nossos “amigos” como peças de um jogo de xadrez, para podermos subir os degraus de nossa escalada ambiciosa, pelas benéfices do poder, porém como toda nuancia obscura nas personalidades humanas pode ser corrigida ou intensificada quando somos confrontados, e a essência que esta no mais profundo de nosso ser é que vai definir o benefício ou malefício que a dor vai nos gerar... O mesmo sol que amulece o plastico, endurece o barro.

Ao direcionarmos nossos olhos para palavra de Deus, vemos o exemplo claro dessa relação, interesse-confronto, correção-desastre. Na vida de Pedro e Judas, pois ambos cometaram um erro semelhante, negaram o Cristo vivo, tanto amado e admirado por ambos. Porém no momento do confronto a essência de cada um definiu o seu destino. Pedro após três negativas incisivas ao nome de Jesus, foi alcançado pelo olhar penetrante do Cristo, porém o texto diz que ele saiu e foi chorar amargamente. Judas ao ficar sabendo da condenação de Jesus, procurou seus comparças na traição para se justificar. Após receber a negativa de sua autopiedade não conseguiu aliviar sua conciência pesada e foi suicidar-se. Há uma verdade explicita no suicídio, é a maior declaração de que não se pode suportar o peso do momento. Há também uma verdade explicita no choro, é a moir declaração de que reconheço e não justifico meu limite, mas não quero desistir de melhorar. Entretanto se choraremos ou nos suicidaremos ante aos confrontos de nossos erros, será definido por nossa essência mais profunda.

Deus quer ser amado e não usado, Judas usou Jesus durante todo seu ministério, pois roubava a sacola, Pedro também usou a Cristo, pois o quis impedir de ir para cruz porque esperava a libertação do império Romano e nesse momento se assentar na cadeira de honra dos fies escudeiros do Rei; porém quando ambos viram sua perversidade tiveram a oportunidade de buscar a cura ou a fuga. A historia de Judas é finalizada com os anciãos alocando as moedas fora do templo... a historia de Pedro vai muito além dele mesmo pois após a noite de lágrimas surge um novo homem, já não mais um pescador intrépido, mas sim um Apostolo para todos os tempos, que nos chama a nós que desejamos o arrependimento de: Sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus.

Não sei qual o seu conflito, mas sei que como eu você ainda não é perfeito. Porém se amarmos ao SENHOR unicamente pelo que ele é jamais viveremos sob as bases do remorso (sofrimento por perdas que os nossos erros nos geraram), mas viveremos pelas bases do arrependimento (sofrimento pela dor que nosso erro gerou naqueles que amamos) e assim seremos restaurados. A dor vai corrigir nosso caminho e não intensificar nossa perda.
Cristo ama você
Pr. Romney Cruz.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

"Quão Grande é o seu Deus?"



O tamanho de algo é determinado por unidades de medida, e essas variam dependendo do objeto a ser medido. O ouro é medido em onças ou gramas; o carvão em toneladas. O óleo cru é embarcado em termos de barris; a gasolina refinada é vendida em litros ou galões. O tamanho de uma caixa é medido por seu comprimento x altura x largura, em centímetros ou polegadas, mas para atapetar um quarto requerem-se jardas ou metros. Jardas não se prestam para dar a distância entre Nova Iorque e Nairóbi; usamos para isso milhas ou quilômetros. Mas, distâncias interplanetárias requerem anos-luz, sendo um ano-luz igual à distância que a luz percorre num ano à velocidade de 186.000 milhas (300.000km) por segundo.

Mas quão grande é seu Deus? É Ele tão distante, tão infinito que o tempo e o espaço nada Lhe significam? É Ele tão transcendente que podemos reconhecê-Lo como o fundamento da moralidade ou a causa primária do Universo, deixando-o então solitário com Sua grandeza, para continuarmos vivendo como se Sua existência ou mandamentos não nos importassem? Ou está Ele tão próximo, tão imanente e tão envolvido na vida e em seus miríades de movimentos, que vive naquela árvore ou é achado nalguma pedra ou é parte de tudo o que existe — uma espécie de perpétuo ser panteísta — a tal ponto de podermos fazê-Lo como um de nós? São esses pensamentos dignos de ponderação?

Para o salmista, a questão do tamanho de Deus era importante. “Para onde me irei do teu Espírito?”, pergunta ele. “Para onde fugirei da Tua face? Se subir ao céu, Tu aí estás; se fizer no Sheol a minha cama, eis que Tu ali estás também. Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar, até ali a Tua mão me guiará e a tua destra me susterá” (Salmo 139:7-10).

Pondere nisso e você terá o conceito de infinito – não da espécie matemática onde o infinito está além de nosso alcance, mas de dinâmica espiritual, na qual Deus pode ser ao mesmo tempo imanente, transcendente e infinito, mas suficientemente amoroso para identificar-Se com os problemas humanos. Daí a admiração e alegria de Davi: Deus está no céu — onipresente, onipotente, onisciente — e todavia interessado a ponto de me suster com a sua destra.

Nessa maravilha e contentamento jaz um dos grandes desafios que um cristão enfrenta com respeito a Deus: a tentação de ver a Deus sob o prisma de nossas limitações e questionar Sua competência e poder.

Resistindo à tentação

Mas os cristãos que aceitam a Bíblia como a revelação de Deus à humanidade não estão sem amparo para resistir a tal tentação. A Bíblia fala da auto-revelação definitiva de Deus na pessoa de Jesus, em quem o finito e o infinito se fundiram. NEle o divino e o humano, o Ser supremo e Aquele que Se identificou com nossa fraqueza, se unem para mostrar que a vida pode ser vivida em íntima relação com Deus, sem diluição de Sua infinitude magnífica.

Jesus demonstrou o poder de Deus em Sua vida, morte e ressurreição. Esse poder tocou a vida de Seus discípulos e os transformou. O tímido e erradio Pedro tornou-se um poderoso pregador a partir do dia de Pentecostes. O duvidoso Tomé buscou por evidências científicas e prova sensorial, e quando o Cristo ressuscitado o confrontou, ele caiu a Seus pés em humildade, reconhecendo: “Senhor meu e Deus meu!” (João 20:28)

Mas a vacilação de Pedro e o duvidar de Tomé não são apenas deles. Cristãos de todas as épocas parecem ter dificuldade de crer em todos os aspectos da revelação de Deus, se não puderem encontrar apoio aceitável. Por exemplo, considere as palavras proféticas de Apocalipse 1:7: “Eis que vem com as nuvens, e todo o olho O verá”. Alguns perguntam: Como podem todos na Terra contemplar a vinda de Jesus ao mesmo tempo, dado o fato de a Terra ser redonda? Uma indagação científica, mas que ignora o fato de que estamos aqui contemplando um evento divino, e Deus não pode ser compreendido nos termos das limitações humanas. Considere que mesmo nós, humanos, desenvolvemos a capacidade tecnológica para permitir que um único evento seja visto em todo o globo terrestre ao mesmo tempo. Não estou sugerindo que Cristo usará satélites e TV para proclamar Sua segunda vinda. Mas lembrando que se seres finitos inventaram um sistema através do qual um acontecimento na Terra pode ser visto simultaneamente por todos os seus habitantes, por que limitar o Deus infinito de fazer isso acontecer por qualquer meio de Sua própria escolha? Quão grande é seu Deus?

O poder de Deus e a criação

Uma área na qual esse problema de limitação do poder de Deus se mostra especialmente, é a da origem da Terra e da vida. Muitos cientistas afirmam que a Terra — juntamente com muitas galáxias e planetas — resultaram da explosão de uma massa de origem desconhecida, e que a vida surgiu quando as condições corretas se apresentaram. Mas a teoria da evolução não é tão segura cientificamente como muita gente pensa, e muitas obras acadêmicas têm chamado atenção para os problemas científicos na teoria da evolução.

Há uma diferença filosófica básica entre o cientista que defende a evolução e aquele que crê na criação. A ciência trata de fenômenos naturais. A teoria da evolução explica a origem deste mundo e da vida, usando leis naturais cujos efeitos podem ser observados. O problema é que há significativas lacunas que não podem ser transpostas por nenhuma lei conhecida ou fenômenos observados. Por exemplo, a velha questão: “Qual veio primeiro: a galinha ou o ovo?” Toda galinha provém do ovo, e todo ovo é posto por uma galinha. A primeira galinha ou o primeiro ovo surgindo por outros meios seria antinatural. O cientista que defende a criação percebe isso e afirma que a ciência só pode tratar de leis naturais que foram instituídas como parte de uma criação sobrenatural. Isso pode ser compreendido comparando-se a manufatura com a manutenção de um carro. As ferramentas que são adequadas para consertar um carro são impróprias em sua manufatura.

As leis científicas que bastam para compreender a operação e manutenção deste mundo, são inadequadas para explicar sua origem.

A primeira lei da termodinâmica trata da conservação da energia. Essa lei afirma que processos naturais não podem criar nem destruir a energia, mas apenas convertê-la de uma forma em outra. Isso impõe uma importante limitação à Natureza. Visto que a matéria é uma forma de energia, a Natureza não pode ser responsável pela energia total, incluindo a matéria, no Universo. Daí a necessidade do sobrenatural. Poderia esse sobrenatural ser o Deus Criador que nos é revelado mais especificamente por Jesus Cristo?

Aqueles que crêem que a Bíblia é a revelação de Deus não deviam ficar surpresos se qualquer determinação científica da idade da Terra for inconsistente com a história da criação. O ato da criação implica num acontecimento sobrenatural com a Terra plenamente desenvolvida e com habitantes no final da semana da criação. Qualquer método científico de datação da Terra envolve pressuposições de condições e de processos naturais, e não proporcionará resultados que apóiem a base sobrenatural da criação.

Visto que Deus criou este mundo de modo sobrenatural, nenhum método de datação da Terra, mesmo no tempo de Adão, teria fornecido um resultado consistente com a criação. A entrada do pecado mudou a perspectiva da humanidade e pôs limitação à compreensão humana. É aqui que a fé entra. “Pela fé entendemos que os mundos, pela palavra de Deus foram criados; de maneira que, aquilo que se vê, não foi feito do que é aparente…sem fé, é impossível agradar-Lhe, porque é necessário que, aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que é galardoador dos que o buscam” (Hebreus 11:3 e 6).

Cautela necessária

O que temos visto até aqui nos adverte a sermos cautelosos em procurar, de uma perspectiva humana, colocar um limite sobre a Pessoa e o poder de Deus. Não podemos medir ou compreender Deus do ponto de vista de nossa limitação. Nem podemos apreciar plenamente o papel de Deus na Terra e em sua história, a partir da limitada perspectiva de nossa inteligência. Podemos pensar, sondar, inquirir, discutir — de fato, Deus nos encoraja a fazê-lo — mas vem o ponto quando o vasto abismo entre o finito e o infinito nos confronta. O finito não pode abarcar ou plenamente compreender o infinito; o finito só pode crer. É então que a fé nos acode. E enquanto estudamos e teorizamos, aquele que tem fé em Deus confessará humildemente que nem tudo é claro no presente. “Agora vemos por espelho, em enigma, mas, então, veremos face a face; agora conheço em parte, mas então, conhecerei como também sou conhecido” (I Coríntios 13:12)

Quão grande é seu Deus? Bastante grande para dar sentido à vida, embora não possamos compreender todos os mistérios envolvidos na vida? Ou tão pequeno que a vida se torna uma jornada tortuosa, arremessada daqui para acolá, de hesitação à dúvida, ao desespero? A escolha é sua.

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E. Theodore Agard (Ph.D. pela Universidade de Toronto) trabalhou durante muitos anos como físico de radiação e especialista de rádioterapia no Kettering Medical Center, Dayton, Ohio, EUA. Ele continua pesquisando, escrevendo e dando palestras. Seu endereço: P.O. Box 678425; Orlando, Florida 3867-8425; EUA. E-mail: etagard@mciworld.com

terça-feira, 11 de maio de 2010

Agrade ao Senhor e honre teus pais

Agrade ao Senhor e honre teus pais
Pode parecer que esse é um dos mandamentos mais difíceis. Mas, honrar nossos pais é um dos frutos da Palavra de Cristo e do Espírito Santo fluindo em nós. A prática leva à perfeição. Tentar é um ótimo começo

Muitas vezes ficamos insatisfeitos com nossa família e de alguma forma com os nossos pais. Pensamos que nada do que fazemos é reconhecido, está certo ou agrada aos irmãos e sobremaneira os pais, incansáveis na arte de amar.

Sempre imaginamos como Deus quer que honremos nosso pai e nossa mãe. Nas nossas lutas diárias, com os desafios do dia a dia, do trabalho, dos relacionamentos; questionamo-nos o que temos feito e porque por mais que façamos o melhor de nós, nossos pais se mostram muitas vezes descontentes.

Um dos versículos mais conhecidos da Bíblia, mais citados pelos pais, inclusive os que não são cristãos, está no livro de Êxodo, capítulo 20, versículo 12. O único mandamento com uma promessa: “Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá”.

Essa, com certeza, é uma palavra linda que revela o cuidado do Senhor com a nossa vida e com a vida de nossos pais. De uma forma muito especial nos mostra que se amarmos nossos pais e se os honrarmos pela autoridade que são, Deus prolongará os nossos dias. Mas, o prolongamento que o Senhor garante àqueles que cumprem a Sua Palavra significa acrescentar vida aos nossos dias. E a vida de Cristo passa pela Cruz. A Cruz do Senhor é vida para nós. Nossa relação com nossos pais pode parecer certas vezes uma cruz pesada e difícil de carregar, mas nas lutas é que o Senhor ministra ao coração, muda nosso entendimento, trata conosco e traz cura. Precisamos ser tratados no contexto familiar, é no ambiente onde somos na maioria das vezes tratados por Deus. Honrando nossos pais seremos acrescidos pelas coisas do Reino, pelo amor e misericórdia do Senhor. Mas, como fazer isso? Como honrar nossos pais? Como honrar nossos pais que não são cristãos, que nos abandonaram ainda pequenos, que se divorciaram, que têm vícios e dificuldades?

Não existe uma receita para nenhuma demonstração de amor e de afeto. A não ser a Palavra de Deus, que nos mostra o caminho. E o caminho é Jesus Cristo. O exemplo do homem sábio, que se entrega, que ama primeiro, que cuida, que chora com quem chora, que sorri com quem sorri, que é testemunho vivo do amor do Pai. Se não amarmos primeiro, como Deus nos amou, vamos sempre apontar um defeito, vamos sempre achar que nossos pais não merecem ser honrados se de alguma forma não têm conseguir cumprir com as despesas da casa, se não nos colocaram na melhor escola, se nos privaram de ter uma família unida, se nos colocaram de castigo quando fizemos alguma coisa errada, enfim, que nossos pais nunca estão à altura de serem honrados como Deus nos aconselhou.

A Palavra diz “honra teu pai e tua mãe”. Não diz “honra teu pai e tua mãe se eles forem ricos, sábios, ou bons para você...”. A promessa do Senhor foi guardada para aqueles que amam e honram seus pais como eles são.

A receita está na Palavra de Deus. Pode parecer loucura honrar aqueles que aparentemente não são o pai e a mãe que pedimos a Deus; o pai e a mãe que estão nos dando problemas; que caminham de encontro aos mandamentos de Deus, que não ficam felizes com nada, que não consideramos ideais. Mas, devemos honrá-los como são. O desejo do Senhor de que honremos nossos pais é o que edifica a nossa casa. É luz em meio às trevas dos nossos conflitos, das nossas inabilidades, das coisas que não compreendemos e daquilo que só o Senhor sabe de nós.

A família é a menina dos olhos de Deus. Ela que gera a igreja, a noiva de Cristo. Por isso, algo tão importante para o Pai deve ser cuidadosamente honrado, amado e cuidado. Lembro de um fato ocorrido em minha infância, em que minha irmã e eu nos “desdobramos” para salvar um pequeno e dócil passarinho. Era um dia de muito calor e por isso resolvemos banhá-lo numa bacia. Para a nossa cabeça ainda infantil estávamos fazendo o melhor para ele. Em instantes de descuido, ao sairmos do lado do passarinho ele caiu dentro da bacia e enfraquecido pelo tombo do vôo se afogou.

A mesma atitude muitas vezes temos para com nossos pais. Com a sede de honrá-los e cuidar deles, acabamos fazendo aquilo que nós acreditamos que é para o bem. Mas, nem sempre acertamos. Com um descuido mínimo podemos acabar afogando a nossa relação em uma bacia de expectativas, de pedidos, de cobranças, de frustrações, de mágoas e de ressentimentos. Pensando um pouco melhor sobre isso, acho que uma forma simples de honrar nossos pais pode ser traduzida em pequenos gestos, em grandes atitudes, buscando sempre agradar a Deus.

O primeiro ministério, a primeira missão é no lar. Os pais são o primeiro amor dos filhos. Em Timóteo, capítulo 5, versículo 4, está escrito: “Aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua própria família, e a recompensar seus pais; porque isto é bom e agradável diante de Deus”. Quando pensamos se as nossas atitudes na convivência familiar honram nossos pais, é só respondermos a essa pergunta “se eu fizer isso vou agradar a Deus?” Precisamos buscar responder a essa pergunta de forma positiva, ainda que isso seja muito difícil.

Uma forma de honrá-los no dia a dia é amá-los como a nós mesmos. Mas, é um amor que vive na dependência total de Deus, um amor que não importa com as adversidades, se nossos pais fizeram tudo certo, ou se erraram conosco.

Um amor que coopera para que sejamos uma família aos moldes de Deus. Um amor que perdoa e que supera. Um amor que pede bênção, tão incomum na sociedade moderna, onde manifestações como essa e dar carinho aos pais em público é careta e ultrapassado. Um amor que escuta os pais, mesmo quando eles ainda não conhecem a Verdade, um amor que serve, que soma, que acrescenta, que cuida.

Se você espera honrar o seu pai e sua mãe só quando eles forem legais com você; quando eles tiverem uma boa situação financeira para te dar tudo que espera; só quando eles não derem muita atenção para o irmão mais velho ou mais novo, sendo exclusivamente seus; quando eles não brigarem; quando eles pararem de fumar, de beber; só quando [...]. Infelizmente, se pensarmos assim não vamos conseguir honrar nossos pais e prolongar nossos dias. Porque Deus não impôs nenhuma condição para que façamos isso. Porque se Ele impusesse uma condição para nos honrar, para nos abençoar, para ter misericórdia de nós, com toda certeza estaríamos perdidos.

O amor de Cristo não é feito de condições, de “se”, de “porém”, de “quando”. O amor de Deus é feito de “ainda que nós o neguemos”, “além de tudo que façamos de errado”, “embora não sejamos perfeitos”, Ele nos ama e nos é fiel até o fim. Sejamos semelhantes ao Senhor, para que um dia ter alegria de dizer “Eu e minha casa servimos ao Senhor”. Não adianta somente conquistarmos pessoas para Cristo em nações distantes. Se no dia do Juízo formos questionados por Deus: “Filho, onde está tua mãe e teu pai?”. O que responderemos? E se a resposta for: “Deus, eu não sei”. A Palavra diz, em 1 Timóteo, capítulo 5, versículo 8, “Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel”. Deus quer que sejamos presentes na vida de nossos pais, mesmo que eles não sejam ou ajam como gostaríamos.

:: Por Thalita Daher