Uma paráfrase da Bíblia sobre a criação da mulher
Conheça a história da criação da mulher lendo essa paráfrase
Havia intervalos entre um ato criador e outro. Antes de continuar, de se ocupar do ato seguinte, Deus dava uma olhada no ato anterior para ver se tudo estava saindo a contento. Ele fica ficava satisfeito com tudo o que fazia. Ao final, quando estava tudo pronto, bonito e funcionando. “Deus viu que tudo o que havia feito era muito bom” (Gn 1.31). Então, ele descansou. Acontece que, quando viu o homem andando para lá e para cá no Jardim do Éden, Deus constatou: “Não é bom que o homem viva sozinho. Vou fazer para ele alguém o ajude como se fosse a sua outra metade” (Gn 2.18). Então, Deus saiu à procura desse alguém. Caminhou pelo campo, subiu as montanhas, entrou na floresta, aproximou-se da praia, olhou pra o céu, olhou para o chão, e nada. Nenhum dos animais que ele havia criado antes do homem, nem os domésticos nem os selvagens, muito menos os que se arrastavam pelo chão, poderia ser elevado à honrosa posição de completar o homem. Então Deus teve um ideia genial: “Fez com que o homem caísse num sono profundo e, enquanto ele dormia, tirou uma das suas costelas e fechou a carne naquele lugar” (Gn 2.21.) E começou a trabalhar com essa única peca para fazer dela o que pretendia. Deus não queria fazer outro homem para viver na companhia do primeiro. Ele achou melhor fazer alguém parecido com o homem, mas não igual a ele. Talvez alguém mais gracioso, com algumas curvas a mais, com dois seios, sem bigode e sem barba, com movimentos menos bruscos e mais delicados, de tal maneira que esse alguém tivesse interesse e desejo pelo homem e que despertasse nele os mesmos sentimentos. Seria formidável, pois manteria os dois juntos, um na dependência do outro.
E Deus foi além. Já que o homem tinha próstata, Deus pôs nesse alguém que ele estava formando um ovário. Já que o primeiro produzia espermatozóides, porque o segundo não poderia produzir óvulos? Para tornar possível o encontro do espermatozóide com o óvulo, Deus fez uma genitália para o homem e outra para aquela pessoa em formação. Assim, além do prazer proporcionado pela união sexual, eles poderiam se reproduzir por conta própria e ficar menos sozinhos. Poderiam até encher a terra, se fosse o caso. Espaço, beleza, água e comida era o que não faltava. Quando a outra metade do homem estava pronta e bela, Deus a levou ao homem. Ele achou por bem chamá-la mulher (por ter saído dele) e exclamou: “Esta é a carne da minha carne e osso dos meus ossos.” (Gn 2.23.) (Homem em hebraico é ish, mulher é ishah – duas letras a mais.) Então houve uma grande festa, pois o momento celebrava o primeiro casamento da história.
Se você crê num Deus que é vivo, forte, precioso e fiel para cumprir tudo que nos promete... Se você tem vivido experiências com ele e com seu lindo e doce amor... Se você tem fome e sede por mais da presença do amado de nossas almas... Então este espaço também é seu, Seja Bem vindo!
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Jesus, o servo de Deus
Para melhor nos relacionarmos, é necessário que conheçamos bem – ou o mínimo necessário – a pessoa com quem iremos compartilhar nossa vida, problemas, defeitos e alegrias. Seja em família, na igreja ou em nossa vida secular, o que determina a qualidade dos nossos relacionamentos é a nossa capacidade de conhecer e compreender o próximo. Isso nos proporciona, certamente, atitudes e comportamentos melhores.
Esse princípio também se aplica à nossa comunhão com Cristo. Nossa vida com Ele melhora à medida que confiamos em seu poder, descansamos e nos apoiamos no que ele é capaz de fazer. Nós amadurecemos como filhos de Deus e nos tornamos mais parecidos com Cristo – isso é ser Cristão! – quando, pela fé, recebemos a revelação de sua pessoa em nós.
No entanto, não é diretamente sobre nosso relacionamento com Cristo que quero comentar. O que pretendo é levantar uma característica de sua pessoa que é fundamental termos em mente para não abandonarmos a fé em meio a momentos de dificuldades, principalmente quando achamos que “a prova está pesada demais”. Isaias 53 o define com um homem de dores, de vida sofrível. E é exatamente assim que o vemos nos evangelhos. Entretanto, essas dores, como podemos ver no mesmo texto de Isaias, não eram dele, mas nossas! A dor de um pobre que não tinha ninguém por si, dos rejeitados e condenados pela religiosidade de sua época e dos que padeciam de enfermidades que sentenciavam a pessoa a uma vida desumana foram as dores que Jesus presenciou. Em certo momento Ele se compadece ao ver a situação de Israel e os compara como ovelhas desgarradas. Ele chorou com lázaro morto e uma quantidade de pessoas sofrendo também por isso.
Na Cruz essas questões foram resolvidas porque foram levadas sobre Ele. Eu não estou dizendo que estamos livres de dores e enfermidades, mas que temos quem as resolva quando elas se manifestarem. Nós erramos quando não levamos nossas mazelas a Cristo, pois é sobre Ele que cada uma deve estar. É com um “vinde a mim” que Cristo nos recebe quando estamos prestes a cair, e Ele mesmo nos garante que nos aliviará se, de fato, irmos até Ele.
Muitos param no meio do caminho porque simplesmente se esquecem desse atributo do nosso Senhor. É vontade dele suportar nossa fraqueza quando estamos fracos. Se nos sentimos abandonados, Ele é o melhor amigo e Conselheiro. Em meio à tempestade, Ele é nosso abrigo. Só Ele nos compreende e nos aceita exatamente como somos. Para tudo temos Cristo! Ele é a providência de Deus para nós e para tudo o que nos assola. O problema e os impossíveis de agora e os que certamente surgirão amanhã Cristo levou sobre si na Cruz e, portanto, já estão solucionados (Jo 16.33)! Não é a vontade de Deus que sejamos paralisados por nossas dores, porque elas se tornaram as dores de Cristo!
Amado(a), como sempre saliento nos meus comentários, Cristo é a nossa Videira e não seremos bem sucedidos, como seus ramos, se não estivermos ligados a Ele, e receber a vida que emana dele. Ele sofreu por nós, morreu para nos dar vida, foi humilhado para nos elevar a posições altas com Deus, tornou-se maldição para nos abençoar e foi desprezado e rejeitado para que nos tornássemos propriedade peculiar do nosso Deus. Para que fôssemos livres, ele se fez servo.
“Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe da salvação deles. E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo; Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados.” (Hebreus 2.10,14,18.)
Em Cristo,
Esse princípio também se aplica à nossa comunhão com Cristo. Nossa vida com Ele melhora à medida que confiamos em seu poder, descansamos e nos apoiamos no que ele é capaz de fazer. Nós amadurecemos como filhos de Deus e nos tornamos mais parecidos com Cristo – isso é ser Cristão! – quando, pela fé, recebemos a revelação de sua pessoa em nós.
No entanto, não é diretamente sobre nosso relacionamento com Cristo que quero comentar. O que pretendo é levantar uma característica de sua pessoa que é fundamental termos em mente para não abandonarmos a fé em meio a momentos de dificuldades, principalmente quando achamos que “a prova está pesada demais”. Isaias 53 o define com um homem de dores, de vida sofrível. E é exatamente assim que o vemos nos evangelhos. Entretanto, essas dores, como podemos ver no mesmo texto de Isaias, não eram dele, mas nossas! A dor de um pobre que não tinha ninguém por si, dos rejeitados e condenados pela religiosidade de sua época e dos que padeciam de enfermidades que sentenciavam a pessoa a uma vida desumana foram as dores que Jesus presenciou. Em certo momento Ele se compadece ao ver a situação de Israel e os compara como ovelhas desgarradas. Ele chorou com lázaro morto e uma quantidade de pessoas sofrendo também por isso.
Na Cruz essas questões foram resolvidas porque foram levadas sobre Ele. Eu não estou dizendo que estamos livres de dores e enfermidades, mas que temos quem as resolva quando elas se manifestarem. Nós erramos quando não levamos nossas mazelas a Cristo, pois é sobre Ele que cada uma deve estar. É com um “vinde a mim” que Cristo nos recebe quando estamos prestes a cair, e Ele mesmo nos garante que nos aliviará se, de fato, irmos até Ele.
Muitos param no meio do caminho porque simplesmente se esquecem desse atributo do nosso Senhor. É vontade dele suportar nossa fraqueza quando estamos fracos. Se nos sentimos abandonados, Ele é o melhor amigo e Conselheiro. Em meio à tempestade, Ele é nosso abrigo. Só Ele nos compreende e nos aceita exatamente como somos. Para tudo temos Cristo! Ele é a providência de Deus para nós e para tudo o que nos assola. O problema e os impossíveis de agora e os que certamente surgirão amanhã Cristo levou sobre si na Cruz e, portanto, já estão solucionados (Jo 16.33)! Não é a vontade de Deus que sejamos paralisados por nossas dores, porque elas se tornaram as dores de Cristo!
Amado(a), como sempre saliento nos meus comentários, Cristo é a nossa Videira e não seremos bem sucedidos, como seus ramos, se não estivermos ligados a Ele, e receber a vida que emana dele. Ele sofreu por nós, morreu para nos dar vida, foi humilhado para nos elevar a posições altas com Deus, tornou-se maldição para nos abençoar e foi desprezado e rejeitado para que nos tornássemos propriedade peculiar do nosso Deus. Para que fôssemos livres, ele se fez servo.
“Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe da salvação deles. E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo; Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados.” (Hebreus 2.10,14,18.)
Em Cristo,
segunda-feira, 7 de junho de 2010
RADAR DO TEMPO
Em verdade, em verdade vos digo, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto”. (João 2.24)
Conheço a historia de um ilustre homem de Deus, pastor no Brasil, que viveu um momento muito difícil em seu ministério; Visivelmente os cultos em sua igreja eram muito ruins, os ministérios congregacionais não tinham liga, as pessoas não conectavam entre si, os relacionamentos não se firmavam. Naquela ocasião as pessoas começaram a sair da igreja procuravam aquele pastor e diziam: _ pastor gostamos muito de você, sua pessoa é agradável e nos faz bem sua amizade, mas não suportamos mais congregar nesta igreja, encontramos outro ministério que nos atende melhor e queremos sua benção para partir, aquele pastor com uma sabia postura jamais negou abençoar a qualquer um daqueles irmãos, ou os abençoou com o coração camuflado, entretanto com sinceridade sempre despedia em paz, suas ovelhas. Em um determinado dia após vários irmãos terem partido um valoroso obreiro o procurou para o mesmo fim dos anteriores informar que estava saindo, aquele nobre pastor, com o coração já desgastado e em muitos questionamentos perguntando a Deus qual era seu erro, não achando resposta, disse aquele obreiro _meu irmão estou tão desgastado que te confesso se eu não fosse o pastor desta igreja também iria embora, mais uma vez despediu em paz aquele irmão. Como acaba a historia deste nobre pastor? Saberemos ao fim deste artigo.
Uma das maiores avenidas para sabedoria é o discernimento, Salomão o grande rei disse: sábio é aquele que discerne o temo e o modo de todas as coisas acontecerem. Somos contemporâneos em uma época marcada pela busca de insana de resultados, somos doutrinados desde crianças a chegar com velocidade em objetivos, não só nossos mas também com os que a vida, a sociedade, as pessoas, os sistemas, nos impõem. Somos a geração comida rápida, gostamos da carne macia, porém detestamos o som da preção na panela, detestamos ainda mais o tempo necessário para o bom cozimento dos alimentos, gostamos de micro-ondas modernos, que acelerem os processos de preparação nos contextos que estamos em que estamos inseridos, aqui deste lado do equador a vida é assim. Velocidade, resultados, metas, fins que justificam os meios, e como vários outros aspectos de nossa era este aspecto do triunfo a qualquer preço e sob qualquer padrão invadiu nossas igrejas.
Inúmeras são as estratégias apresentada, buscando um objetivo central, CRESCIMENTO. neófitos assumem sob seus ombros um peso espiritual que não estão prontos para carregar, orientados por líderes fascinados pela ilusão do poder e neste ínterim tem se perdido, perdendo sobretudo sua comunhão primária com o Maravilhoso criador do Universo. Tudo isso é muito perigoso.
É tempo de ligarmos nosso radar do tempo, detectar com precisão o modo e o tempo das circunstâncias que estamos vivendo, como igreja brasileira precisamos parar com essa ambiciosa busca pelo crescimento, circunstância essa que se tornou um vício em nosso abençoado Brasil, e olharmos para a essência do evangelho abandonando um pouco os benefícios das massas facilmente manipuláveis, hipnotizados pelo bel prazer.
A palavra de Deus é muito clara, existe tempo para todo propósito debaixo do sol, existe um tempo certo para todas as coisas, sempre terão aqueles que estão no tempo de abraçar, e aqueles que estão no tempo de afastar-se de abraçar, aqueles que estão no tempo de chorar e aqueles que estão no tempo de rir, aqueles que estão no tempo de ajuntar e aqueles que estão no tempo de espalhar. Trafegando paralelamente pelos corredores dos palácios congregacionais no Reino de Deus, o que precisamos é discernir qual é o nosso tempo, a maturidade inevitavelmente passa pelo caminho da perda, sobretudo perder para Deus. Sim perder para Deus. A seqüência, de João 12.24 o versículo lido no início deste artigo é: “Quem ama a sua vida prede-a mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna, (João 12.25).
Precisamos aprender a lição do grão de trigo, a lição da perda que em supra-sumo é: Não se pode ressuscitar sem antes morrer. Desejamos avidamente a gloria do domingo de ressurreição, mas não queremos sobre nenhum aspecto o sabor amargo do féu das três horas da tarde na sexta feira no gólgota. Amadurecer exige tempo, trabalho, perdas, em fim sangue, suor e muitas lágrimas.
Jamais triunfaremos verdadeiramente, sem antes passarmos no caminho pontuado pelo pai celestial para que andemos. TRIUNFALISMO, é uma perigosa obsessão da alma que tem nos afligido no século XXI, igreja brasileira, abra os olhos do coração e grite a alto e bom som em plenos pulmões, SENHOR precisamos te ver! Precisamos ver o caminho que o Senhor tem pra nós e não queremos mais ver o caminho que nós temos para o Senhor, nos quebrantar com um coração contrito pedir perdão a Deus pois a um coração quebrantado e contrito Ele jamais desprezará.
Em fim o fim da historia do nobre pastor citado na introdução deste artigo é que alguns anos após a fase difícil que ele viveu onde muitos queridos foram embora, a igreja era a mais bem falada em sua cidade na qual eu tenho alguns amigos verdadeiros. No tempo de hoje a igreja possui uma membresia fiel e ativa com mais de cinco mil pessoas, todos os ministérios da casa funcionam fluindo como águas cristalinas incansáveis que descem sobre as corredeiras de um ribeirão saudável, os pequenos grupos bem equilibrados e crescentes como o exército descrito em Joel capítulo dois, com soldados correndo nos campos de batalha em fileiras bem arregimentados, lado um do outro e ninguém aperta seu irmão, os ministérios congregacionais, admiráveis bem organizados e sem nenhuma disputa de poder. É uma igreja onde não se há duvidas da presença gloriosa de Deus no governo de tudo. E o nobre pastor ainda não achou resposta para sua pergunta, onde foi que eu errei? Porque ele não errou apenas estava como um grão de trigo caído na terra, e no momento da severa decisão seguiu o caminho certo, pois se não morresse, ficaria ele só. Mas como morreu foi partido, perdeu para Deus, gerou e tem gerado muitos frutos, é assim que nós vencemos igreja brasileira, deixando que o processo de Deus não o nosso flua, esse é o verdadeiro e essencial triunfo. Por isso oremos todos os dias pedindo a Deus que tenha misericórdia de nós e nos presenteie com radares bem aferidos para discernimos o tempo e o modo de todas as coisas.
Pr. Romney Cruz
Conheço a historia de um ilustre homem de Deus, pastor no Brasil, que viveu um momento muito difícil em seu ministério; Visivelmente os cultos em sua igreja eram muito ruins, os ministérios congregacionais não tinham liga, as pessoas não conectavam entre si, os relacionamentos não se firmavam. Naquela ocasião as pessoas começaram a sair da igreja procuravam aquele pastor e diziam: _ pastor gostamos muito de você, sua pessoa é agradável e nos faz bem sua amizade, mas não suportamos mais congregar nesta igreja, encontramos outro ministério que nos atende melhor e queremos sua benção para partir, aquele pastor com uma sabia postura jamais negou abençoar a qualquer um daqueles irmãos, ou os abençoou com o coração camuflado, entretanto com sinceridade sempre despedia em paz, suas ovelhas. Em um determinado dia após vários irmãos terem partido um valoroso obreiro o procurou para o mesmo fim dos anteriores informar que estava saindo, aquele nobre pastor, com o coração já desgastado e em muitos questionamentos perguntando a Deus qual era seu erro, não achando resposta, disse aquele obreiro _meu irmão estou tão desgastado que te confesso se eu não fosse o pastor desta igreja também iria embora, mais uma vez despediu em paz aquele irmão. Como acaba a historia deste nobre pastor? Saberemos ao fim deste artigo.
Uma das maiores avenidas para sabedoria é o discernimento, Salomão o grande rei disse: sábio é aquele que discerne o temo e o modo de todas as coisas acontecerem. Somos contemporâneos em uma época marcada pela busca de insana de resultados, somos doutrinados desde crianças a chegar com velocidade em objetivos, não só nossos mas também com os que a vida, a sociedade, as pessoas, os sistemas, nos impõem. Somos a geração comida rápida, gostamos da carne macia, porém detestamos o som da preção na panela, detestamos ainda mais o tempo necessário para o bom cozimento dos alimentos, gostamos de micro-ondas modernos, que acelerem os processos de preparação nos contextos que estamos em que estamos inseridos, aqui deste lado do equador a vida é assim. Velocidade, resultados, metas, fins que justificam os meios, e como vários outros aspectos de nossa era este aspecto do triunfo a qualquer preço e sob qualquer padrão invadiu nossas igrejas.
Inúmeras são as estratégias apresentada, buscando um objetivo central, CRESCIMENTO. neófitos assumem sob seus ombros um peso espiritual que não estão prontos para carregar, orientados por líderes fascinados pela ilusão do poder e neste ínterim tem se perdido, perdendo sobretudo sua comunhão primária com o Maravilhoso criador do Universo. Tudo isso é muito perigoso.
É tempo de ligarmos nosso radar do tempo, detectar com precisão o modo e o tempo das circunstâncias que estamos vivendo, como igreja brasileira precisamos parar com essa ambiciosa busca pelo crescimento, circunstância essa que se tornou um vício em nosso abençoado Brasil, e olharmos para a essência do evangelho abandonando um pouco os benefícios das massas facilmente manipuláveis, hipnotizados pelo bel prazer.
A palavra de Deus é muito clara, existe tempo para todo propósito debaixo do sol, existe um tempo certo para todas as coisas, sempre terão aqueles que estão no tempo de abraçar, e aqueles que estão no tempo de afastar-se de abraçar, aqueles que estão no tempo de chorar e aqueles que estão no tempo de rir, aqueles que estão no tempo de ajuntar e aqueles que estão no tempo de espalhar. Trafegando paralelamente pelos corredores dos palácios congregacionais no Reino de Deus, o que precisamos é discernir qual é o nosso tempo, a maturidade inevitavelmente passa pelo caminho da perda, sobretudo perder para Deus. Sim perder para Deus. A seqüência, de João 12.24 o versículo lido no início deste artigo é: “Quem ama a sua vida prede-a mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna, (João 12.25).
Precisamos aprender a lição do grão de trigo, a lição da perda que em supra-sumo é: Não se pode ressuscitar sem antes morrer. Desejamos avidamente a gloria do domingo de ressurreição, mas não queremos sobre nenhum aspecto o sabor amargo do féu das três horas da tarde na sexta feira no gólgota. Amadurecer exige tempo, trabalho, perdas, em fim sangue, suor e muitas lágrimas.
Jamais triunfaremos verdadeiramente, sem antes passarmos no caminho pontuado pelo pai celestial para que andemos. TRIUNFALISMO, é uma perigosa obsessão da alma que tem nos afligido no século XXI, igreja brasileira, abra os olhos do coração e grite a alto e bom som em plenos pulmões, SENHOR precisamos te ver! Precisamos ver o caminho que o Senhor tem pra nós e não queremos mais ver o caminho que nós temos para o Senhor, nos quebrantar com um coração contrito pedir perdão a Deus pois a um coração quebrantado e contrito Ele jamais desprezará.
Em fim o fim da historia do nobre pastor citado na introdução deste artigo é que alguns anos após a fase difícil que ele viveu onde muitos queridos foram embora, a igreja era a mais bem falada em sua cidade na qual eu tenho alguns amigos verdadeiros. No tempo de hoje a igreja possui uma membresia fiel e ativa com mais de cinco mil pessoas, todos os ministérios da casa funcionam fluindo como águas cristalinas incansáveis que descem sobre as corredeiras de um ribeirão saudável, os pequenos grupos bem equilibrados e crescentes como o exército descrito em Joel capítulo dois, com soldados correndo nos campos de batalha em fileiras bem arregimentados, lado um do outro e ninguém aperta seu irmão, os ministérios congregacionais, admiráveis bem organizados e sem nenhuma disputa de poder. É uma igreja onde não se há duvidas da presença gloriosa de Deus no governo de tudo. E o nobre pastor ainda não achou resposta para sua pergunta, onde foi que eu errei? Porque ele não errou apenas estava como um grão de trigo caído na terra, e no momento da severa decisão seguiu o caminho certo, pois se não morresse, ficaria ele só. Mas como morreu foi partido, perdeu para Deus, gerou e tem gerado muitos frutos, é assim que nós vencemos igreja brasileira, deixando que o processo de Deus não o nosso flua, esse é o verdadeiro e essencial triunfo. Por isso oremos todos os dias pedindo a Deus que tenha misericórdia de nós e nos presenteie com radares bem aferidos para discernimos o tempo e o modo de todas as coisas.
Pr. Romney Cruz
quarta-feira, 2 de junho de 2010
"QUANDO A MÁSCARA CAIR"
Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.15-20).
A mídia geralmente se esmera em apontar, agora de um modo muito mais constante, “evangélicos” ou “crentes” que causam espanto e escândalo por causa de seu mau proceder.
Algumas “evangélicas” famosas já declararam que vão desfilar na passarela no carnaval. E alguns outros que se chamam de “crentes” não resistirão, vão cair na farra igualmente.
Esta é uma das razões pela qual, no período do Carnaval, o nome do Senhor é blasfemado. Essa situação de o crente ser nivelado “por baixo” não é nova, tendo incomodado de tal forma o Senhor Jesus que, no Sermão do Monte, Ele se referiu a isso de um modo inequívoco e desafiador.
Ele disse: “Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos pés de urtiga? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons.
Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.15-20).
Quando Jesus compara a vida humana com a árvore e seu fruto, Ele chamava a atenção para o perigo de nos deixarmos enganar pelas aparências, ou seja, de alguém parecer ser um crente, sem o ser de fato.
A diferença entre o verdadeiro e o falso crente seria conhecida pelo fruto, se bom ou mau. Sempre há quem tente se passar por crente, pelo simples fato de adicionar certos ingredientes da vida cristã à sua vida pessoal, ao invés de tornar-se uma nova criatura, sem receber na realidade a transformação de sua própria natureza interior. É o “crente denorex”: parece, mas não é.
Como a “árvore boa produz bons frutos” e “a árvore má produz frutos maus”, assim também é o caráter de uma pessoa; o que ela é, na realidade, mais cedo ou mais tarde será revelado.
Alguém pode até falar de modo correto, agir e viver aparentemente da maneira certa, mas pode ser um “falso profeta” ou falso crente. Em suma, um dia a máscara cai.
Alguém pode ter um bom temperamento, índole gentil, boa educação, mas mesmo assim não ser crente.
Ser crente aponta em primeiro lugar para a transformação interior, para a mudança da própria natureza e da vida toda do indivíduo. Não basta parecer, tem de ser.
Há quem pense ser crente apenas por cumprir certos rituais, como batizar-se, dar o dízimo, pertencer a uma igreja e ir aos cultos, etc. Mas isso pode ser apenas mera simulação do verdadeiro comportamento cristão.
E, se tal é verdade, esse tipo de “crente” pode ser muito mais inimigo da cruz de Cristo que outra pessoa não cristã. De fato, pode ser muito mais perigoso à fé cristã que aqueles que perseguem aberta e injustamente os crentes.
A mensagem de Jesus é clara: se não houver mudança interior pelo novo nascimento, não haverá salvação (Jo 3.3). A pessoa pode até se batizar, mas o que de fato estará acontecendo é que entrará nas águas um “pecador enxuto” e sairá um “pecador molhado”.
Quando a máscara cair e o verdadeiro caráter não transformado for revelado, cumprir-se-á nesse tipo de “crente” o que disse o apóstolo Pedro:
“Melhor lhes fora nunca tivessem conhecido o caminho da justiça do que, após conhecê-lo, volverem para trás, apartando-se do santo mandamento que lhes fora dado. Com eles aconteceu o que diz certo adágio verdadeiro: O cão voltou ao seu próprio vômito; e: a porca lavada voltou a revolver-se no lamaçal” (2 Pe 2.20-22).
O verdadeiro crente não usa máscara, pois nasceu de novo: teve os pecados perdoados e o coração transformado. É uma nova criatura: sua nova vida agora é vivida em Cristo, por Cristo e para Cristo.
A nossa alegria não está no Carnaval, mas em Cristo, pois “a alegria do Senhor é a nossa força”.
Portanto, “alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos”.
Preletor: Pastor Samuel Câmara (PORTAL CREIO: http://www.creio.com.br/2008/mensagens01.asp?noticia=489)
sábado, 29 de maio de 2010
BUSCAR O AMOR É PRECISO
Jesus sabia que tinha chegado a hora de deixar este mundo e ir para o pai. Ele sempre havia amado os seus que estavam neste mundo e os amou até o fim. (João 13.1ab)
Disse o poeta a sua amada... “Houve tempo em que um beijo nos calava a voz, e o silêncio era, eu te amo”... Fortes guerreiros se tornam mansos e gentis quando amam, lindas historias de amor são vistas por nós em filme, serie de TV, peça teatral, ou lida em livro a final o amor é o fogo que arde sem se ver é estar preso por vontade, é o aroma da humanidade, homem e mulher que não ama e não sonha, precisa questionar a pertinência de sua vida.
Nossa sociedade esta marcada pela instabilidade sentimental, confusões envolvem relacionamentos, esperanças acabam, sonhos são minados... Muitos desistem de buscar o amor, mesmo tendo um “relacionamento”, é impressionante o poder que a convivência tem para fazer que o perfume de todas as rosas exalado nos primeiros dias, se torne cheiro de naftalina ao longo de anos, sentimentos humanos não são como corredeiras de rios, ocasionadas por fatores externos tais como, geografia do solo em declive somada ao vento que sopra sem cessar devido ao giro da terra. Sentimentos humanos são como fornos de padaria (a moda antiga) necessitam ter lenha, posta e reposta todo dia, se não for assim o fogo apaga, o calor foge e o que poderia assar a massa, produzindo um saboroso pão, se torna um buraco gelado de tijolo, sem utilidade, destinado a ser destruído.
O amor vai além de si mesmo, não para no limite sentimental, é decisão, mesmo quando nossa alma diz que não amamos; Nossa historia, nossa decisão mostra que podemos renovar a lenha no forno e novamente sentir o fogo que arde sem se ver. Entretanto não teremos o verdadeiro amor em nossa vida com uma postura fraca e entregue aos altos e baixos sentimentais. Nossa sociedade esta marcada pela instabilidade de relacionamentos porque temos sidos aculturados ao “amor” resumido em momentos bons. Bom momento vem e vai rápido. Beleza acabada, o tempo faz de qualquer Don Juan um Sr. Wilson rabugento, uso prolongado de anticoncepcionais faz qualquer corpo feminino ganhar peso. Por razões básicas como essas temos que ter bem definido em nossa mente que o amor é uma conquista de cada dia.
Em meados de dois mil e nove chegou a minha mão um livro que a tradução literal de seu titulo era, Esperando e Namorando, mas o conteúdo maravilhoso, diga-se de passagem, do mesmo respondia a muitas questões importantíssimas, que todo jovem homem ou mulher precisa saber no período mais importante para sua vida adulta, pertinentes a sábia escolha de seu cônjuge, propus ao conselho editorial que na produção deste em português atribuíssemos o titulo: EM BUSCA DO AMOR, porque se não começarmos certo nosso relacionamento o percentual para sua duração até o fim, será muito pequena. Jesus foi o maior exemplo de perseverança no amor que o mundo já viu, Ele amou até o fim, tendo sua vida e obra como base, nós precisamos impedir-nos de um nível menos excelentes precisamos amar... Amar... E amar. É possível chegar ao fim com o mesmo calor dos primeiros dias desde que esse forno chamado amor tenha sua lenha posta e reposta todo dia, e você só fará isso buscando intensamente amar, aquele, aquela, que um dia fez exalar de seu interior o perfume de todas as rosas, o amor. Busque o amor, mesmo quando tudo disser que não, quando o peso dos anos quiser prender sua mente, quando a crise financeira quiser tirar o brilho do seu olhar, quando a enfermidade limitar seu corpo, busque o amor, todo dia, e só assim poderá dizer a sua amada, ao seu amado... Amar é envelhecer querendo te abraçar, é respirar o ar que é você, acordar sorrindo por ter o dia inteiro pra te ver.
O ápice em Amor que é JESUS nos amou até o fim... Nós amaremos menos? Buscar o Amor é Preciso.
Pr. Romney Cruz
Disse o poeta a sua amada... “Houve tempo em que um beijo nos calava a voz, e o silêncio era, eu te amo”... Fortes guerreiros se tornam mansos e gentis quando amam, lindas historias de amor são vistas por nós em filme, serie de TV, peça teatral, ou lida em livro a final o amor é o fogo que arde sem se ver é estar preso por vontade, é o aroma da humanidade, homem e mulher que não ama e não sonha, precisa questionar a pertinência de sua vida.
Nossa sociedade esta marcada pela instabilidade sentimental, confusões envolvem relacionamentos, esperanças acabam, sonhos são minados... Muitos desistem de buscar o amor, mesmo tendo um “relacionamento”, é impressionante o poder que a convivência tem para fazer que o perfume de todas as rosas exalado nos primeiros dias, se torne cheiro de naftalina ao longo de anos, sentimentos humanos não são como corredeiras de rios, ocasionadas por fatores externos tais como, geografia do solo em declive somada ao vento que sopra sem cessar devido ao giro da terra. Sentimentos humanos são como fornos de padaria (a moda antiga) necessitam ter lenha, posta e reposta todo dia, se não for assim o fogo apaga, o calor foge e o que poderia assar a massa, produzindo um saboroso pão, se torna um buraco gelado de tijolo, sem utilidade, destinado a ser destruído.
O amor vai além de si mesmo, não para no limite sentimental, é decisão, mesmo quando nossa alma diz que não amamos; Nossa historia, nossa decisão mostra que podemos renovar a lenha no forno e novamente sentir o fogo que arde sem se ver. Entretanto não teremos o verdadeiro amor em nossa vida com uma postura fraca e entregue aos altos e baixos sentimentais. Nossa sociedade esta marcada pela instabilidade de relacionamentos porque temos sidos aculturados ao “amor” resumido em momentos bons. Bom momento vem e vai rápido. Beleza acabada, o tempo faz de qualquer Don Juan um Sr. Wilson rabugento, uso prolongado de anticoncepcionais faz qualquer corpo feminino ganhar peso. Por razões básicas como essas temos que ter bem definido em nossa mente que o amor é uma conquista de cada dia.
Em meados de dois mil e nove chegou a minha mão um livro que a tradução literal de seu titulo era, Esperando e Namorando, mas o conteúdo maravilhoso, diga-se de passagem, do mesmo respondia a muitas questões importantíssimas, que todo jovem homem ou mulher precisa saber no período mais importante para sua vida adulta, pertinentes a sábia escolha de seu cônjuge, propus ao conselho editorial que na produção deste em português atribuíssemos o titulo: EM BUSCA DO AMOR, porque se não começarmos certo nosso relacionamento o percentual para sua duração até o fim, será muito pequena. Jesus foi o maior exemplo de perseverança no amor que o mundo já viu, Ele amou até o fim, tendo sua vida e obra como base, nós precisamos impedir-nos de um nível menos excelentes precisamos amar... Amar... E amar. É possível chegar ao fim com o mesmo calor dos primeiros dias desde que esse forno chamado amor tenha sua lenha posta e reposta todo dia, e você só fará isso buscando intensamente amar, aquele, aquela, que um dia fez exalar de seu interior o perfume de todas as rosas, o amor. Busque o amor, mesmo quando tudo disser que não, quando o peso dos anos quiser prender sua mente, quando a crise financeira quiser tirar o brilho do seu olhar, quando a enfermidade limitar seu corpo, busque o amor, todo dia, e só assim poderá dizer a sua amada, ao seu amado... Amar é envelhecer querendo te abraçar, é respirar o ar que é você, acordar sorrindo por ter o dia inteiro pra te ver.
O ápice em Amor que é JESUS nos amou até o fim... Nós amaremos menos? Buscar o Amor é Preciso.
Pr. Romney Cruz
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Cinco maneiras de Deus responder orações
Qualquer que seja a resposta, ela vem sempre visando o melhor para você.
Ao longo dos anos descobri nas Escrituras, e pela experiência, que Deus ama responder as orações. Aqui estão cinco de suas respostas mais freqüentes:
“Não, eu te amo demais”
O Deus do universo não é obrigado a dizer ‘sim’ para todas as orações. Isto é ótimo, levando em consideração algumas coisas que pedimos. Às vezes Deus diz ‘não’ para os pedidos mais profundos em nosso coração. Você já descobriu esta verdade em sua vida? Eu já descobri. Quando minha amiga Diane começou a perder sua audição. Quando minha sogra ficou enferma. Quando meu sobrinho contraiu AIDS.
Eu seria conhecido como Luis Palau Júnior, se não fosse o fato de Deus ter dito ‘não’ para uma das minhas mais recorrentes orações. Após meu décimo aniversário, meu pai, Luis Palau teve uma broncopneumonia e morreu dez dias depois. A morte se tornou para mim a mais inegável realidade. Tudo pode ser discutido e pensado, mas a morte está aí, encarando a todos nós, face a face. Ela acontece, até para as pessoas mais abençoadas. Não importa o quanto oramos. Por quê? Porque ainda vivemos em um mundo caído.
Lembro-me disso repetidamente desde 11 de setembro de 2001, dia dos ataques terroristas nos EUA. Milhares de vidas foram salvas naquele dia. Mas Deus disse ‘não’ para as orações de milhares de outras vidas. Algum bem virá da morte destes? Eu creio que sim.
Sem dúvida, a morte de meu pai teve mais impacto no meu ministério do que qualquer outra coisa em minha vida inteira, além da minha conversão a Jesus Cristo. Meu desejo é que as pessoas se acertem com Deus, compreendam a grande questão e que, como o meu pai, morram cientes de que estarão com Jesus, de “estar com Cristo, pois é muito melhor” (Filipenses 1.23).
Isto significa que não devemos orar? Não. Significa o oposto. Ao longo dos anos, viajando pelo mundo, descobri outras quatro formas de Deus responder as orações. Acredite: ele gosta de dizer “sim!”
“Sim, mas você precisará esperar”
Respostas imediatas às orações? É isto que você quer, é isto que eu quero. Mas Deus não trabalha sempre desta maneira. E para que o melhor ocorra, precisamos ser pacientes. Em alguns casos, precisamos esperar até que o relógio sinalize meia-noite, para que sua resposta chegue.
Phil Callaway não sabia o que responder ao ser questionado por seus filhos “se a mamãe iria morrer”. Sua esposa Ramona sofria com grave enfermidade.
Centenas de amigos e parentes oraram, mas o peso de Ramona eventualmente chegara a 40 kg. Médicos especialistas tentaram de tudo, mas no outono de 1996 ela tinha crises diariamente, muitas vezes a cada hora.
Phil quase nunca deixou de ficar ao lado de Ramona. Ele não sabia se ela chegaria a completar 30 anos. Certa tarde, quando já não era possível enxergar qualquer vestígio de esperança, Phil caminhou até o quintal, ajoelhou-se e clamou: “Deus! Não agüento mais. Por favor, faça algo!”. De repente, o nome de um médico lhe veio à mente. Phil ligou para este médico, que examinou Ramona na manhã seguinte e deu o diagnóstico de uma rara deficiência química. Dentro de uma semana, as crises de Ramona terminaram. Seus olhos brilhavam novamente. O milagre foi tão incrível que Phil afirmou: “Deus devolveu minha esposa!”.
“Peçam e lhes será dado; busquem e encontrarão; batam e a porta lhes será aberta” (Mateus 7.7).
”Sim, mas não exatamente o que você espera”
Você já pediu a Deus que o usasse? Se já o fez, espere o inesperado.
O jogador Sherman Smith, da Liga Nacional de Futebol, é conhecido como o “Tanque Sherman”; tem 1,90m e pesa 102 kg de músculos sólidos em sua maioria. Sua reputação na defesa aumentou seu status de celebridade, enquanto jogava para o Seattle Seahawks. No entanto, sem qualquer aviso, o Seahawks vendeu o passe de seu jogador mais popular para o San Diego Chargers. Da noite para o dia tudo mudou para o jogador, cuja fé era tão sólida quanto seus músculos. Em poucas semanas jogando no Chargers ele machucou seriamente seu joelho. “Por que em tempos de reabilitação Deus me trouxe para San Diego?”, ele perguntava.
Enquanto seu joelho se recuperava, Sherman teve a oportunidade de levar um de seus colegas de time à Cristo. Este jogador que se converteu, Miles McPherson, desde então tem se destacado como um evangelista que tem levado milhares de jovens a Cristo todos os anos.
Porque Sherman foi enviado a San Diego? Deus queria usá-lo, com certeza.
“Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apóie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos e ele endireitará as suas veredas” (Provérbios 3.5-6).
“Sim, e tem mais!”
Você já se perguntou se Deus realmente sabe o que você quer e o que você precisa?
O australiano David Smallbone sentiu que Deus o dirigia a promover shows cristãos em sua cidade natal onde apenas 5% da população era cristã. Durante um tour, eram tão poucos os fãs que iam aos shows que David teve um prejuízo de 250.000 dólares! Até sua casa lhe foi tirada e este pai de seis filhos teve que buscar uma solução. Um artista famoso lhe ofereceu um emprego em Nashville (EUA) e a família vendeu todos os pertences que ainda lhe restavam para comprar as passagens para os Estados Unidos. No entanto, algumas semanas depois que chegou, David foi informado de que o emprego não estava mais disponível. Ele ficou prostrado na cama por dias e dias. Quando David e sua esposa explicaram aos filhos o que havia acontecido, todos se ajoelharam e pediram ajuda a Deus.
Coisas interessantes começaram a acontecer. Deus providenciava sacolas de alimentos, providenciou uma van e pequenos serviços dos mais diversos. Então a maior surpresa de todas aconteceu: a filha mais velha Rebecca, então com 15 anos, conseguiu um contrato com uma gravadora. Rebecca gravou seu primeiro CD usando um antigo sobrenome de família, St.James.
Acelere o filme para os dias atuais. David promove os shows de sua própria filha, shows que têm sempre ingressos esgotados. Rebecca St.James tornou-se uma das artistas cristãs mais conhecidas na atualidade. A revista Cristianismo Hoje colocou seu nome entre os “50 maiores e mais promissores líderes cristãos com menos de 40 anos”. Temos prazer em convidá-la para cantar em nossas conferências cristãs ao redor do mundo.
Nada surpreende a Deus, Ele sabia o que estava fazendo!
“’Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês’, diz o Senhor, ‘planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de lhes dar uma esperança e um futuro’” (Jeremias 29.11).
“Sim, pensei que você nunca pediria”
Muitas pessoas pensam que a oração é algo complicado. Na realidade, a oração mais simples pode lhe trazer o milagre que você precisa, quando você precisa.
Após uma séria queda, um senhor chamado Luke Mulder orou para receber Jesus Cristo. Então orou por sua esposa Clara, que estava visitando sua irmã na Califórnia. Naquele mesmo dia, Clara ouviu alguém compartilhar o evangelho e aceitou a Cristo.
O cartunista cristão Ron Wheeler sonhava em criar personagens para evangelizar, mas precisava de um novo computador. Encontrou o tipo que precisava e começou a orar. Duas semanas depois um amigo ligou para Ron e lhe ofereceu um computador do mesmo modelo que havia pedido em sua oração. Pouco tempo depois de instalar o computador, Ron recebeu uma ligação da Sociedade Americana de sua categoria, solicitando que ele desenhasse uma série completa de personagens evangelísticos para tirinhas de diversos meios de comunicação.
Meus amigos Esteban e Carmela Tosoni dirigiam por uma estrada em uma das montanhas mais altas do mundo, quando seu carro quebrou. Estavam a 30 km da cidade mais próxima. A família Tosoni orou por ajuda divina. Quando abriram os olhos, um mecânico simplesmente apareceu e perguntou se precisavam de ajuda, consertou o carro e então partiram.
Coincidências? Dificilmente.
“A oração de um justo é poderosa e eficaz” (Tiago 5.16).
Luis Palau
Fonte: Solomon
"Nas obras mais simples está a mão de Deus"
Um homem muito rico e seu filho tinham grande paixão pela arte. Tinham de tudo em sua coleção, desde Picasso até Rafael. Muito unidos, se sentavam juntos para admirar as grandes obras de arte.
Por uma desgraça do destino, seu filho foi para guerra. Foi muito valente, e morreu na batalha, quando resgatava outro soldado. O pai recebeu a notícia e sofreu profundamente a morte de seu único filho. Um mês mais tarde, justo antes do Natal, alguém bateu a porta... Um jovem com uma grande tela em suas mãos disse ao pai: “Senhor você não me conhece, mas eu sou o soldado por quem seu filho deu a vida, ele salvou muitas vidas nesse dia, estava me levando a um lugar seguro quando uma bala lhe atravessou o peito, morrendo assim, instantaneamente. Ele falava muito do senhor e de seu amor pela arte”.
E o rapaz estendeu os braços para entregar a tela: “Eu sei que não é muito, e eu também não sou um grande artista, mas sei também que seu filho gostaria que você recebesse isto”.
O pai abriu a tela. Era um retrato de seu filho, pintado pelo jovem soldado. Ele olhou com profunda admiração a maneira em que o soldado havia capturado a personalidade de seu filho na pintura.
O pai estava tão atraído pela expressão dos olhos de seu filho, que seus próprios olhos se encheram de lágrimas. Ele agradeceu ao jovem soldado, e ofereceu pagar-lhe pela pintura.
“Não senhor. Eu nunca poderia pagar-lhe o que seu filho fez por mim. Essa pintura é um presente”.
O pai colocou a tela a frente de suas grandes obras de arte, cada vez que alguém visitava sua casa, ele mostrava o retrato do filho, antes de mostrar sua famosa galeria. O homem morreu alguns meses mais tarde, e se anunciou um leilão de todas as suas obras de arte. Muita gente importante e influente, com grandes expectativas de comprar verdadeiras obras de arte. Em exposição estava o retrato do filho. O leiloeiro bateu seu martelo para início do leilão.
“Começaremos o leilão com o retrato O FILHO. Quem oferece por este quadro?” Um grande silêncio... Então um grito do fundo da sala: “Queremos ver as pinturas famosas! Esqueça desta!”
O leiloeiro insistiu... Alguém oferece algo por essa pintura? $100 $200? Mais uma vez outra voz: “Não viemos por esta pintura! Viemos por Van Gogh, Picasso... Vamos às ofertas de verdade...”
Mesmo assim o leiloeiro continuou... “O FILHO! O FILHO! Quem leva O FILHO?” Finalmente uma voz: “Eu dou $10 pela pintura...”. Era o velho jardineiro da casa. Sendo um homem muito pobre, esse era o único dinheiro que podia oferecer. Temos $10! Quem dá $20?”, gritou o leiloeiro. As pessoas já estavam irritadas, não queriam a pintura do filho, queriam as que realmente eram valiosas, para completarem sua coleção. Então o leiloeiro bateu o martelo: “Dou-lhe uma, dou-lhe duas, vendida por $10!”
“Agora vamos começar com a coleção, gritou um”. O leiloeiro soltou seu martelo e disse: “Sinto muito damas e cavaleiros, mas o leilão chegou ao seu final”. “Mas e as pinturas?”, disse um dos interessados.
“Eu sinto muito, disse o leiloeiro. Quando me chamaram para fazer o leilão havia um segredo estipulado no testamento do dono. Não seria permitido revelar esse segredo até esse exato momento. Somente a pintura do filho seria leiloada; aquele que a comprasse, herdaria absolutamente todas as posses desse homem, inclusive as mais famosas. O homem que comprou O FILHO fica com tudo!”
Reflexão: Deus nos entregou seu filho, que morreu numa cruz a 2000 anos. Assim como o leiloeiro, a mensagem é sobre O FILHO, quem ama o filho tem tudo... Sua vida não é uma coincidência, é um reflexo de si.
Extraído do Portal Melodia
Enviado pelo Ministério de Louvor Casa de Deus
terça-feira, 18 de maio de 2010
O Choro de Pedro
Então, voltando-se o Senhor, fixou os olhos em Pedro, e Pedro se lembrou da palavra do Senhor, como lhe dissera: Hoje, três vezes me negarás, antes de cantar o galo.Então, Pedro, saindo dali, chorou amargamente. (Lucas 6.62)
Então, Judas, o que o traiu, vendo que Jesus fora condenado, tocado de remorso, devolveu as trinta moedas de prata aos principais sacerdotes e aos anciãos, dizendo: Pequei, traindo sangue inocente. Eles, porém, responderam: Que nos importa? Isso é contigo. Então, Judas, atirando para o santuário as moedas de prata, retirou-se e foi enforcar-se. (Mateus 27.3-5)
Relacionamentos saudáveis, não são relacionamentos recheados de lindas palavras de amor ou de manifestações, ostentadoras ultrapassando limites, físicos, psicológicos, financeiros, etc. etc. etc. Relacionamentos saudáveis são relacionamentos em que as pessoas são verdadeiramente valorizadas, não pelo que tem ou pelas situações que podem proporcionar por meio de suas beneficies peculiares.
Nós seres humanos somos dotados pelo intenso desejo de valorização, não gostamos de detectar sangue-sugas pendurados em nós, uma das piores conclusões que chegamos é a conclusão que nos mostra através de provas praticas que, as pessoas a nosso redor, não estão a nosso redor porque nos amam, ou pelo bem estar de nossa presença, mas porque temos alguma coisa a oferecer, alguma condição melhor a proporcionar através de posses intelectuais, financeiras, políticas etc. etc. etc. não gostamos de ser usados, mas... Gostamos de usar, muitas e não poucas vezes já estivemos ao lado de alguém não pelo que a pessoa é, mas pelo que ela esta nos oferecendo. Certa vez eu estava muito infeliz dentro de uma situação circunstancial, tinha um líder que dentro da proposta bíblica de liderança estava totalmente empenado, “era uma liderança ministerial” em um determinado momento detectei que era prezo aquela liderança não por amor, fidelidade, mas sim pelas minhas expectativas ministeriais futuras; me senti verdadeiramente mal quando conclui o raciocínio que nem sempre o que quero pra min é o que quero para os outros, (Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles) lucas 6.31. nesse momento resolvi ser honesto comigo mesmo e com meu antigo líder, deixando aquela caminhada, não porque me julgo bom, mas porque quis chorar o choro do arrependimento, e não suicidar-me por consequencia do peso de conciência, um choro que graças a Deus me trouxe para o caminho certo, a dependencia exclusiva de Deus.
A questão amor-interesse nos relacionamentos humanos é muito intensa, o princio é a honestidade, precisamos nos olhar sem mascaras, e reconhecer que muitas vezes e em muitas situações, já usamos as pessoas, criamos e arquitetamos colocando nossos “amigos” como peças de um jogo de xadrez, para podermos subir os degraus de nossa escalada ambiciosa, pelas benéfices do poder, porém como toda nuancia obscura nas personalidades humanas pode ser corrigida ou intensificada quando somos confrontados, e a essência que esta no mais profundo de nosso ser é que vai definir o benefício ou malefício que a dor vai nos gerar... O mesmo sol que amulece o plastico, endurece o barro.
Ao direcionarmos nossos olhos para palavra de Deus, vemos o exemplo claro dessa relação, interesse-confronto, correção-desastre. Na vida de Pedro e Judas, pois ambos cometaram um erro semelhante, negaram o Cristo vivo, tanto amado e admirado por ambos. Porém no momento do confronto a essência de cada um definiu o seu destino. Pedro após três negativas incisivas ao nome de Jesus, foi alcançado pelo olhar penetrante do Cristo, porém o texto diz que ele saiu e foi chorar amargamente. Judas ao ficar sabendo da condenação de Jesus, procurou seus comparças na traição para se justificar. Após receber a negativa de sua autopiedade não conseguiu aliviar sua conciência pesada e foi suicidar-se. Há uma verdade explicita no suicídio, é a maior declaração de que não se pode suportar o peso do momento. Há também uma verdade explicita no choro, é a moir declaração de que reconheço e não justifico meu limite, mas não quero desistir de melhorar. Entretanto se choraremos ou nos suicidaremos ante aos confrontos de nossos erros, será definido por nossa essência mais profunda.
Deus quer ser amado e não usado, Judas usou Jesus durante todo seu ministério, pois roubava a sacola, Pedro também usou a Cristo, pois o quis impedir de ir para cruz porque esperava a libertação do império Romano e nesse momento se assentar na cadeira de honra dos fies escudeiros do Rei; porém quando ambos viram sua perversidade tiveram a oportunidade de buscar a cura ou a fuga. A historia de Judas é finalizada com os anciãos alocando as moedas fora do templo... a historia de Pedro vai muito além dele mesmo pois após a noite de lágrimas surge um novo homem, já não mais um pescador intrépido, mas sim um Apostolo para todos os tempos, que nos chama a nós que desejamos o arrependimento de: Sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus.
Não sei qual o seu conflito, mas sei que como eu você ainda não é perfeito. Porém se amarmos ao SENHOR unicamente pelo que ele é jamais viveremos sob as bases do remorso (sofrimento por perdas que os nossos erros nos geraram), mas viveremos pelas bases do arrependimento (sofrimento pela dor que nosso erro gerou naqueles que amamos) e assim seremos restaurados. A dor vai corrigir nosso caminho e não intensificar nossa perda.
Cristo ama você
Pr. Romney Cruz.
Então, Judas, o que o traiu, vendo que Jesus fora condenado, tocado de remorso, devolveu as trinta moedas de prata aos principais sacerdotes e aos anciãos, dizendo: Pequei, traindo sangue inocente. Eles, porém, responderam: Que nos importa? Isso é contigo. Então, Judas, atirando para o santuário as moedas de prata, retirou-se e foi enforcar-se. (Mateus 27.3-5)
Relacionamentos saudáveis, não são relacionamentos recheados de lindas palavras de amor ou de manifestações, ostentadoras ultrapassando limites, físicos, psicológicos, financeiros, etc. etc. etc. Relacionamentos saudáveis são relacionamentos em que as pessoas são verdadeiramente valorizadas, não pelo que tem ou pelas situações que podem proporcionar por meio de suas beneficies peculiares.
Nós seres humanos somos dotados pelo intenso desejo de valorização, não gostamos de detectar sangue-sugas pendurados em nós, uma das piores conclusões que chegamos é a conclusão que nos mostra através de provas praticas que, as pessoas a nosso redor, não estão a nosso redor porque nos amam, ou pelo bem estar de nossa presença, mas porque temos alguma coisa a oferecer, alguma condição melhor a proporcionar através de posses intelectuais, financeiras, políticas etc. etc. etc. não gostamos de ser usados, mas... Gostamos de usar, muitas e não poucas vezes já estivemos ao lado de alguém não pelo que a pessoa é, mas pelo que ela esta nos oferecendo. Certa vez eu estava muito infeliz dentro de uma situação circunstancial, tinha um líder que dentro da proposta bíblica de liderança estava totalmente empenado, “era uma liderança ministerial” em um determinado momento detectei que era prezo aquela liderança não por amor, fidelidade, mas sim pelas minhas expectativas ministeriais futuras; me senti verdadeiramente mal quando conclui o raciocínio que nem sempre o que quero pra min é o que quero para os outros, (Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles) lucas 6.31. nesse momento resolvi ser honesto comigo mesmo e com meu antigo líder, deixando aquela caminhada, não porque me julgo bom, mas porque quis chorar o choro do arrependimento, e não suicidar-me por consequencia do peso de conciência, um choro que graças a Deus me trouxe para o caminho certo, a dependencia exclusiva de Deus.
A questão amor-interesse nos relacionamentos humanos é muito intensa, o princio é a honestidade, precisamos nos olhar sem mascaras, e reconhecer que muitas vezes e em muitas situações, já usamos as pessoas, criamos e arquitetamos colocando nossos “amigos” como peças de um jogo de xadrez, para podermos subir os degraus de nossa escalada ambiciosa, pelas benéfices do poder, porém como toda nuancia obscura nas personalidades humanas pode ser corrigida ou intensificada quando somos confrontados, e a essência que esta no mais profundo de nosso ser é que vai definir o benefício ou malefício que a dor vai nos gerar... O mesmo sol que amulece o plastico, endurece o barro.
Ao direcionarmos nossos olhos para palavra de Deus, vemos o exemplo claro dessa relação, interesse-confronto, correção-desastre. Na vida de Pedro e Judas, pois ambos cometaram um erro semelhante, negaram o Cristo vivo, tanto amado e admirado por ambos. Porém no momento do confronto a essência de cada um definiu o seu destino. Pedro após três negativas incisivas ao nome de Jesus, foi alcançado pelo olhar penetrante do Cristo, porém o texto diz que ele saiu e foi chorar amargamente. Judas ao ficar sabendo da condenação de Jesus, procurou seus comparças na traição para se justificar. Após receber a negativa de sua autopiedade não conseguiu aliviar sua conciência pesada e foi suicidar-se. Há uma verdade explicita no suicídio, é a maior declaração de que não se pode suportar o peso do momento. Há também uma verdade explicita no choro, é a moir declaração de que reconheço e não justifico meu limite, mas não quero desistir de melhorar. Entretanto se choraremos ou nos suicidaremos ante aos confrontos de nossos erros, será definido por nossa essência mais profunda.
Deus quer ser amado e não usado, Judas usou Jesus durante todo seu ministério, pois roubava a sacola, Pedro também usou a Cristo, pois o quis impedir de ir para cruz porque esperava a libertação do império Romano e nesse momento se assentar na cadeira de honra dos fies escudeiros do Rei; porém quando ambos viram sua perversidade tiveram a oportunidade de buscar a cura ou a fuga. A historia de Judas é finalizada com os anciãos alocando as moedas fora do templo... a historia de Pedro vai muito além dele mesmo pois após a noite de lágrimas surge um novo homem, já não mais um pescador intrépido, mas sim um Apostolo para todos os tempos, que nos chama a nós que desejamos o arrependimento de: Sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus.
Não sei qual o seu conflito, mas sei que como eu você ainda não é perfeito. Porém se amarmos ao SENHOR unicamente pelo que ele é jamais viveremos sob as bases do remorso (sofrimento por perdas que os nossos erros nos geraram), mas viveremos pelas bases do arrependimento (sofrimento pela dor que nosso erro gerou naqueles que amamos) e assim seremos restaurados. A dor vai corrigir nosso caminho e não intensificar nossa perda.
Cristo ama você
Pr. Romney Cruz.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
"Quão Grande é o seu Deus?"
O tamanho de algo é determinado por unidades de medida, e essas variam dependendo do objeto a ser medido. O ouro é medido em onças ou gramas; o carvão em toneladas. O óleo cru é embarcado em termos de barris; a gasolina refinada é vendida em litros ou galões. O tamanho de uma caixa é medido por seu comprimento x altura x largura, em centímetros ou polegadas, mas para atapetar um quarto requerem-se jardas ou metros. Jardas não se prestam para dar a distância entre Nova Iorque e Nairóbi; usamos para isso milhas ou quilômetros. Mas, distâncias interplanetárias requerem anos-luz, sendo um ano-luz igual à distância que a luz percorre num ano à velocidade de 186.000 milhas (300.000km) por segundo.
Mas quão grande é seu Deus? É Ele tão distante, tão infinito que o tempo e o espaço nada Lhe significam? É Ele tão transcendente que podemos reconhecê-Lo como o fundamento da moralidade ou a causa primária do Universo, deixando-o então solitário com Sua grandeza, para continuarmos vivendo como se Sua existência ou mandamentos não nos importassem? Ou está Ele tão próximo, tão imanente e tão envolvido na vida e em seus miríades de movimentos, que vive naquela árvore ou é achado nalguma pedra ou é parte de tudo o que existe — uma espécie de perpétuo ser panteísta — a tal ponto de podermos fazê-Lo como um de nós? São esses pensamentos dignos de ponderação?
Para o salmista, a questão do tamanho de Deus era importante. “Para onde me irei do teu Espírito?”, pergunta ele. “Para onde fugirei da Tua face? Se subir ao céu, Tu aí estás; se fizer no Sheol a minha cama, eis que Tu ali estás também. Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar, até ali a Tua mão me guiará e a tua destra me susterá” (Salmo 139:7-10).
Pondere nisso e você terá o conceito de infinito – não da espécie matemática onde o infinito está além de nosso alcance, mas de dinâmica espiritual, na qual Deus pode ser ao mesmo tempo imanente, transcendente e infinito, mas suficientemente amoroso para identificar-Se com os problemas humanos. Daí a admiração e alegria de Davi: Deus está no céu — onipresente, onipotente, onisciente — e todavia interessado a ponto de me suster com a sua destra.
Nessa maravilha e contentamento jaz um dos grandes desafios que um cristão enfrenta com respeito a Deus: a tentação de ver a Deus sob o prisma de nossas limitações e questionar Sua competência e poder.
Resistindo à tentação
Mas os cristãos que aceitam a Bíblia como a revelação de Deus à humanidade não estão sem amparo para resistir a tal tentação. A Bíblia fala da auto-revelação definitiva de Deus na pessoa de Jesus, em quem o finito e o infinito se fundiram. NEle o divino e o humano, o Ser supremo e Aquele que Se identificou com nossa fraqueza, se unem para mostrar que a vida pode ser vivida em íntima relação com Deus, sem diluição de Sua infinitude magnífica.
Jesus demonstrou o poder de Deus em Sua vida, morte e ressurreição. Esse poder tocou a vida de Seus discípulos e os transformou. O tímido e erradio Pedro tornou-se um poderoso pregador a partir do dia de Pentecostes. O duvidoso Tomé buscou por evidências científicas e prova sensorial, e quando o Cristo ressuscitado o confrontou, ele caiu a Seus pés em humildade, reconhecendo: “Senhor meu e Deus meu!” (João 20:28)
Mas a vacilação de Pedro e o duvidar de Tomé não são apenas deles. Cristãos de todas as épocas parecem ter dificuldade de crer em todos os aspectos da revelação de Deus, se não puderem encontrar apoio aceitável. Por exemplo, considere as palavras proféticas de Apocalipse 1:7: “Eis que vem com as nuvens, e todo o olho O verá”. Alguns perguntam: Como podem todos na Terra contemplar a vinda de Jesus ao mesmo tempo, dado o fato de a Terra ser redonda? Uma indagação científica, mas que ignora o fato de que estamos aqui contemplando um evento divino, e Deus não pode ser compreendido nos termos das limitações humanas. Considere que mesmo nós, humanos, desenvolvemos a capacidade tecnológica para permitir que um único evento seja visto em todo o globo terrestre ao mesmo tempo. Não estou sugerindo que Cristo usará satélites e TV para proclamar Sua segunda vinda. Mas lembrando que se seres finitos inventaram um sistema através do qual um acontecimento na Terra pode ser visto simultaneamente por todos os seus habitantes, por que limitar o Deus infinito de fazer isso acontecer por qualquer meio de Sua própria escolha? Quão grande é seu Deus?
O poder de Deus e a criação
Uma área na qual esse problema de limitação do poder de Deus se mostra especialmente, é a da origem da Terra e da vida. Muitos cientistas afirmam que a Terra — juntamente com muitas galáxias e planetas — resultaram da explosão de uma massa de origem desconhecida, e que a vida surgiu quando as condições corretas se apresentaram. Mas a teoria da evolução não é tão segura cientificamente como muita gente pensa, e muitas obras acadêmicas têm chamado atenção para os problemas científicos na teoria da evolução.
Há uma diferença filosófica básica entre o cientista que defende a evolução e aquele que crê na criação. A ciência trata de fenômenos naturais. A teoria da evolução explica a origem deste mundo e da vida, usando leis naturais cujos efeitos podem ser observados. O problema é que há significativas lacunas que não podem ser transpostas por nenhuma lei conhecida ou fenômenos observados. Por exemplo, a velha questão: “Qual veio primeiro: a galinha ou o ovo?” Toda galinha provém do ovo, e todo ovo é posto por uma galinha. A primeira galinha ou o primeiro ovo surgindo por outros meios seria antinatural. O cientista que defende a criação percebe isso e afirma que a ciência só pode tratar de leis naturais que foram instituídas como parte de uma criação sobrenatural. Isso pode ser compreendido comparando-se a manufatura com a manutenção de um carro. As ferramentas que são adequadas para consertar um carro são impróprias em sua manufatura.
As leis científicas que bastam para compreender a operação e manutenção deste mundo, são inadequadas para explicar sua origem.
A primeira lei da termodinâmica trata da conservação da energia. Essa lei afirma que processos naturais não podem criar nem destruir a energia, mas apenas convertê-la de uma forma em outra. Isso impõe uma importante limitação à Natureza. Visto que a matéria é uma forma de energia, a Natureza não pode ser responsável pela energia total, incluindo a matéria, no Universo. Daí a necessidade do sobrenatural. Poderia esse sobrenatural ser o Deus Criador que nos é revelado mais especificamente por Jesus Cristo?
Aqueles que crêem que a Bíblia é a revelação de Deus não deviam ficar surpresos se qualquer determinação científica da idade da Terra for inconsistente com a história da criação. O ato da criação implica num acontecimento sobrenatural com a Terra plenamente desenvolvida e com habitantes no final da semana da criação. Qualquer método científico de datação da Terra envolve pressuposições de condições e de processos naturais, e não proporcionará resultados que apóiem a base sobrenatural da criação.
Visto que Deus criou este mundo de modo sobrenatural, nenhum método de datação da Terra, mesmo no tempo de Adão, teria fornecido um resultado consistente com a criação. A entrada do pecado mudou a perspectiva da humanidade e pôs limitação à compreensão humana. É aqui que a fé entra. “Pela fé entendemos que os mundos, pela palavra de Deus foram criados; de maneira que, aquilo que se vê, não foi feito do que é aparente…sem fé, é impossível agradar-Lhe, porque é necessário que, aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que é galardoador dos que o buscam” (Hebreus 11:3 e 6).
Cautela necessária
O que temos visto até aqui nos adverte a sermos cautelosos em procurar, de uma perspectiva humana, colocar um limite sobre a Pessoa e o poder de Deus. Não podemos medir ou compreender Deus do ponto de vista de nossa limitação. Nem podemos apreciar plenamente o papel de Deus na Terra e em sua história, a partir da limitada perspectiva de nossa inteligência. Podemos pensar, sondar, inquirir, discutir — de fato, Deus nos encoraja a fazê-lo — mas vem o ponto quando o vasto abismo entre o finito e o infinito nos confronta. O finito não pode abarcar ou plenamente compreender o infinito; o finito só pode crer. É então que a fé nos acode. E enquanto estudamos e teorizamos, aquele que tem fé em Deus confessará humildemente que nem tudo é claro no presente. “Agora vemos por espelho, em enigma, mas, então, veremos face a face; agora conheço em parte, mas então, conhecerei como também sou conhecido” (I Coríntios 13:12)
Quão grande é seu Deus? Bastante grande para dar sentido à vida, embora não possamos compreender todos os mistérios envolvidos na vida? Ou tão pequeno que a vida se torna uma jornada tortuosa, arremessada daqui para acolá, de hesitação à dúvida, ao desespero? A escolha é sua.
……………………………………………………………………………………….
E. Theodore Agard (Ph.D. pela Universidade de Toronto) trabalhou durante muitos anos como físico de radiação e especialista de rádioterapia no Kettering Medical Center, Dayton, Ohio, EUA. Ele continua pesquisando, escrevendo e dando palestras. Seu endereço: P.O. Box 678425; Orlando, Florida 3867-8425; EUA. E-mail: etagard@mciworld.com
terça-feira, 11 de maio de 2010
Agrade ao Senhor e honre teus pais
Agrade ao Senhor e honre teus pais
Pode parecer que esse é um dos mandamentos mais difíceis. Mas, honrar nossos pais é um dos frutos da Palavra de Cristo e do Espírito Santo fluindo em nós. A prática leva à perfeição. Tentar é um ótimo começo
Muitas vezes ficamos insatisfeitos com nossa família e de alguma forma com os nossos pais. Pensamos que nada do que fazemos é reconhecido, está certo ou agrada aos irmãos e sobremaneira os pais, incansáveis na arte de amar.
Sempre imaginamos como Deus quer que honremos nosso pai e nossa mãe. Nas nossas lutas diárias, com os desafios do dia a dia, do trabalho, dos relacionamentos; questionamo-nos o que temos feito e porque por mais que façamos o melhor de nós, nossos pais se mostram muitas vezes descontentes.
Um dos versículos mais conhecidos da Bíblia, mais citados pelos pais, inclusive os que não são cristãos, está no livro de Êxodo, capítulo 20, versículo 12. O único mandamento com uma promessa: “Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá”.
Essa, com certeza, é uma palavra linda que revela o cuidado do Senhor com a nossa vida e com a vida de nossos pais. De uma forma muito especial nos mostra que se amarmos nossos pais e se os honrarmos pela autoridade que são, Deus prolongará os nossos dias. Mas, o prolongamento que o Senhor garante àqueles que cumprem a Sua Palavra significa acrescentar vida aos nossos dias. E a vida de Cristo passa pela Cruz. A Cruz do Senhor é vida para nós. Nossa relação com nossos pais pode parecer certas vezes uma cruz pesada e difícil de carregar, mas nas lutas é que o Senhor ministra ao coração, muda nosso entendimento, trata conosco e traz cura. Precisamos ser tratados no contexto familiar, é no ambiente onde somos na maioria das vezes tratados por Deus. Honrando nossos pais seremos acrescidos pelas coisas do Reino, pelo amor e misericórdia do Senhor. Mas, como fazer isso? Como honrar nossos pais? Como honrar nossos pais que não são cristãos, que nos abandonaram ainda pequenos, que se divorciaram, que têm vícios e dificuldades?
Não existe uma receita para nenhuma demonstração de amor e de afeto. A não ser a Palavra de Deus, que nos mostra o caminho. E o caminho é Jesus Cristo. O exemplo do homem sábio, que se entrega, que ama primeiro, que cuida, que chora com quem chora, que sorri com quem sorri, que é testemunho vivo do amor do Pai. Se não amarmos primeiro, como Deus nos amou, vamos sempre apontar um defeito, vamos sempre achar que nossos pais não merecem ser honrados se de alguma forma não têm conseguir cumprir com as despesas da casa, se não nos colocaram na melhor escola, se nos privaram de ter uma família unida, se nos colocaram de castigo quando fizemos alguma coisa errada, enfim, que nossos pais nunca estão à altura de serem honrados como Deus nos aconselhou.
A Palavra diz “honra teu pai e tua mãe”. Não diz “honra teu pai e tua mãe se eles forem ricos, sábios, ou bons para você...”. A promessa do Senhor foi guardada para aqueles que amam e honram seus pais como eles são.
A receita está na Palavra de Deus. Pode parecer loucura honrar aqueles que aparentemente não são o pai e a mãe que pedimos a Deus; o pai e a mãe que estão nos dando problemas; que caminham de encontro aos mandamentos de Deus, que não ficam felizes com nada, que não consideramos ideais. Mas, devemos honrá-los como são. O desejo do Senhor de que honremos nossos pais é o que edifica a nossa casa. É luz em meio às trevas dos nossos conflitos, das nossas inabilidades, das coisas que não compreendemos e daquilo que só o Senhor sabe de nós.
A família é a menina dos olhos de Deus. Ela que gera a igreja, a noiva de Cristo. Por isso, algo tão importante para o Pai deve ser cuidadosamente honrado, amado e cuidado. Lembro de um fato ocorrido em minha infância, em que minha irmã e eu nos “desdobramos” para salvar um pequeno e dócil passarinho. Era um dia de muito calor e por isso resolvemos banhá-lo numa bacia. Para a nossa cabeça ainda infantil estávamos fazendo o melhor para ele. Em instantes de descuido, ao sairmos do lado do passarinho ele caiu dentro da bacia e enfraquecido pelo tombo do vôo se afogou.
A mesma atitude muitas vezes temos para com nossos pais. Com a sede de honrá-los e cuidar deles, acabamos fazendo aquilo que nós acreditamos que é para o bem. Mas, nem sempre acertamos. Com um descuido mínimo podemos acabar afogando a nossa relação em uma bacia de expectativas, de pedidos, de cobranças, de frustrações, de mágoas e de ressentimentos. Pensando um pouco melhor sobre isso, acho que uma forma simples de honrar nossos pais pode ser traduzida em pequenos gestos, em grandes atitudes, buscando sempre agradar a Deus.
O primeiro ministério, a primeira missão é no lar. Os pais são o primeiro amor dos filhos. Em Timóteo, capítulo 5, versículo 4, está escrito: “Aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua própria família, e a recompensar seus pais; porque isto é bom e agradável diante de Deus”. Quando pensamos se as nossas atitudes na convivência familiar honram nossos pais, é só respondermos a essa pergunta “se eu fizer isso vou agradar a Deus?” Precisamos buscar responder a essa pergunta de forma positiva, ainda que isso seja muito difícil.
Uma forma de honrá-los no dia a dia é amá-los como a nós mesmos. Mas, é um amor que vive na dependência total de Deus, um amor que não importa com as adversidades, se nossos pais fizeram tudo certo, ou se erraram conosco.
Um amor que coopera para que sejamos uma família aos moldes de Deus. Um amor que perdoa e que supera. Um amor que pede bênção, tão incomum na sociedade moderna, onde manifestações como essa e dar carinho aos pais em público é careta e ultrapassado. Um amor que escuta os pais, mesmo quando eles ainda não conhecem a Verdade, um amor que serve, que soma, que acrescenta, que cuida.
Se você espera honrar o seu pai e sua mãe só quando eles forem legais com você; quando eles tiverem uma boa situação financeira para te dar tudo que espera; só quando eles não derem muita atenção para o irmão mais velho ou mais novo, sendo exclusivamente seus; quando eles não brigarem; quando eles pararem de fumar, de beber; só quando [...]. Infelizmente, se pensarmos assim não vamos conseguir honrar nossos pais e prolongar nossos dias. Porque Deus não impôs nenhuma condição para que façamos isso. Porque se Ele impusesse uma condição para nos honrar, para nos abençoar, para ter misericórdia de nós, com toda certeza estaríamos perdidos.
O amor de Cristo não é feito de condições, de “se”, de “porém”, de “quando”. O amor de Deus é feito de “ainda que nós o neguemos”, “além de tudo que façamos de errado”, “embora não sejamos perfeitos”, Ele nos ama e nos é fiel até o fim. Sejamos semelhantes ao Senhor, para que um dia ter alegria de dizer “Eu e minha casa servimos ao Senhor”. Não adianta somente conquistarmos pessoas para Cristo em nações distantes. Se no dia do Juízo formos questionados por Deus: “Filho, onde está tua mãe e teu pai?”. O que responderemos? E se a resposta for: “Deus, eu não sei”. A Palavra diz, em 1 Timóteo, capítulo 5, versículo 8, “Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel”. Deus quer que sejamos presentes na vida de nossos pais, mesmo que eles não sejam ou ajam como gostaríamos.
:: Por Thalita Daher
Pode parecer que esse é um dos mandamentos mais difíceis. Mas, honrar nossos pais é um dos frutos da Palavra de Cristo e do Espírito Santo fluindo em nós. A prática leva à perfeição. Tentar é um ótimo começo
Muitas vezes ficamos insatisfeitos com nossa família e de alguma forma com os nossos pais. Pensamos que nada do que fazemos é reconhecido, está certo ou agrada aos irmãos e sobremaneira os pais, incansáveis na arte de amar.
Sempre imaginamos como Deus quer que honremos nosso pai e nossa mãe. Nas nossas lutas diárias, com os desafios do dia a dia, do trabalho, dos relacionamentos; questionamo-nos o que temos feito e porque por mais que façamos o melhor de nós, nossos pais se mostram muitas vezes descontentes.
Um dos versículos mais conhecidos da Bíblia, mais citados pelos pais, inclusive os que não são cristãos, está no livro de Êxodo, capítulo 20, versículo 12. O único mandamento com uma promessa: “Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá”.
Essa, com certeza, é uma palavra linda que revela o cuidado do Senhor com a nossa vida e com a vida de nossos pais. De uma forma muito especial nos mostra que se amarmos nossos pais e se os honrarmos pela autoridade que são, Deus prolongará os nossos dias. Mas, o prolongamento que o Senhor garante àqueles que cumprem a Sua Palavra significa acrescentar vida aos nossos dias. E a vida de Cristo passa pela Cruz. A Cruz do Senhor é vida para nós. Nossa relação com nossos pais pode parecer certas vezes uma cruz pesada e difícil de carregar, mas nas lutas é que o Senhor ministra ao coração, muda nosso entendimento, trata conosco e traz cura. Precisamos ser tratados no contexto familiar, é no ambiente onde somos na maioria das vezes tratados por Deus. Honrando nossos pais seremos acrescidos pelas coisas do Reino, pelo amor e misericórdia do Senhor. Mas, como fazer isso? Como honrar nossos pais? Como honrar nossos pais que não são cristãos, que nos abandonaram ainda pequenos, que se divorciaram, que têm vícios e dificuldades?
Não existe uma receita para nenhuma demonstração de amor e de afeto. A não ser a Palavra de Deus, que nos mostra o caminho. E o caminho é Jesus Cristo. O exemplo do homem sábio, que se entrega, que ama primeiro, que cuida, que chora com quem chora, que sorri com quem sorri, que é testemunho vivo do amor do Pai. Se não amarmos primeiro, como Deus nos amou, vamos sempre apontar um defeito, vamos sempre achar que nossos pais não merecem ser honrados se de alguma forma não têm conseguir cumprir com as despesas da casa, se não nos colocaram na melhor escola, se nos privaram de ter uma família unida, se nos colocaram de castigo quando fizemos alguma coisa errada, enfim, que nossos pais nunca estão à altura de serem honrados como Deus nos aconselhou.
A Palavra diz “honra teu pai e tua mãe”. Não diz “honra teu pai e tua mãe se eles forem ricos, sábios, ou bons para você...”. A promessa do Senhor foi guardada para aqueles que amam e honram seus pais como eles são.
A receita está na Palavra de Deus. Pode parecer loucura honrar aqueles que aparentemente não são o pai e a mãe que pedimos a Deus; o pai e a mãe que estão nos dando problemas; que caminham de encontro aos mandamentos de Deus, que não ficam felizes com nada, que não consideramos ideais. Mas, devemos honrá-los como são. O desejo do Senhor de que honremos nossos pais é o que edifica a nossa casa. É luz em meio às trevas dos nossos conflitos, das nossas inabilidades, das coisas que não compreendemos e daquilo que só o Senhor sabe de nós.
A família é a menina dos olhos de Deus. Ela que gera a igreja, a noiva de Cristo. Por isso, algo tão importante para o Pai deve ser cuidadosamente honrado, amado e cuidado. Lembro de um fato ocorrido em minha infância, em que minha irmã e eu nos “desdobramos” para salvar um pequeno e dócil passarinho. Era um dia de muito calor e por isso resolvemos banhá-lo numa bacia. Para a nossa cabeça ainda infantil estávamos fazendo o melhor para ele. Em instantes de descuido, ao sairmos do lado do passarinho ele caiu dentro da bacia e enfraquecido pelo tombo do vôo se afogou.
A mesma atitude muitas vezes temos para com nossos pais. Com a sede de honrá-los e cuidar deles, acabamos fazendo aquilo que nós acreditamos que é para o bem. Mas, nem sempre acertamos. Com um descuido mínimo podemos acabar afogando a nossa relação em uma bacia de expectativas, de pedidos, de cobranças, de frustrações, de mágoas e de ressentimentos. Pensando um pouco melhor sobre isso, acho que uma forma simples de honrar nossos pais pode ser traduzida em pequenos gestos, em grandes atitudes, buscando sempre agradar a Deus.
O primeiro ministério, a primeira missão é no lar. Os pais são o primeiro amor dos filhos. Em Timóteo, capítulo 5, versículo 4, está escrito: “Aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua própria família, e a recompensar seus pais; porque isto é bom e agradável diante de Deus”. Quando pensamos se as nossas atitudes na convivência familiar honram nossos pais, é só respondermos a essa pergunta “se eu fizer isso vou agradar a Deus?” Precisamos buscar responder a essa pergunta de forma positiva, ainda que isso seja muito difícil.
Uma forma de honrá-los no dia a dia é amá-los como a nós mesmos. Mas, é um amor que vive na dependência total de Deus, um amor que não importa com as adversidades, se nossos pais fizeram tudo certo, ou se erraram conosco.
Um amor que coopera para que sejamos uma família aos moldes de Deus. Um amor que perdoa e que supera. Um amor que pede bênção, tão incomum na sociedade moderna, onde manifestações como essa e dar carinho aos pais em público é careta e ultrapassado. Um amor que escuta os pais, mesmo quando eles ainda não conhecem a Verdade, um amor que serve, que soma, que acrescenta, que cuida.
Se você espera honrar o seu pai e sua mãe só quando eles forem legais com você; quando eles tiverem uma boa situação financeira para te dar tudo que espera; só quando eles não derem muita atenção para o irmão mais velho ou mais novo, sendo exclusivamente seus; quando eles não brigarem; quando eles pararem de fumar, de beber; só quando [...]. Infelizmente, se pensarmos assim não vamos conseguir honrar nossos pais e prolongar nossos dias. Porque Deus não impôs nenhuma condição para que façamos isso. Porque se Ele impusesse uma condição para nos honrar, para nos abençoar, para ter misericórdia de nós, com toda certeza estaríamos perdidos.
O amor de Cristo não é feito de condições, de “se”, de “porém”, de “quando”. O amor de Deus é feito de “ainda que nós o neguemos”, “além de tudo que façamos de errado”, “embora não sejamos perfeitos”, Ele nos ama e nos é fiel até o fim. Sejamos semelhantes ao Senhor, para que um dia ter alegria de dizer “Eu e minha casa servimos ao Senhor”. Não adianta somente conquistarmos pessoas para Cristo em nações distantes. Se no dia do Juízo formos questionados por Deus: “Filho, onde está tua mãe e teu pai?”. O que responderemos? E se a resposta for: “Deus, eu não sei”. A Palavra diz, em 1 Timóteo, capítulo 5, versículo 8, “Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel”. Deus quer que sejamos presentes na vida de nossos pais, mesmo que eles não sejam ou ajam como gostaríamos.
:: Por Thalita Daher
segunda-feira, 10 de maio de 2010
"ESPERANÇA"
Quando estou só e o choro parece querer chegar
E um sentimento de temor
Como será o amanhã que eu não vejo e quer me assustar
Oh, meu Deus! Ajuda-me a confiar
Quando os sonhos se frustram
Ou parecem não se realizar
Quando as forças se acabam
Tudo o que eu sei é te adorar
Quando as feridas no meu coração não querem sarar
E me atrapalham a visão
Tuas promessas são tão grandes e as lutas querem me esmagar
Oh, meu Deus! Ajuda-me a avançar
Quando os sonhos se frustram
Ou parecem não se realizar
Quando as forças se acabam
Tudo o que eu sei é te adorar
Tua presença me aquieta a alma e me faz ninar
Como um bebê que não precisa se preocupar
A minha vida escondida em tuas mãos esta
Oh, meu Deus! Em Ti eu posso descansar
A esperança renasce
E a certeza de que perto estás
Tua paz me invade
Pois tudo o que sei é te adorar
A esperança renasce
E a certeza de que perto estás
Tua paz me invade
Pois tudo o que sei é te adorar
Pois tudo o que sei é te adorar
É te adorar !
By Ana Paula Valadão / Música "Esperança"
Tratados SIM, Supercrentes NÂO
Existem, pelo menos, 12 princípios que podemos observar pela vida do próprio Senhor Jesus que regem o caráter de uma pessoa tratada pela cruz. A conversão é apenas o primeiro passo da vida cristã que deve seguir diligentemente a transformação do caráter à imagem de Cristo. Muitos pensam que apenas por participar de atividades em suas igrejas estão progredindo na vida com Deus. O maior medidor do quanto realmente levamos o Senhor Jesus à sério é o nosso caráter.
Segundo os conceitos desse mundo, um homem de caráter tem uma perspectiva de uma pessoa boa, que não prejudica ninguém e que anda de acordo com a lei. A visão de Deus, a visão celestial, todavia, é muito mais profunda do que isso. Segundo o pensamento de Deus, um homem de caráter é o reflexo da própria pessoa de Jesus.
Muitas vezes nos avaliamos segundo a ótica secular, segundo aquilo que o mundo pensa e nos consideramos as pessoas de maior caráter que possa existir. Mas nosso padrão deve ser o Senhor e nosso avaliador, o Espírito Santo.
Em nossa caminhada com Jesus devemos avaliar, entre outras, duas características de uma pessoa tratada pela cruz: sua capacidade de andar na luz e de suportar pressões. O abandono da auto-preservação e o exercício da fé em Deus, em detrimento da própria força, são características fundamentais de um verdadeiro seguidor de Cristo. Convido você agora a permitir que o Espírito Santo sonde o seu coração, ao avaliarmos cada uma dessas características:
Quem anda na luz pode andar em comunhão .
Quando andamos na luz, temos capacidade de transmitir sentimentos e pensamentos espontaneamente em qualquer circunstância. Não há por que escondê-los, mesmo que sejam relacionados a um momento de erro do irmão. Se observarmos um pecado, ele deve ser tratado olho no olho com o outro, tomando sobre nós mesmos a responsabilidade pelo fato.
Isso é crescer, procurar resolver o problema. Falar na hora. Muitas vezes as pessoas caem em tentação porque não expressam o que se está passando em seu interior. Não conseguem abrir o coração para ninguém. Se você não pedir ajuda, inevitavelmente estará caminhando para as trevas. Em Provérbios 28.13 está escrito "O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia". Quem pede ajuda obtém vitória. A nossa tendência é mostrar falsas aparências. Não queremos nos mostrar fracos e falhos, muito menos expor nossos pecados. Queremos mostrar que somos os "Supercrentes"!
Pois o raciocínio de Deus é dizermos dia após dia o quanto somos fracos e dependentes um do outro e Dele mesmo. Quando andamos na luz temos comunhão. E comunhão significa andar sobre o mesmo propósito. Na claridade podemos enxergar uns aos outros verdadeiramente. Então, seremos transformados toda vez que zerarmos o velocímetro de nossas vidas.Caráter não é ser isento de falhas. Caráter é expor as falhas e tratá-las.
Capacidade de Suportar Pressões
Alta temperatura e alta pressão proporcionam o perfeito ambiente para a quebra a cápsula protetora para se chegar ao interior. As marcas da alma são muito fortes em nossas vidas e nos acompanham desde a infância É necessário que as pressões cresçam continuamente, porque quando a temperatura sobe, a purificação acontece.
Se saímos de situações de pressão ilesos, temos aí algum problema. Devemos sair das pressões mais humildes, mais quebrantados e principalmente, transformados. Quando as pressões vierem, agradeça. Não caminhe orientado por aparências, mas sim em busca da realidade. Quanto mais você suporta a pressão, mais você estará na cruz. Cuidado, pois a principal reação contrária é a murmuração. Se você se entregar a ela estará atrasando todo o processo. Deus não enviará uma pressão que não podemos suportar.
O resultado positivo é o conhecimento mais profundo de Deus. Levando-nos a perder valores que nos são muito importantes, nossos valores mundanos. Porque queremos mudança verdadeira. Nessas situações temos a impressão de que Deus apaga a luz e pára de falar conosco. Não há direção. Pensamos que Ele parou de nos abençoar. Entretanto, esse é o processo necessário para a maturidade.
Num determinado momento o Messias também andou em trevas, estava totalmente abandonado pelo Pai. Sem evidências exteriores, só restou o caminho da fé, da Palavra. A Palavra deve se tornar uma âncora. Não culpe ninguém, não faça nenhum tipo de transferência emocional. Você pode perder a oportunidade da purificação.
Na hora da pressão queremos transferir o peso para outro. Seja nobre e quebrantado, esse é o caminho que nos leva para mais perto de Deus, nos torna mais parecidos com Ele.
Não seja supercrente, deixe-se tratar!
Pr. José Rodrigues
Casa de Adoração - Trindade / GO
Segundo os conceitos desse mundo, um homem de caráter tem uma perspectiva de uma pessoa boa, que não prejudica ninguém e que anda de acordo com a lei. A visão de Deus, a visão celestial, todavia, é muito mais profunda do que isso. Segundo o pensamento de Deus, um homem de caráter é o reflexo da própria pessoa de Jesus.
Muitas vezes nos avaliamos segundo a ótica secular, segundo aquilo que o mundo pensa e nos consideramos as pessoas de maior caráter que possa existir. Mas nosso padrão deve ser o Senhor e nosso avaliador, o Espírito Santo.
Em nossa caminhada com Jesus devemos avaliar, entre outras, duas características de uma pessoa tratada pela cruz: sua capacidade de andar na luz e de suportar pressões. O abandono da auto-preservação e o exercício da fé em Deus, em detrimento da própria força, são características fundamentais de um verdadeiro seguidor de Cristo. Convido você agora a permitir que o Espírito Santo sonde o seu coração, ao avaliarmos cada uma dessas características:
Quem anda na luz pode andar em comunhão .
Quando andamos na luz, temos capacidade de transmitir sentimentos e pensamentos espontaneamente em qualquer circunstância. Não há por que escondê-los, mesmo que sejam relacionados a um momento de erro do irmão. Se observarmos um pecado, ele deve ser tratado olho no olho com o outro, tomando sobre nós mesmos a responsabilidade pelo fato.
Isso é crescer, procurar resolver o problema. Falar na hora. Muitas vezes as pessoas caem em tentação porque não expressam o que se está passando em seu interior. Não conseguem abrir o coração para ninguém. Se você não pedir ajuda, inevitavelmente estará caminhando para as trevas. Em Provérbios 28.13 está escrito "O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia". Quem pede ajuda obtém vitória. A nossa tendência é mostrar falsas aparências. Não queremos nos mostrar fracos e falhos, muito menos expor nossos pecados. Queremos mostrar que somos os "Supercrentes"!
Pois o raciocínio de Deus é dizermos dia após dia o quanto somos fracos e dependentes um do outro e Dele mesmo. Quando andamos na luz temos comunhão. E comunhão significa andar sobre o mesmo propósito. Na claridade podemos enxergar uns aos outros verdadeiramente. Então, seremos transformados toda vez que zerarmos o velocímetro de nossas vidas.Caráter não é ser isento de falhas. Caráter é expor as falhas e tratá-las.
Capacidade de Suportar Pressões
Alta temperatura e alta pressão proporcionam o perfeito ambiente para a quebra a cápsula protetora para se chegar ao interior. As marcas da alma são muito fortes em nossas vidas e nos acompanham desde a infância É necessário que as pressões cresçam continuamente, porque quando a temperatura sobe, a purificação acontece.
Se saímos de situações de pressão ilesos, temos aí algum problema. Devemos sair das pressões mais humildes, mais quebrantados e principalmente, transformados. Quando as pressões vierem, agradeça. Não caminhe orientado por aparências, mas sim em busca da realidade. Quanto mais você suporta a pressão, mais você estará na cruz. Cuidado, pois a principal reação contrária é a murmuração. Se você se entregar a ela estará atrasando todo o processo. Deus não enviará uma pressão que não podemos suportar.
O resultado positivo é o conhecimento mais profundo de Deus. Levando-nos a perder valores que nos são muito importantes, nossos valores mundanos. Porque queremos mudança verdadeira. Nessas situações temos a impressão de que Deus apaga a luz e pára de falar conosco. Não há direção. Pensamos que Ele parou de nos abençoar. Entretanto, esse é o processo necessário para a maturidade.
Num determinado momento o Messias também andou em trevas, estava totalmente abandonado pelo Pai. Sem evidências exteriores, só restou o caminho da fé, da Palavra. A Palavra deve se tornar uma âncora. Não culpe ninguém, não faça nenhum tipo de transferência emocional. Você pode perder a oportunidade da purificação.
Na hora da pressão queremos transferir o peso para outro. Seja nobre e quebrantado, esse é o caminho que nos leva para mais perto de Deus, nos torna mais parecidos com Ele.
Não seja supercrente, deixe-se tratar!
Pr. José Rodrigues
Casa de Adoração - Trindade / GO
sexta-feira, 7 de maio de 2010
"Estou Cansado..."
Estou cansado de tanta falta de gratidão;
Estou cansado do mundo egoísta e de todos pensarem apenas em si;
Estou cansado de ver “igrejas” com discursos triunfalistas
.........................apenas com a finalidade de ver seu público cada vez maior;
Estou cansado de relacionamentos vazios, baseados em interesses,
.........................e cada vez mais superficiais;
Estou cansado da falta de humanidade de todos nós;
Estou cansado de falsos moralismos em nome de uma religiosidade “sadia”;
Estou cansado de ver pessoas sendo machucadas em nome de “Deus”;
Estou cansado de tanto ouvir falar do “devorador” se eu não der o dízimo;
Estou cansado das pessoas que ocupam lugar de destaque nas igrejas
.........................por aquilo que têm e não por aquilo que são;
Estou cansado de fazerem de Deus, um “deus” meramente utilitário;
Estou cansado de tanta reivindicação, pensamento e palavras positivas,
.........................e de pessoas tomando posse do que não lhes pertence;
Estou cansado da manipulação religiosa;
Estou cansado da falta de inspiração nas pregações atuais!
.........................Muitas delas não podem sequer ser comparadas com
.........................palestras motivacionais (existem melhores!);
Estou cansado de ouvir “está escrito” e não ver as pessoas viverem
.........................a palavra encarnada (o Cristo);
Estou cansado de ver se enfraquecer a cada dia a comunidade da fé;
Estou cansado de homens querendo ser apóstolos com o sórdido propósito
.........................de ter um “título” para diferencia-los dos demais “pastores”;
Estou cansado de tantos conselhos medíocres e religiosos baseados no nada;
Estou cansado de não ter pessoas capacitadas nas igrejas para encarar
.........................e dialogar com a realidade do mundo;
Estou cansado de ter que viver em constante “sucesso”
.........................para mostrar o quanto estou sendo abençoado;
Estou cansado do princípio de causalidade (a tal lei de causa e efeito);
Estou cansado de não poder fracassar NUNCA
.........................e sempre ter que ser um vencedor;
Estou cansado de fazerem do cristianismo apenas uma ponte
.........................para o sucesso pessoal absoluto;
Estou cansado de não poder colocar meu ponto de vista
.........................sem ser chamado de rebelde e/ou murmurador;
Estou cansado de não poder mostrar minhas fraquezas para o próximo;
Estou cansado de não confiar no próximo, por mais próximo que seja;
Estou cansado de não poder ficar cansado.
By, Adilton Oliveira, em http://jonasmadureira.blogspot.com/2010/04/e-ai-pessoal-enquanto-estou-sem.htm
quarta-feira, 5 de maio de 2010
"Volte para Casa"
Volte para casa - by Max Lucado
A prática de usar coisas terrenas para esclarecer verdades celestiais não é uma tarefa fácil. Todavia, ocasionalmente, encontramos uma história, uma lenda ou fábula que transmite uma mensagem tão exatamente como centenas de sermões e com uma criatividade dez vezes maior. Esse é o caso da leitura abaixo. Eu a ouvi contada pela primeira vez por um pregador brasileiro em São Paulo. Embora a tivesse repetido inúmeras vezes, sua mensagem me aquece e me dá nova segurança sempre que faço uma recapitulação da história.
A casinha era simples mas adequada. Ela consistia de um quarto amplo numa rua empoeirada. Seu telhado de telhas vermelhas era um dentre os muitos naquele bairro pobre na periferia da cidade. Era uma casa confortável. Maria e sua filha, Cristina, haviam feito o possível para acrescentar cor às paredes cinzentas e calor ao chão de terra batida: um velho calendário, uma fotografia desbotada de um parente, um crucifixo de madeira. A mobília era modesta: um catre em cada lado do quarto, uma pia e um fogão a lenha.
O marido de Maria morrera quando Cristina era criança. A jovem mãe, recusando teimosamente casar-se de novo, arranjou um emprego e criou a filha do`melhor modo que pôde. Agora, quinze anos mais tarde, os piores anos tinham passado. Embora o salário de doméstica recebido por Maria não lhes permitisse muitos luxos, ele era certo e fornecia às duas alimento e roupas. Cristina tinha também chegado a uma idade em que poderia arranjar um emprego e ajudar a mãe.
Alguns diziam que Cristina puxara à mãe em sua independência. Ela repelia a idéia de casar-se cedo e criar uma família, embora pudesse escolher entre vários pretendentes. Sua pele morena e olhos castanhos atraíam uma série de candidatos à sua porta. Ela tinha um jeito especial de jogar a cabeça para trás e encher o ambiente de riso. Tinha também aquela magia rara que algumas mulheres têm de fazer com que o homem se sinta um rei só por estar a seu lado. Mas a sua maneira irônica de tratar as pessoas mantinha todos os homens a uma certa distância.
Cristina falava muito de ir para a cidade. Ela sonhava em trocar seu bairro poeirento por avenidas suntuosas e a vida citadina. Essa idéia horrorizava a mãe. Maria imediatamente lembrava Cristina dos males das cidades grandes. "As pessoas não conhecem você. Os empregos são difíceis de achar e a vida é cruel. Além disso, se fosse para lá, como iria viver?"
Maria sabia exatamente o que Cristina faria, ou teria de fazer para sustentar-se. Foi por isso que seu coração partiu-se ao acordar certa manhã e ver vazio o leito da filha. Maria soube na mesma hora para onde ela havia ido e sabia também o que deveria fazer para encontrá-la bem depressa. Jogou algumas roupas na mala, reuniu todo o dinheiro que tinha e saiu correndo de casa.
A caminho do ponto de ônibus entrou numa lojinha para a última compra. Fotos. Ela sentou-se na cabine de fotografia, fechou a cortina e tirou fotos suas, gastando quanto pôde. Com a bolsa cheia de fotografias preto-e-branco de si mesma, ela tomou o primeiro ônibus que saía para o Rio de Janeiro.
Maria tinha certeza que Cristina não conseguiria ganhar dinheiro com facilidade. Sabia, entretanto, que ela era teimosa demais para desistir. Quando o orgulho se encontra com a fome, o ser humano faz coisas que jamais pensava fazer antes. Tendo conhecimento disto, Maria começou suas busca. Bares, hotéis, boates, qualquer lugar onde pudesse ha-ver uma meretriz ou prostituta. Foi a todos. E em cada lugar deixou sua foto — colada no espelho do banheiro, pregada num quadro de avisos de hotel, presa numa cabine telefônica. E no verso de cada uma escreveu uma nota.
Não demorou muito para que o dinheiro e as fotografias acabassem e Maria teve de voltar para casa. A mãe cansada chorou enquanto o ônibus iniciava sua longa jornada de volta para sua cidadezinha.
Algumas semanas depois a jovem Cristina desceu as escadas do hotel. Seu rosto mostrava-se pálido. Seus olhos castanhos não dançavam mais, alegres e buliçosos, mas falavam de sofrimento e medo. Seu riso se fora. Os sonhos que tivera se transformaram em pesadelo. Mil vezes quisera trocar aqueles inúmeros leitos por seu catre seguro. Todavia, a cidadezinha em que vivera se tornara de muitas formas distante demais.
Ao chegar ao pé da escada, seus olhos notaram um rosto familiar. Ela olhou de novo e ali no espelho do saguão estava uma fotografia da mãe. Os olhos de Cristina queimaram e sua garganta contraiu-se, enquanto atravessava o salão e removia a pequena foto. Escrita no verso da mesma, achava-se este convite atraente: "O que quer que você tenha feito, o que quer que se tenha tornado, não importa. Por favor, volte para casa."
Foi o que ela fez.
Leia Lucas cap. 15
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Perseverança. "Tende bom ânimo" ( final)
“Retirando-se mais uma vez, orou, dizendo: 'Pai meu, se este cálice não pode passar sem que eu o beba, faça-se a tua vontade'.” (Mt 26.42).
No texto anterior, nós compartilhamos sobre a luta que travamos contra o desânimo devido as aflições da vida. Fomos desafiados por Deus Pai a olharmos para Jesus e considerarmos o seu sacrifício na cruz para não desanimar. Jesus encarou o sofrimento com um ânimo que só poderia vir do Pai e que creio ter sido sustentado entre outras coisas, pela fé. Qual é a sua visão de fé? O que você entende por fé? Vale a pena responder a essa pergunta no seu coração antes de prosseguir. Para ajudá-lo a refletir, posso dizer que a nossa visão da fé, reflete a nossa visão de Deus.
Existem pessoas que enxergam a vida como um restaurante onde Deus é o dono, Jesus é o tempero e o Espírito Santo é o garçom que nos serve os melhores pratos. Afinal, “sou cristão e mereço o melhor de Deus pra mim”. Outras enxergam a vida como uma viagem. Sendo Deus Pai, o destino; Jesus, o caminho; e o Espírito Santo a companhia. Eu creio que Jesus prefere que escolhamos a segunda opção, amados.
Com relação à fé, permanece o mesmo princípio. Se eu vejo Deus de forma incompleta, vejo a fé de forma incompleta. Se vejo Deus como meu provedor somente, então vejo a fé como “o crer nas coisas que preciso que Deus faça para ou por mim”. Mas quando eu vejo um Deus pleno, então para mim a fé é “o crer nele e em tudo que vem dele”. Por exemplo, a sua vontade.
Jesus estava alicerçado na fé, na convicção de que estava fazendo a vontade de Deus. Ele tinha fé na perfeição do Deus que era seu Pai. E por isso ele tinha certeza de que tudo que acontecia com ele era da vontade de Deus e que essa vontade era perfeita, boa e agradável, ainda que dolorosa. O primeiro alicerce que sustentou Jesus e não permitiu que ele desanimasse, foi a fé.
“Mas o meu justo viverá da fé; e se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.” (Hb 10.38).“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem.” (Hb 11.1).
Jesus não tinha dúvidas de que era necessário ir à Cruz para salvar a humanidade e que precisava ser ele porque somente o seu sangue poderia remir os nossos pecados. Essa certeza da vontade de Deus, seja por ação ou permissão, precisa encher o nosso coração. Se amamos a Deus, todas as coisas certamente cooperam para o nosso bem (Rm 8.28).
É difícil não desanimar quando nos sentimos sozinhos. Aprendemos a caminhar dependendo de apoio humano. Lutamos enquanto tem alguém no nosso time ou na arquibancada torcendo. Mas quando a arquibancada está vazia e no campo só há você, a bola e o gol, falta-lhe forças para chutar. E toda essa sensação de frustração e vazio se deve à nossa tão limitada fé! Não caminhamos focados em Deus.
Jesus tinha tanta fé no seu Pai, que mesmo quando seus companheiros de time (os discípulos) e a sua torcida (as pessoas que ele abençoava) o deixaram, seu coração continuou firme. Ao pedir que Deus perdoasse o povo que o crucificava e ao declarar que Pilatos não tinha autoridade alguma sobre ele se Deus não a tivesse lhe dado, Jesus mostra que se o seu corpo estava ali, padecendo, seu coração estava protegido como num campo de força, ligado a algo muito maior.
Nada afetou o seu caráter, a sua santidade e a sua fé, pois ele sabia que Deus estava no controle da situação. Oh! Aleluias! Como precisamos aprender com Jesus!
O Mestre tinha uma fé plena num Deus pleno e por isso teve um testemunho de vida pleno. Quantas vezes usamos nossas lutas como desculpas para os nossos pecados... Mas Jesus se manteve totalmente incontaminável, protegido pela fé.
É fácil dar testemunho de fé no altar, pregando a Palavra, louvando, orando. O ambiente de um culto é perfeito para expressarmos nosso amor a Deus e nossa fidelidade a ele. O lugar é consagrado e a companhia é de companheiros da mesma fé. Como desanimar ali, quando olhares de admiração nos seduzem ao sermos usados pelo Deus que nos chamou, diante dos homens? Jesus poderia ter restringido sua postura de fé aos lugares e situações onde era o centro das atenções e todos criam nele e esperavam coisas boas dele.
Mas foi quando enfrentou a perseguição da sua gente, a morte pelas mãos dos seus irmãos do povo de Israel, seu sangue, se esvaziando voluntariamente do seu próprio poder e se fazendo vergonha por mim e por você, sabendo que a Deus agradava moê-lo (Is 53.10) que ele deu sua maior prova de fé: “Jesus, clamando com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isso, expirou.” (Lc 23.46).
Como uma criança, ele se entrega aos cuidados do seu Pai num momento de dor aguda e de profunda solidão. E aí, vai encarar?
Para terminar, fica uma palavra de Paulo, um discípulo sofredor, autor do mais detalhado ensinamento sobre fé contidos na Bíblia: “Não vos sobreveio nenhuma tentação, senão humana; mas fiel é Deus, o qual não deixará que sejais tentados acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o meio de saída, para que a possais suportar.” (1Co 10.13).
Tenha ânimo! Tenha fé! Sustente seu ânimo com a sua fé! Ela o sustentará.
No texto anterior, nós compartilhamos sobre a luta que travamos contra o desânimo devido as aflições da vida. Fomos desafiados por Deus Pai a olharmos para Jesus e considerarmos o seu sacrifício na cruz para não desanimar. Jesus encarou o sofrimento com um ânimo que só poderia vir do Pai e que creio ter sido sustentado entre outras coisas, pela fé. Qual é a sua visão de fé? O que você entende por fé? Vale a pena responder a essa pergunta no seu coração antes de prosseguir. Para ajudá-lo a refletir, posso dizer que a nossa visão da fé, reflete a nossa visão de Deus.
Existem pessoas que enxergam a vida como um restaurante onde Deus é o dono, Jesus é o tempero e o Espírito Santo é o garçom que nos serve os melhores pratos. Afinal, “sou cristão e mereço o melhor de Deus pra mim”. Outras enxergam a vida como uma viagem. Sendo Deus Pai, o destino; Jesus, o caminho; e o Espírito Santo a companhia. Eu creio que Jesus prefere que escolhamos a segunda opção, amados.
Com relação à fé, permanece o mesmo princípio. Se eu vejo Deus de forma incompleta, vejo a fé de forma incompleta. Se vejo Deus como meu provedor somente, então vejo a fé como “o crer nas coisas que preciso que Deus faça para ou por mim”. Mas quando eu vejo um Deus pleno, então para mim a fé é “o crer nele e em tudo que vem dele”. Por exemplo, a sua vontade.
Jesus estava alicerçado na fé, na convicção de que estava fazendo a vontade de Deus. Ele tinha fé na perfeição do Deus que era seu Pai. E por isso ele tinha certeza de que tudo que acontecia com ele era da vontade de Deus e que essa vontade era perfeita, boa e agradável, ainda que dolorosa. O primeiro alicerce que sustentou Jesus e não permitiu que ele desanimasse, foi a fé.
“Mas o meu justo viverá da fé; e se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.” (Hb 10.38).“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem.” (Hb 11.1).
Jesus não tinha dúvidas de que era necessário ir à Cruz para salvar a humanidade e que precisava ser ele porque somente o seu sangue poderia remir os nossos pecados. Essa certeza da vontade de Deus, seja por ação ou permissão, precisa encher o nosso coração. Se amamos a Deus, todas as coisas certamente cooperam para o nosso bem (Rm 8.28).
É difícil não desanimar quando nos sentimos sozinhos. Aprendemos a caminhar dependendo de apoio humano. Lutamos enquanto tem alguém no nosso time ou na arquibancada torcendo. Mas quando a arquibancada está vazia e no campo só há você, a bola e o gol, falta-lhe forças para chutar. E toda essa sensação de frustração e vazio se deve à nossa tão limitada fé! Não caminhamos focados em Deus.
Jesus tinha tanta fé no seu Pai, que mesmo quando seus companheiros de time (os discípulos) e a sua torcida (as pessoas que ele abençoava) o deixaram, seu coração continuou firme. Ao pedir que Deus perdoasse o povo que o crucificava e ao declarar que Pilatos não tinha autoridade alguma sobre ele se Deus não a tivesse lhe dado, Jesus mostra que se o seu corpo estava ali, padecendo, seu coração estava protegido como num campo de força, ligado a algo muito maior.
Nada afetou o seu caráter, a sua santidade e a sua fé, pois ele sabia que Deus estava no controle da situação. Oh! Aleluias! Como precisamos aprender com Jesus!
O Mestre tinha uma fé plena num Deus pleno e por isso teve um testemunho de vida pleno. Quantas vezes usamos nossas lutas como desculpas para os nossos pecados... Mas Jesus se manteve totalmente incontaminável, protegido pela fé.
É fácil dar testemunho de fé no altar, pregando a Palavra, louvando, orando. O ambiente de um culto é perfeito para expressarmos nosso amor a Deus e nossa fidelidade a ele. O lugar é consagrado e a companhia é de companheiros da mesma fé. Como desanimar ali, quando olhares de admiração nos seduzem ao sermos usados pelo Deus que nos chamou, diante dos homens? Jesus poderia ter restringido sua postura de fé aos lugares e situações onde era o centro das atenções e todos criam nele e esperavam coisas boas dele.
Mas foi quando enfrentou a perseguição da sua gente, a morte pelas mãos dos seus irmãos do povo de Israel, seu sangue, se esvaziando voluntariamente do seu próprio poder e se fazendo vergonha por mim e por você, sabendo que a Deus agradava moê-lo (Is 53.10) que ele deu sua maior prova de fé: “Jesus, clamando com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isso, expirou.” (Lc 23.46).
Como uma criança, ele se entrega aos cuidados do seu Pai num momento de dor aguda e de profunda solidão. E aí, vai encarar?
Para terminar, fica uma palavra de Paulo, um discípulo sofredor, autor do mais detalhado ensinamento sobre fé contidos na Bíblia: “Não vos sobreveio nenhuma tentação, senão humana; mas fiel é Deus, o qual não deixará que sejais tentados acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o meio de saída, para que a possais suportar.” (1Co 10.13).
Tenha ânimo! Tenha fé! Sustente seu ânimo com a sua fé! Ela o sustentará.
"HÁ PODER EM SUAS PALAVRAS"
Quando ouvires dizer, de alguma das tuas cidades que o SENHOR teu Deus te dá para ali habitar: Uns homens, filhos de Belial, que saíram do meio de ti, incitaram os moradores da sua cidade, dizendo: Vamos, e sirvamos a outros deuses que não conhecestes; então inquirirás e investigarás, e com diligência perguntarás; e eis que, sendo verdade, e certo que se fez tal abominação no meio de ti; certamente ferirás, ao fio da espada, os moradores daquela cidade, destruindo a ela e a tudo o que nela houver, até os animais." [Deuteronômio 13.12-15]
Aqui está a orientação de Deus a respeito do que devemos fazer quando “ouvirmos dizer” alguma coisa: inquirir, investigar e perguntar com diligência. Essa é a maneira como fazemos a diferença entre o fato e a versão, entre a verdade e o boato. Quando alguém comenta “ouvi dizer”, devemos perguntar: Quem disse? Quando disse? Para quem disse? Por que disse? Para que disse? E também perguntar a quem traz a informação: Por que você está me contando isso?
Entre o “ouvi dizer” e a verdade dos fatos há distâncias que podem e devem ser encurtadas pelo correto trato das informações. Entre os extremos de “varrer coisas para debaixo do tapete”, esconder, fingir que não existem, e “pendurar a roupa suja no varal”, expor publicamente o que é íntimo e privado, está a recomendação bíblica, a saber, a busca pela verdade.
Boatos e versões podem destruir pessoas, famílias, comunidades, cidades e nações. Os relacionamentos se fundamentam nas palavras: a verdade gera vida, a mentira gera morte. O sábio Salomão ensinou que palavras são como “espada penetrante” [Provérbios 12.18], e que “a morte e a vida estão no poder da língua” [18.21]. Não foi sem razão, portanto, que Jesus advertiu que “de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo... porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado” [Mateus 12.36,37].
Isso faz lembrar aquela história quando um rapaz procurou o filósofo Sócrates e disse que precisava contar-lhe algo. Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:
- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras?
- Sim. A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido contar, a coisa deve morrer aí mesmo.
- Mas suponhamos que seja verdade. Deve então passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo?
- Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta? - arremata Sócrates - Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, você e seu irmão nos beneficiaremos. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e levar discórdia entre irmãos.
Talvez o apóstolo Paulo conhecesse essa história. Suas recomendações são igualmente valiosas: “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai (isso falai)” [Filipenses 4.8].
Ed René Kivitz
www.pavablog.com.br
quinta-feira, 29 de abril de 2010
"A Maldição da Culpa"
Por John Piper,
Em 26 anos de pastorado, o mais perto que eu havia chegado de ser demitido da Igreja Batista Bethlehem foi em meados da década de 1980, depois de escrever um artigo intitulado Missões e masturbação para nosso boletim. Eu o escrevi ao voltar de uma conferência sobre missões presidida por George Verwer, presidente da Operação Mobilização. No evento ele disse como seu coração pesava pelo imenso número de jovens que sonhavam em obedecer completamente a Jesus, mas que acabavam se perdendo na inutilidade da prosperidade americana. A sensação constante de culpa e indignidade por causa de erros sexuais dava lugar, pouco a pouco, à falta de poder espiritual e ao beco sem saída da segurança e conforto da classe média.
Em outras palavras, o que George Verwer considerava trágico – e eu também considero – é que tantos jovens abandonem a causa da missão de Cristo porque ninguém lhes ensinou como lidar com a culpa que se segue ao pecado sexual. O problema vai além de não cair; a questão é como lidar com a queda para que ela não leve toda uma vida para o desperdício da mediocridade. A grande tragédia não são práticas como a masturbação ou a fornicação, e nem a pornografia. A tragédia é que Satanás usa a culpa decorrente desses pecados para extirpar todo sonho radical que a pessoa teve ou poderia vir a ter. Em vez disso, o diabo oferece uma vida feliz, certa e segura, com prazeres superficiais, até que a pessoa morra em sua cadeira de balanço, em um chalé à beira de um lago.
Hoje de manhã mesmo, Satanás pegou seu encontro das duas da manhã – seja na televisão ou na cama – e lhe disse: “Viu? Você é um derrotado. O melhor é nem adorar a Deus. Você jamais conseguirá fazer um compromisso sério para entregar sua vida a Jesus Cristo! É melhor arrumar um bom emprego, comprar uma televisão de tela plana bem grande e assistir o máximo de filmes pornográficos que agüentar”. Portanto, é preciso tirar essa arma da mão dele. Sim, claro que quero que você tenha a coragem maravilhosa de parar de percorrer os canais de televisão. Porém, mais cedo ou mais tarde, seja nesse pecado ou em outro, você vai cair. Quero ajudá-lo a lidar com a culpa e o fracasso, para que Satanás não os use para produzir mais uma vida desperdiçada.
Cristo realizou uma obra na história, antes de existirmos, que conquistou e garantiu nosso resgate e a transformação de todos que confiarem nele. A característica distintiva e crucial da salvação cristã é que seu autor, Jesus, a realizou por completo fora de nós, sem nossa ajuda. Quando colocamos nele a fé, nada acrescentamos à suficiência do que fez ao cobrir nossos pecados e alcançar a justiça que é considerada nossa. Os versículos bíblicos que apontam isso com mais clareza estão na epístola de Paulo aos Colossenses 2.13-14: “Quando vocês estavam mortos em pecados e na incircuncisão da sua carne, Deus os vivificou com Cristo. Ele nos perdoou todas as transgressões e cancelou o escrito de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz”.
É preciso pensar bem nisso para entender plenamente a mais gloriosa de todas as verdades: Deus pegou o registro de todos os seus pecados – todos os erros de natureza sexual – que deixavam você exposto à ira. Em vez de esfregar o registro em seu rosto e usá-lo como prova para mandar você para o inferno, Deus o colocou na mão de Seu filho e pregou na Cruz. E quem são aqueles cujos pecados foram punidos na cruz? Todos que desistem de tentar salvar a si mesmos e confiam apenas em Cristo. E quem assumiu essa punição? Jesus. Essa substituição foi a chave para a nossa salvação.
Alguma vez você já parou para pensar no que significa Colossenses 2.15? Logo depois de afirmar que Deus pregou na cruz o registro de nossa dívida, Paulo escreve que o Senhor, “tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz”. Ele se refere ao diabo e seus exércitos de demônios. Mas como são desarmados? Como são derrotados? Eles possuem muitas armas, mas perdem a única que pode nos condenar – a arma do pecado não perdoado. Deus pregou nossas culpas na cruz. Logo, houve punição por elas – então, seus efeitos acabaram! O problema é que muitos percebem tão pouco da beleza de Cristo na salvação que o Evangelho lhes parece apenas uma licença para pecar. Se tudo que você enxerga na cruz de Jesus é um salvo-conduto para continuar pecando, então você não possui a fé que salva. Precisa se prostrar e implorar a Deus para abrir seus olhos para ver a atraente glória de Jesus Cristo.
Culpa corajosa – A fé que salva recebe Jesus como Salvador e Senhor e faz dele o maior tesouro da vida. Essa fé lutará contra qualquer coisa que se coloque entre o indivíduo salvo e Cristo. Sua marca característica não é a perfeição, nem a ausência de pecados. Quem enxerga na cruz uma licença para continuar pecando não possui a fé que salva. A marca da fé é a luta contra o pecado. A justificação se relaciona estreitamente com a obra de Deus pregando nossos pecados na cruz. Justificação é o ato pelo qual o Senhor nos declara não apenas perdoados por causa da obra de Cristo, mas também justos mediante ela. Cristo levou nosso castigo e realiza nossa retidão. Quando o recebemos como Salvador e Senhor, todo o castigo que ele sofreu, e toda sua retidão, são computados como nossos. E essa justificação vence o pecado.
Possuímos uma arma poderosa para combater o diabo quando sabemos que o castigo por nossas transgressões foi integralmente cumprido em Cristo. Devemos nos apegar com força a essa verdade, usando-a quando o inimigo nos acusar pelas nossas faltas. O texto de Miquéias 7.8-9 apresenta o que devemos lhe dizer quando ele zombar de nossa aparente derrota: “Não te alegres a meu respeito; ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei (…) Sofrerei a ira do Senhor, porque pequei contra ele, até que julgue a minha causa e execute o meu direito”. É uma espécie de “culpa corajosa” – o crente admite que errou e que Deus está tratando seriamente com ele. Mas, mesmo em disciplina, não se afasta da bendita verdade de que tem o Senhor ao seu lado!
Há vitória na manhã seguinte ao fracasso! Precisamos aprender a responder ao diabo ou a qualquer um que nos diga que o Senhor não poderá nos usar porque pecamos. “Ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei”, frisou o profeta. “Embora eu esteja morando nas trevas, o Senhor será a minha luz.” Sim, podemos estar nas trevas da iniqüidade; podemos sentir culpa, porque somos, realmente, culpados pelo nosso pecado. Mas isso não é toda a verdade sobre o nosso Deus. O mesmo Deus que faz nossa escuridão é a luz que nos apóia em meio às trevas. O Senhor não nos abandonará; antes, defenderá a nossa causa.
Quando aprendermos a lidar com a culpa oriunda de nossos erros com esse tipo de ousadia em quebrantamento, fundamentados na justificação pela fé e na expiação substitutiva que Cristo promoveu por nós, seremos não apenas mais resistentes ao diabo como cometeremos menos falhas contra o Senhor. E, acima de tudo, Satanás não será capaz de destruir nosso sonho de viver uma vida em obediência radical a Jesus e de serviço à sua obra.
John Piper é escritor e pastor da Bethlehem
Baptist Church, em Minneapolis (EUA)
http://cristianismohoje.com.br/ch/a-maldicao-da-culpa/
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Perseverança. "Tende bom ânimo"
A saída para o nosso desânimo está no alicerce que sustentava Jesus quando cada pedra, prego ou fardo era lançado sobre ele
“Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” (Jo 16.33). Hoje comecei meu dia com este texto de João no meu coração. Jesus deixou claro que a caminhada terrena não seria nada fácil para nós. Ele nos avisou que teríamos aflições, mas disse também para termos “bom ânimo”.
Sinto-me um tanto fragilizada no meio do caos destes últimos dias em que aguardamos com ansiedade o regresso do nosso Senhor Jesus Cristo. Deus sabe que se nessas horas, não pudermos ouvir a sua voz, nos perderemos nessa caminhada. E quando lemos o texto de Hebreus 12.1-3, parece que o nosso Paizinho querido deixou um “bilhetinho”, um recado especial direto e decisivo para nós. Está escrito: “Portanto, nós também, pois estamos rodeados de tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé, o qual, pelo gozo que lhe está proposto, suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à direita do trono de Deus. Considerai, pois aquele que suportou tal contradição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos canseis, desfalecendo em vossas almas.”
Fica claro para mim, que temos duas atitudes a tomar se queremos passar pelos vales dessa vida sem nos esmorecer: olhar para Jesus e considerar o que ele enfrentou.
No Dicionário Aurélio, há vários significados para o verbo “considerar”. Vejamos alguns: “atentar para, pensar, meditar, examinar, apreciar, observar, imaginar”. Ou seja, Paulo ensina que em tempos de fraqueza e embaraço, precisamos fitar os nossos olhos na pessoa do Senhor Jesus Cristo e prestar atenção, pensar, examinar, apreciar, observar e imaginar o que ele enfrentou na cruz por nós. Isso nos reanimará.
Falamos muito da cruz, mas vivemos pouco a magnitude do seu significado. “Considerando” a mensagem profética (hoje consumada) de Isaías 53. É muito sofrimento! Tudo numa imensa dimensão e num curtíssimo espaço de tempo. E o mais chocante é que ele viveu tudo isso na sua carne, como homem e não como Deus. Não é à toa que no verso 3, Isaías define Jesus como um “homem de dores” e que sabe o que é padecer!
Ele foi desprezado, rejeitado pelos seus. Levou sobre si todas as enfermidades que existiam e que viriam a existir. Foi acusado e julgado injustamente por aqueles aos quais Ele iria se entregar a morte. Levou sobre si os pecados de toda a humanidade, pagando por uma culpa que não cometeu. E teve de encarar a ingratidão descarada de todos. Não consigo deixar de pensar como ele conseguiu! Tudo sozinho. Voluntariamente. Como homem. Sendo que por muito menos a gente “chuta o balde”, amados. Como ele conseguiu enfrentar tudo isso e vencer?
Existe uma força, um ânimo celestial no coração de Jesus que eu preciso ter e o Pai sabe disso. Por isso, me orienta a olhar para ele e a considerar a cruz. Porque é ali, nas entrelinhas da história da nossa salvação, que nós achamos a resposta. A saída para o nosso desânimo está no alicerce que sustentava Jesus quando cada pedra, prego ou fardo era lançado sobre ele. Um alicerce triplo que, mais tarde, o apóstolo definiria como as únicas três coisas que permanecem: a FÉ, a ESPERANÇA e o AMOR (1Co 13.13). Aleluia!
Eu vejo que somos muito despreparados para a vida, irmãos. Conhecemos muito da teoria do Reino de Deus, mas temos pouca intimidade com as verdades do mesmo. A prova disso é que eu já escrevi inúmeras mensagens voltadas para serem luz em momentos de crise e volta e meia lá estou eu, de volta ao mesmo lugar de Marta e Maria: aos pés de Jesus, chorando, me lamentando sobre os meus “defuntos espirituais”, resmungando a aparente demora de Jesus em agir e reivindicando a ressurreição dos meus “Lázaros”.
Mas, quando eu olho para ele, vejo que tem coisas que somente Jesus pode me ensinar, porque só ele viveu e venceu. É assim que Deus faz. Vamos a ele em busca de respostas e voltamos com uma revelação, uma direção e uma promessa.
A revelação da cruz, a direção em olhar para ela e a promessa de viver na minha vida a mesma vitória daquele que a enfrentou por mim: Jesus! “Se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.” (Rm 8.17).
Ânimo, meu irmão! Tende bom ânimo! Se Jesus venceu, eu e você também venceremos!
Levante a cabeça!
“Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” (Jo 16.33). Hoje comecei meu dia com este texto de João no meu coração. Jesus deixou claro que a caminhada terrena não seria nada fácil para nós. Ele nos avisou que teríamos aflições, mas disse também para termos “bom ânimo”.
Sinto-me um tanto fragilizada no meio do caos destes últimos dias em que aguardamos com ansiedade o regresso do nosso Senhor Jesus Cristo. Deus sabe que se nessas horas, não pudermos ouvir a sua voz, nos perderemos nessa caminhada. E quando lemos o texto de Hebreus 12.1-3, parece que o nosso Paizinho querido deixou um “bilhetinho”, um recado especial direto e decisivo para nós. Está escrito: “Portanto, nós também, pois estamos rodeados de tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé, o qual, pelo gozo que lhe está proposto, suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à direita do trono de Deus. Considerai, pois aquele que suportou tal contradição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos canseis, desfalecendo em vossas almas.”
Fica claro para mim, que temos duas atitudes a tomar se queremos passar pelos vales dessa vida sem nos esmorecer: olhar para Jesus e considerar o que ele enfrentou.
No Dicionário Aurélio, há vários significados para o verbo “considerar”. Vejamos alguns: “atentar para, pensar, meditar, examinar, apreciar, observar, imaginar”. Ou seja, Paulo ensina que em tempos de fraqueza e embaraço, precisamos fitar os nossos olhos na pessoa do Senhor Jesus Cristo e prestar atenção, pensar, examinar, apreciar, observar e imaginar o que ele enfrentou na cruz por nós. Isso nos reanimará.
Falamos muito da cruz, mas vivemos pouco a magnitude do seu significado. “Considerando” a mensagem profética (hoje consumada) de Isaías 53. É muito sofrimento! Tudo numa imensa dimensão e num curtíssimo espaço de tempo. E o mais chocante é que ele viveu tudo isso na sua carne, como homem e não como Deus. Não é à toa que no verso 3, Isaías define Jesus como um “homem de dores” e que sabe o que é padecer!
Ele foi desprezado, rejeitado pelos seus. Levou sobre si todas as enfermidades que existiam e que viriam a existir. Foi acusado e julgado injustamente por aqueles aos quais Ele iria se entregar a morte. Levou sobre si os pecados de toda a humanidade, pagando por uma culpa que não cometeu. E teve de encarar a ingratidão descarada de todos. Não consigo deixar de pensar como ele conseguiu! Tudo sozinho. Voluntariamente. Como homem. Sendo que por muito menos a gente “chuta o balde”, amados. Como ele conseguiu enfrentar tudo isso e vencer?
Existe uma força, um ânimo celestial no coração de Jesus que eu preciso ter e o Pai sabe disso. Por isso, me orienta a olhar para ele e a considerar a cruz. Porque é ali, nas entrelinhas da história da nossa salvação, que nós achamos a resposta. A saída para o nosso desânimo está no alicerce que sustentava Jesus quando cada pedra, prego ou fardo era lançado sobre ele. Um alicerce triplo que, mais tarde, o apóstolo definiria como as únicas três coisas que permanecem: a FÉ, a ESPERANÇA e o AMOR (1Co 13.13). Aleluia!
Eu vejo que somos muito despreparados para a vida, irmãos. Conhecemos muito da teoria do Reino de Deus, mas temos pouca intimidade com as verdades do mesmo. A prova disso é que eu já escrevi inúmeras mensagens voltadas para serem luz em momentos de crise e volta e meia lá estou eu, de volta ao mesmo lugar de Marta e Maria: aos pés de Jesus, chorando, me lamentando sobre os meus “defuntos espirituais”, resmungando a aparente demora de Jesus em agir e reivindicando a ressurreição dos meus “Lázaros”.
Mas, quando eu olho para ele, vejo que tem coisas que somente Jesus pode me ensinar, porque só ele viveu e venceu. É assim que Deus faz. Vamos a ele em busca de respostas e voltamos com uma revelação, uma direção e uma promessa.
A revelação da cruz, a direção em olhar para ela e a promessa de viver na minha vida a mesma vitória daquele que a enfrentou por mim: Jesus! “Se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.” (Rm 8.17).
Ânimo, meu irmão! Tende bom ânimo! Se Jesus venceu, eu e você também venceremos!
Levante a cabeça!
"Sobrevivi"
Nesses dias bateu à porta do meu coração uma necessidade avassaladora de cumprir o chamado para o qual definitivamente eu nasci. Toda maturidade é bem vinda principalmente a que parece me chegar aos 33 anos. Meu chamado para a Capelania da Misericórdia e da Justiça tem me consumido. A dificuldade em mobilizar de maneira útil o braço da Igreja em favor dos menos favorecidos, me consome.Tenho conseguido essa adesão aos poucos como em um trabalho de conta-gotas interminável. Eu sigo com meu coração pegando fogo desde Portas Abertas e A Igreja Perseguida, essa que jamais abandonarei e pela qual continuarei gastando a minha voz para gritar: “Orem! Socorram a Igreja Perseguida!!! Fui ignorada e engavetada nesse discurso, até que os jovens começaram a dançar minhas canções na Igreja e a mostrar aos lideres que entendiam de intercessão e missiologia muito mais que os Teólogos engravatados. O povo veio, gritou: “Eu Vou!” Lotou o Mauá de São Gonçalo. Sessenta mil pessoas vieram e gravaram o Profetizando as Nações. DVD tachado de chato e longo para os desligados do mundo espiritual, assim como o CD, que foi incompreendido e taxado de sem expressão de vendas, até que conquistou seu platina duplo e credibilidade junto aos órgãos missionários. A massa veio, gravou, cantou, e hoje, muitos dos que estavam na gravação, estão debaixo de escombros da lama e das avalanches de barro, água, lixo e descaso público. Meus guerreiros de São Gonçalo foram soterrados. Meus amigos que gritaram alto comigo para o planeta ouvir, foram dizimados. Estão sem casa, sem amor, sem ajuda. Muitos guerreiros e mártires se organizaram abrindo as portas das Igrejas próximas ao morro do Bumba. Só restou a Igreja. O Estado não acomoda ninguém em lugar nenhum. Soube da história do Pr. Bruno que desde o dia 5 de Abril está sem voltar em casa cuidando de gente, amando os que choram… Como ele, muitos estão amando… apenas amando… porque é TUDO o que eles tem para dar. Eu sobrevivo ao Rio de Janeiro, aos ataques e aos atentados que já sofri. Aos tiros que levei na Av. Automóvel Clube, via conhecida como perigosíssima no Rio de Janeiro. Eu era pastora no bairro de Vicente de Carvalho perto do Morro do Juramento e voltava para casa quando coloquei a mão no teto do carro e disse: “Mil cairão ao meu lado, dez mil à minha direita, mas eu não serei atingida.” Fizemos a curva para o bairro de Inhaúma e três rapazes invadiam a pista e pulavam para calçada com se brincassem de atravessar a rua. Na nossa vez, um deles também pulou, eu achei que era brincadeira. Esse mesmo, puxou uma pistola ponto 40 e disparou 4 tiros em nosso pára-brisa. Isaac tinha 9 meses e estava na cadeirinha atrás com a Mema (babá). Emerson tentou desviar e eu vi quando as balas eram cuspidas da pistola e sumiam incandescentes diante dos meu olhos como se apagassem chegando ao vidro da frente. Batemos na mureta da linha do metrô e, como por reflexo, Emerson lançou o carro em cima do bandido. Ele correu para a calçada e continuou atirando. O cheiro de pólvora era forte dentro do carro e uma fumaça nos inebriou. “Estamos mortos”! Pensei. O bandido continuava atirando e dessa vez nos carros de traz. Matou o motorista da Kombi que vinha a seguir, atirou em um Honda Civic, em outra família. Eu gritei: “Ele não quer o carro! Emerson, corre!!! ” O Emerson saiu em alta velocidade enquanto olhávamos se estávamos sangrando. Chegamos a uma patrulha na linha amarela e relatamos o acontecido. O policial estava sozinho e chamou outros pelo rádio. Heroicamente saiu ao encontro dos três que atiravam sem parar em quem passasse . Eles tinham ordem do comando para barbarizar os civis, pois um deles havia sido morto por policiais no dia anterior (viu ? eles pressionam o Estado, não que eu concorde, longe de mim!). Seguimos para casa em choque. Eu pensava: “É assim que se morre. Devemos estar estirados no chão mas em nossas mentes achamos que estamos vivos. Onde estarão os anjos?” Seguimos para o condomínio onde morávamos. Saímos do carro e procurávamos os buracos de bala.Tiramos as roupas e fraldas do bebê Isaac de 9 meses. O viramos de cabeça para baixo. Olhamos uns aos outros milimétricamente à procura de furos de bala. Estávamos livres. Procuramos no carro os furos, não havia nenhum. Enfim eu disse: “Sobrevivi…” Não era a primeira experiência.Vou contar outras a vocês, como a de quando chegávamos em casa na Penha e fomos rendidos por 4 homens com metralhadoras e pistolas. Metralhadoras das chamadas Macaquinhas, pequenas e fáceis de levar em carro de passeio. Passaram a pistola pela cara do Emerson, desceram por todo o corpo dele, passavam o cano da pistola nele para revistá-lo e levarem nosso carro. Levaram tudo. Depois devolveram. Conversei muito ao telefone com eles, preguei para todos. Descobri que eram desviados. Tenho inúmeras experiências de sobrevivência no Rio, em Belém, em vários lugares. Mas tenho também em minha Igreja e em meu Estado famílias enlutadas.Casos de homens de Deus e jovens santos, cheios de Deus que foram executados.Ou soterrados. Além da violência, e a falta de vontade política, somos conformados dizendo: “O Mundo jaz no maligno!! Aleluia!! Temos que morrer mesmo assim, soterrados, assassinados, torturados porque Jesus vai voltar….” Que mente derradeira a da Igreja que assim pensa. O Espírito Santo está sobre a Terra e habita a Igreja!!! O mesmo mundo que jaz no maligno tem tachas de homicídios bem menores na França ou na Bélgica, onde o povo vai pra rua e grita!!! Ou será que nós crentes estamos tão misturados com a inércia e a ignorância que não temos o que pensar ? O que dizer? Ou não podemos protestar porque na ultima eleição recebemos dentaduras ou recursos para trazermos nossos cantores evangélicos em nossas Igrejas? Ou será que isso não é problema nosso se as crianças de nossa comunidade estão fazendo fila para entrar para o trafico, enquanto não temos trabalhos sociais? “Ah! é verdade…deixemos isso para o Afro Reague, que aliás, pode nos dar aulas de cidadania.” Será que vamos seguir votando sistematicamente em candidatos evangélicos sem cobrá-los de suas responsabilidades? Sem pesquisarmos no Google quantos processos ou quantas leis eles aprovaram e fizeram valer? Eu estou exausta de fazer campanhas e depois delas ser ignorada e muitas vezes nem atendida pelos nossos “santos evangélicos” elegíveis. São poucos os parceiros que eu tenho e não preciso citá-los porque os que fazem valer o cargo que ocupam, vocês já conhecem e não precisam se defender. Suas obras falam por si. E quanto a nós? O grupo Rebanhão cantava “Quantos Chico Mendes ainda vão morrer?” Essa nossa geração perguntaria: “ Quem foi Chico Mendes?” Nossos Lideres fazem pressão politica para que a placa que indica como chegar na igreja seja colocada na rua apontando a direção, ou para que um monumento à Bíblia seja erguido na praça da cidade. NINGUEM LEMBRA DOS ÓRFÃOS!!! As viúvas apodrecem nos barracos, com fome, ou morando num puxadinho de favor.Será que os nossos representantes vão seguir firmes? Ou vão sumir das Igrejas por mais 4 anos? Por nossa vez temos que deixar de desrespeitar os eleitos, vaiá-los ou ridicularizá-los. Não é essa a educação que Cristo nos sugere. Antes, ao invés de vaiá-los ou xingá-los, deveríamos responder nas urnas. Pense! Ouça o Espírito Santo, estude, preste à atenção, não se deixe manobrar. Não seja ingênuo.Vote, grite! Acorde! Seja! Reclame! Não se conforme! Precisamos de respostas para os nossos irmãos vitimas das chuvas: Quando? Como? Vamos fazer como o bom samaritano que enfiou a mão no bolso. Eu estou disposta. E você? Se o Estado quiser, fará. Mas precisa ser antes da Copa, porque se esperarmos a Copa, tudo virará grama, cerveja e Madona. E a bola? A bola será a cabeça das crianças do morro do Bumba nos pés do Estado.
Com Temor em Cristo Fernanda Brum
Veja Vídeo da Favela Mandela de Pedra Manguinhos Rio de Janeiro À 30 minutos da minha casa http://riodepaz.typepad.com/.a/6a010535f229c6970c01347fe3a923970c-pi
Posted by Débora Branquinho in Fernanda Brum, Geral, Missões on 04 24th, 2010 http://www.profetizandoasnacoes.com.br/blog/2010/04/24/sobrevivi
Com Temor em Cristo Fernanda Brum
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